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Após recorde histórico, consumo de etanol deve recuar no Brasil em 2025

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Crescimento no mercado de combustíveis e importância das políticas públicas

O mercado brasileiro de combustíveis deve continuar em expansão no curto prazo, com destaque para o aumento da demanda por óleo diesel, etanol e gás liquefeito de petróleo (GLP). A projeção consta em estudo técnico da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME). Segundo o levantamento, o cenário reforça a relevância das políticas públicas conduzidas pelo MME, que visam garantir a segurança energética, a estabilidade no abastecimento e a sustentabilidade ambiental.

Boas expectativas para a safra de cana-de-açúcar e novos projetos de etanol de milho

A EPE indica perspectivas positivas para a safra de cana-de-açúcar 2025/26, especialmente diante da manutenção da atratividade do açúcar no mercado internacional. Paralelamente, diversos novos projetos para a produção de etanol a partir do milho devem entrar em operação nos próximos anos, sustentando a oferta do biocombustível no país.

Relação entre preços do etanol hidratado e da gasolina em queda

Em 2024, a relação entre os preços do etanol hidratado e da gasolina do tipo C é considerada favorável em alguns estados brasileiros. No entanto, esse número é inferior ao registrado no ano anterior. Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a média nacional da relação está em 68%, contra 65% em 2023.

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Leve alta no consumo de etanol hidratado no início de 2025

O consumo de etanol hidratado apresentou um crescimento de 3% nos meses de janeiro e fevereiro de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024. Apesar desse aumento pontual, as projeções indicam uma leve queda anual no consumo.

Previsões para o consumo de etanol hidratado e total

Embora 2024 tenha registrado um recorde histórico no consumo de etanol hidratado, totalizando 23,6 bilhões de litros, a EPE prevê uma redução de 5,4% em 2025, com a demanda atingindo 22,3 bilhões de litros. Em 2026, no entanto, é esperado um crescimento de 5,2%, alcançando 23,4 bilhões de litros.

Considerando o etanol total — somando as variantes hidratada e anidra —, o consumo deverá recuar 1,9% em 2025, totalizando 34,8 bilhões de litros. Para 2026, a projeção é de retomada do crescimento, com alta de 3,5%, alcançando 36 bilhões de litros.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Importações de Café pela União Europeia Enfrentam Queda em 2025, Aponta Análise de Mercado

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As importações de café pela União Europeia registraram uma desaceleração significativa nas últimas semanas, segundo dados da Comissão Europeia. Embora o início da safra 2024/2025 tenha mostrado embarques mais elevados, o acumulado geral deste ciclo está similar ao registrado no mesmo período da safra anterior (2023/2024), que já foi marcada por importações abaixo da média histórica.

De acordo com a analista de Inteligência de Mercado da Hedgepoint, Laleska Moda, esse recuo nas importações pode ser um sinal de enfraquecimento da demanda no mercado europeu. “No entanto, para uma análise mais precisa, é necessário acompanhar também os estoques da Federação Europeia de Café (ECF), que divulgará novos dados no final de maio”, afirma a especialista.

Oferta Restrita e Seus Efeitos nos Preços do Café

Laleska Moda explica que a menor oferta de café nos últimos meses, especialmente por parte dos dois maiores exportadores mundiais, Brasil e Vietnã, pode estar impactando o volume de importações da União Europeia. Os preços futuros do café também continuam a refletir essa incerteza, com o contrato de julho do café Arábica apresentando suporte em torno de 380 centavos por libra.

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Após embarques elevados em 2024, o Brasil viu seus estoques de café diminuírem no final do ano passado, com a maior parte da safra 2024/2025 já comercializada. Essa escassez tem limitado a oferta brasileira no mercado global, afetando diretamente as importações da União Europeia.

Redução na Participação do Brasil e Vietnã nas Importações

Outro dado relevante é a queda na participação dos grãos brasileiros nas importações da União Europeia a partir de janeiro de 2025. No Vietnã, que também é um grande exportador de café, a oferta foi mais limitada devido a estoques menores e à resistência dos produtores em vender o restante da mercadoria, após os preços do Arábica e do Robusta atingirem níveis recordes no início do ano.

Aumento da Diversificação nas Origens do Café

Um movimento interessante no mercado de café da União Europeia foi o aumento das importações de cafés provenientes da África Oriental, como Uganda e Etiópia. Esses países, que produzem variedades de Robusta e Arábica, têm ganhado destaque, refletindo a busca do bloco europeu por uma maior diversificação em sua oferta de café.

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Em 2025, o mercado de café da União Europeia permanece sob forte influência de fatores como a escassez de oferta, a flutuação de preços e a reconfiguração das origens do produto. As próximas semanas deverão trazer mais clareza sobre a continuidade dessas tendências, especialmente com a divulgação dos dados sobre os estoques de café da Federação Europeia de Café (ECF).

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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