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Produtores devem adotar a Nota Fiscal Eletrônica a partir de fevereiro

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Começar a valer partir do próximo dia 3 a obrigatoriedade de emitir a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) para suas operações internas. A obrigatoriedade vale para todo o Brasil. Todos os produtores rurais terão que adotar a NF-e, independentemente do faturamento nas operações internas. entretanto, para os produtores que tiveram receita superior a R$ 360.000,00 em 2023 ou 2024, a obrigatoriedade entra em vigor já em 3 de fevereiro, enquanto que para os demais, a exigência será válida a partir de 2026.

A medida tem como objetivo modernizar a gestão fiscal, garantindo mais controle e facilidade nas operações do setor. O ajuste foi aprovado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que também estabeleceu o fim da utilização de notas fiscais modelo 4, comum entre os produtores rurais.

Essa mudança, que visa aumentar a transparência, segurança e controle nas operações fiscais, substituirá o modelo tradicional de notas fiscais em papel, como talões ou notas fiscais avulsas, trazendo uma série de benefícios e desafios para o setor rural.

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Para os demais produtores, a obrigatoriedade de emissão da NF-e começará apenas em 5 de janeiro de 2026. Porém, vale lembrar que, independentemente do faturamento, a NF-e já será obrigatória para todas as operações interestaduais a partir de 2025.

A NF-e é uma nota fiscal digital, registrada e armazenada eletronicamente, o que elimina a necessidade de papel e torna o processo de emissão mais eficiente. Além de facilitar a fiscalização e garantir maior precisão no recolhimento de impostos, a NF-e permite que os produtores registrem suas transações de forma ágil e rastreável, utilizando seu CPF e inscrição estadual.

A transição para a NF-e traz diversos benefícios para os produtores rurais. Ao garantir a formalização das transações, o produtor pode acessar benefícios como crédito rural, participação em programas de compras governamentais e, futuramente, o acesso à aposentadoria especial. Além disso, o processo eletrônico torna o controle fiscal mais eficiente, oferecendo maior segurança nas operações e facilitando o acesso a novos mercados.

Fonte: Pensar Agro

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Expectativas para a Safra 2025/26 no Centro-Sul: Estabilidade na Moagem e Aumento na Produção de Açúcar

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A StoneX, em sua quarta revisão para a safra 2025/26 (abril-março) no Centro-Sul do Brasil, manteve a previsão de moagem em 608,5 milhões de toneladas, representando uma ligeira queda de 2,1% em comparação à safra anterior. No entanto, a produção de açúcar deve apresentar um crescimento de 3,9%, atingindo 41,75 milhões de toneladas, a segunda maior marca da história dessa região, atrás apenas da safra 2023/24.

Expectativas de Moagem e Área Colhida

Embora a estimativa de moagem tenha se mantido estável, ajustes nas premissas de área colhida e produtividade indicam uma diminuição na área de cultivo de cana-de-açúcar. A área colhida para a safra 2025/26 deve ser de cerca de 7,79 milhões de hectares, apresentando uma queda de 200 mil hectares em relação à safra 2024/25. Essa redução é atribuída ao ritmo acelerado de renovações de canaviais e aos impactos das queimadas registradas entre agosto e setembro de 2024.

Em termos de produtividade, a expectativa para o TCH (toneladas por hectare) foi revisada para 78,1 ton/ha, uma ligeira melhora frente ao ciclo 2024/25, mas ainda abaixo da estimativa anterior, refletindo as condições climáticas do início do ciclo.

Produção de Açúcar e Perspectivas para o Mercado Global

A produção de açúcar, estimada em 41,75 milhões de toneladas, representa um crescimento significativo de 3,9% em relação ao ciclo anterior. Esse aumento coloca a safra 2025/26 como a segunda maior da história, superada apenas pela safra de 2023/24, que alcançou 42,425 milhões de toneladas. As exportações brasileiras de açúcar também devem crescer, alcançando cerca de 32,6 milhões de toneladas, com o pico das vendas projetado para o período de maio a outubro de 2025.

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Cenário do Etanol: Desafios e Oportunidades

O mercado de etanol para a safra 2025/26 apresenta um cenário de maior competitividade com a gasolina, o que pode impactar a produção do biocombustível. A previsão é de uma queda de 1,3% na produção de etanol, que deverá totalizar 34,5 milhões de metros cúbicos, devido à redução do mix açucareiro e à queda na moagem. Contudo, a introdução de etanol de milho poderá amenizar a situação, com a produção de etanol de milho alcançando um aumento significativo de 19,6%, totalizando 9,8 milhões de metros cúbicos.

Além disso, a aprovação do aumento na mistura de anidro na gasolina pode impulsionar a demanda pelo etanol, embora o prazo de implementação ainda seja incerto. As usinas de etanol de milho da região Centro-Sul, especialmente em Mato Grosso, deverão contribuir para o aumento da produção do biocombustível, com novas unidades previstas para iniciar operações até o final de 2025.

Perspectivas para a Região Norte-Nordeste

Em relação à safra 2025/26 na região Norte-Nordeste (NNE), a estimativa inicial é positiva, com uma projeção de moagem de 59,18 milhões de toneladas, um aumento de 3% em relação à safra 2024/25. A produtividade também deve crescer, com o TCH estimado em 62,8 ton/ha, refletindo as condições climáticas favoráveis durante o trimestre de maior precipitação.

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O impacto da crescente produção de etanol de milho na região também será significativo, com novas usinas entrando em operação nos próximos anos. A expectativa é que o etanol de milho compense a queda na produção de açúcar e ajude a manter um mix açucareiro mais favorável na NNE.

Com base nas estimativas da StoneX, o ciclo 2025/26 para o Centro-Sul do Brasil e para a região Norte-Nordeste apresenta um panorama misto, com leve queda na área plantada e nos estoques de etanol, mas com crescimento expressivo na produção de açúcar. A introdução de etanol de milho e as expectativas de exportação de açúcar devem impactar o comércio global e o mercado de biocombustíveis, mantendo a indústria atenta às flutuações climáticas e às políticas energéticas.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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