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Collo de Mainha mantém viva a tradição do forró no DF e confirma agenda intensa nos festejos juninos de 2025

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Banda brasiliense com mais de 20 anos de estrada celebra o forró como identidade cultural e resistência nordestina no coração do Brasil

 

Com duas sanfonas no peito, zabumba marcando o compasso e o triângulo ecoando memórias, a banda Collo de Mainha é uma das mais importantes representantes do forró tradicional no Distrito Federal e Entorno. Em 2025, o grupo celebra mais de duas décadas de atuação com uma agenda repleta de apresentações nos principais arraiás e festas juninas da região.

Registrada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e com sede em Brasília, a Collo de Mainha nasceu em março de 2003 e, desde então, construiu uma trajetória marcada pelo respeito às raízes da música nordestina. Originalmente batizada de “Colo de Menina”, a banda adaptou o nome ao atual após identificar um registro pré-existente — mudança que, no entanto, não alterou a essência: levar o forró pé-de-serra para todos os cantos, com afeto, autenticidade e paixão.

 

Tradição e presença marcante nos festejos juninos

A Collo de Mainha é figura carimbada nos eventos culturais e religiosos do DF, especialmente durante o mês de junho. Com formação clássica — duas sanfonas, zabumba, triângulo e vozes marcantes —, o grupo valoriza tanto as composições autorais quanto os clássicos do forró, xote, baião, chamego e sertanejo raiz. É música que pulsa memória e embala multidões.

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Os festejos juninos, recentemente reconhecidos como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil (Lei nº 14.555/2023), também fazem parte da Política Cultural do DF (Decreto nº 42.315/2021), e a Collo de Mainha contribui ativamente para manter essa chama acesa. Seja na Casa do Cantador, na Casa do Maranhão ou nos circuitos populares de cidades como Ceilândia, Taguatinga, Gama e Santa Maria, a banda transforma cada palco em um espaço de celebração da identidade nordestina.

 

Obras autorais e presença digital

A autenticidade do grupo também está nas plataformas digitais. Entre os trabalhos disponíveis, destacam-se:

“Nós temos investido nas músicas autorais, como ‘Veneno’, ‘Sou Eu’ e ‘Me Leve’. É muito especial ver o público cantando junto e se identificando com aquilo que criamos com tanta verdade”, afirma Rodrigo Falaschi, sanfoneiro e vocalista do grupo.

Idealizador da banda e coautor das faixas, Cacá Silva reforça a importância de manter a cultura em movimento: “A música autoral é a nossa maneira de dizer que tradição e inovação andam juntas. É escuta, é estrada, é o povo falando por meio da gente.”

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Formação atual da banda

  • Rodrigo Falaschi – Sanfona e Voz
  • Wellington – Sanfona
  • Davison Batista – Triângulo e Voz
  • Wallyson Brito – Zabumba e Voz

Juntos, os músicos garantem o equilíbrio entre técnica refinada e emoção genuína, entregando ao público uma experiência que vai além do entretenimento — é encontro, é raiz, é resistência.


Agenda de shows – Junho 2025

  • 13/06 (sexta-feira), 19h
    Paróquia Santo Antônio – QNM 29 Conj. K, Ceilândia Sul
    🎫 Entrada gratuita
  • 15/06 (domingo), 19h
    Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Rua 48, nº 450, São Sebastião/DF
    🎫 Entrada gratuita
  • 21/06 (sábado), 20h30
    Clube Naval de Brasília – Setor de Clubes Sul
    🎫 Ingressos: R$ 50,00 (Sympla ou Secretaria do Clube)
  • 29/06 (domingo), 19h
    Arraiá de São Pedro – INCRA 9, Ceilândia/DF
    🎫 Ingressos no local: R$ 50,00

Reconhecimento institucional

A Collo de Mainha é cadastrada no SISCULT, sistema da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF, e segue as diretrizes do reconhecimento do forró como Patrimônio Cultural Imaterial pelo IPHAN, oficializado em 9 de dezembro de 2021.

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ECA 35 anos: Sejus reforça compromisso com a proteção integral de crianças e adolescentes

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Responsável pelas políticas públicas voltadas à infância e adolescência no DF, Secretaria de Justiça e Cidadania destaca avanços e ações de proteção integral no aniversário do Estatuto, celebrado em 13 de julho

Neste mês de julho, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 35 anos de sua promulgação. Considerado um marco fundamental na consolidação dos direitos das crianças e adolescentes no Brasil, o ECA estabeleceu uma nova forma de enxergar e garantir a proteção integral desse público, reconhecendo-os como sujeitos de direitos e assegurando-lhes prioridade absoluta nas políticas públicas.

No Distrito Federal, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) é o órgão responsável pelas políticas públicas voltadas à infância e adolescência, por meio da Subsecretaria de Políticas para Crianças e Adolescentes (SUBPCA). A pasta reafirma seu compromisso com os princípios do Estatuto, atuando de forma intersetorial na formulação e implementação de ações voltadas à promoção da cidadania, ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários e ao enfrentamento de todas as formas de violência contra crianças e adolescentes.

A data foi celebrada neste domingo, 13 de julho. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou a importância do ECA. “O Estatuto representa um avanço fundamental na luta pelos direitos das crianças e adolescentes. Celebrar seus 35 anos é reforçar o compromisso de todos – Estado, família e sociedade – em proteger o futuro das nossas crianças”.


Plano Distrital pela Primeira Infância

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Uma das ações mais emblemáticas da atual gestão é a implementação da segunda edição do Plano Distrital pela Primeira Infância (2023–2032), lançado em parceria com a Secretaria de Educação (SEE-DF). O documento, construído de forma colaborativa, com a participação de cerca de 1.500 crianças e de diversos profissionais da educação e da rede de proteção, contém propostas e ações voltadas à garantia dos direitos de bebês e crianças.


Implementando os direitos do ECA no DF

Entre as principais iniciativas está o Programa Criança Protegida, que capacita profissionais da rede de proteção — como assistentes sociais e agentes de segurança — para identificar e prevenir situações de violência, além de orientar o atendimento adequado em casos de abuso e negligência.
A Sejus também tem reforçado os Conselhos Tutelares, oferecendo suporte técnico, capacitações e melhorias estruturais. Em 2024, os 44 conselhos do DF realizaram mais de 60 mil atendimentos — uma média de 200 por dia — evidenciando sua importância na proteção infanto-juvenil.

Outro destaque é a política de acolhimento institucional e familiar, voltada a crianças afastadas temporariamente de seus lares por medida protetiva. A ação visa o retorno seguro ao convívio familiar ou, quando necessário, o encaminhamento para o apadrinhamento afetivo, criando novos vínculos de cuidado e proteção.

Combate à violência

A Secretaria também mantém atuação firme no enfrentamento às diversas formas de violência, com campanhas de conscientização, educação preventiva e garantia de acesso à orientação jurídica e acolhimento especializado para vítimas e suas famílias.

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Nesse contexto, o Centro Integrado 18 de Maio é referência no atendimento humanizado a vítimas de violência sexual. Com estrutura especializada e escuta qualificada, o local realizou, em 2024, 249 atendimentos e cerca de 1.200 encaminhamentos, promovendo proteção e suporte contínuo.

As ações da Secretaria incluem ainda campanhas, blitz educativas, eventos comunitários e palestras em escolas, com foco na prevenção ao abuso sexual, ao trabalho infantil e a outras violações de direitos.


Atuação integrada

A atuação intersetorial é uma marca da Sejus, que articula esforços com secretarias como Educação, Saúde e Desenvolvimento Social, além de Conselhos Tutelares e o Poder Judiciário. Essa integração garante respostas rápidas e efetivas diante de situações de risco, fortalecendo a rede de proteção no DF.

Canais de denúncias

•Ligue Cisdeca, número 125 – recebe denúncias de violação de direitos de crianças e adolescentes por meio do Sistema de Denúncias de Violação dos Direitos de Crianças e Adolescentes (CISDECA).

•Centro Integrado 18 de Maio – casos que envolvam exploração sexual de crianças. Localizado na (307/308 Sul). Contatos: 2244-1512/2244-1513 / Celular (61) 98314-0636/ E-mail: [email protected]

•Disque 100 – para casos de violações de direitos humanos, o disque 100 é um dos meios mais conhecidos. Aliás, as denúncias podem ser feitas de forma anônima para casos de violações de direitos humanos.

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