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Mato Grosso alcança recorde histórico nas exportações de carne bovina em março

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Volume exportado atinge novo patamar no primeiro trimestre

Mato Grosso alcançou um volume recorde nas exportações de carne bovina em março de 2025. Segundo boletim semanal do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgado nesta segunda-feira (14), o estado embarcou 164,32 mil toneladas em equivalente carcaça (TEC) no acumulado do primeiro trimestre. Esse volume representa 20,63% das exportações nacionais no período.

Crescimento em relação ao ano anterior

O montante exportado representa um crescimento de 6,25% em comparação com o mesmo período de 2024, quando foram embarcadas 154,66 mil toneladas. O Imea atribui esse avanço a uma série de fatores econômicos e produtivos favoráveis ao mercado externo.

Fatores que impulsionaram as exportações

Entre os principais fatores que explicam o aumento das exportações estão a valorização do dólar, a maior disponibilidade de carne por parte dos frigoríficos e a retração da demanda no mercado interno. Segundo o Imea, esse cenário favoreceu a destinação da produção para o comércio internacional.

Receita também atinge valor recorde

Além do aumento no volume exportado, a receita obtida com as vendas externas também foi a maior já registrada para o mês de março. Foram gerados US$ 232,88 milhões, valor 28,76% superior ao arrecadado no mesmo mês de 2024. De acordo com o Imea, o resultado foi impulsionado por um aquecimento da demanda internacional por carne bovina brasileira.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Importações de Café pela União Europeia Enfrentam Queda em 2025, Aponta Análise de Mercado

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As importações de café pela União Europeia registraram uma desaceleração significativa nas últimas semanas, segundo dados da Comissão Europeia. Embora o início da safra 2024/2025 tenha mostrado embarques mais elevados, o acumulado geral deste ciclo está similar ao registrado no mesmo período da safra anterior (2023/2024), que já foi marcada por importações abaixo da média histórica.

De acordo com a analista de Inteligência de Mercado da Hedgepoint, Laleska Moda, esse recuo nas importações pode ser um sinal de enfraquecimento da demanda no mercado europeu. “No entanto, para uma análise mais precisa, é necessário acompanhar também os estoques da Federação Europeia de Café (ECF), que divulgará novos dados no final de maio”, afirma a especialista.

Oferta Restrita e Seus Efeitos nos Preços do Café

Laleska Moda explica que a menor oferta de café nos últimos meses, especialmente por parte dos dois maiores exportadores mundiais, Brasil e Vietnã, pode estar impactando o volume de importações da União Europeia. Os preços futuros do café também continuam a refletir essa incerteza, com o contrato de julho do café Arábica apresentando suporte em torno de 380 centavos por libra.

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Após embarques elevados em 2024, o Brasil viu seus estoques de café diminuírem no final do ano passado, com a maior parte da safra 2024/2025 já comercializada. Essa escassez tem limitado a oferta brasileira no mercado global, afetando diretamente as importações da União Europeia.

Redução na Participação do Brasil e Vietnã nas Importações

Outro dado relevante é a queda na participação dos grãos brasileiros nas importações da União Europeia a partir de janeiro de 2025. No Vietnã, que também é um grande exportador de café, a oferta foi mais limitada devido a estoques menores e à resistência dos produtores em vender o restante da mercadoria, após os preços do Arábica e do Robusta atingirem níveis recordes no início do ano.

Aumento da Diversificação nas Origens do Café

Um movimento interessante no mercado de café da União Europeia foi o aumento das importações de cafés provenientes da África Oriental, como Uganda e Etiópia. Esses países, que produzem variedades de Robusta e Arábica, têm ganhado destaque, refletindo a busca do bloco europeu por uma maior diversificação em sua oferta de café.

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Em 2025, o mercado de café da União Europeia permanece sob forte influência de fatores como a escassez de oferta, a flutuação de preços e a reconfiguração das origens do produto. As próximas semanas deverão trazer mais clareza sobre a continuidade dessas tendências, especialmente com a divulgação dos dados sobre os estoques de café da Federação Europeia de Café (ECF).

Fonte: Portal do Agronegócio

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