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UFPA vence maratona nacional de computação

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A Universidade Federal do Pará (UFPA), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), agora também é referência em soluções inovadoras para a segurança pública. Um grupo de estudantes da Faculdade de Computação da UFPA foi premiado na 1ª Maratona Nacional Hackathon,competição nacional de desenvolvimento de sistemas promovida pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública. 

A equipe paraense apresentou o projeto “Sistema Integrado de Recuperação e Rastreamento Alô Polícia”e foi a vencedora da categoria Sistema de Rastreamento de Objetos Roubados em primeiro lugar. 

A conquista dos estudantes é fruto de uma parceria entre UFPA, por meio do Programa de Mestrado em Segurança Pública, e a Polícia Civil do Pará (PCPA). “Esta ideia do projeto foi, na verdade, uma aglutinação de tudo o que a gente já tinha produzido anteriormente, tanto de projetos de pesquisa quanto de extensão. A maioria de nós já estagiou na Polícia Civil e já fez projetos com o Ministério Público, por exemplo. Então, a gente já tinha uma certa familiaridade com a área da segurança pública e já conhecia também um pouco dos problemas que surgem nela”, conta Sainy Gabriel, estudante que integrou a equipe premiada. 

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Sainy e seus colegas ouviram falar da competição pela primeira vez no Laboratório de Segurança e Criptografia Aplicada (LabSC), do Instituto de Ciências Exatas e Naturais (Icen), ainda em outubro de 2024. Os alunos integrantes do laboratório inscreveram vários grupos na maratona, mas apenas um foi selecionado para a última fase do Hackathon: a equipe formada pelos discentes Sainy Gabriel, João Samuel, Kim de Lima e Fantiny dos Santos, graduandos dos cursos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação, e pelo mestrando Manoel Pimenta, que, além de mestrando, também é escrivão da PCPA. 

Recuperação de objetos e segurança pública – Segundo Sainy, o aplicativo desenvolvido pela equipe busca facilitar um grande desafio logístico para a segurança pública: o rastreamento e a recuperação de objetos roubados. A título de exemplo, o Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2024) aponta uma taxa de roubos e furtos de aparelhos de 461,5 em 100 mil habitantes no Brasil, em 2023; já no estado do Pará, foram documentados 22.820 furtos e 29.569 roubos de celulares no mesmo ano. A taxa de recuperação desses aparelhos, no entanto, é baixa, principalmente em nível estadual: os dados mais recentes da PCPA documentam apenas 5.418 aparelhos recuperados no estado em 2024. 

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Fantiny conta que o Sistema “Alô Polícia” conecta os cidadãos à Polícia Civil por meio de duas interfaces: uma mobile, utilizada pelo cidadão, via celular, e uma interface web, utilizada pelo policial, via computador. A partir delas, as informações coletadas (por exemplo, fotos, descrições etc.) são enviadas a um servidor que permite o armazenamento e viabiliza o cruzamento dos dados de forma segura. “O aplicativo mobile é um chatbotque permitecadastrar os seus objetos de forma fácil e eficiente. Então, se esse objeto eventualmente for roubado ou furtado e a polícia recuperá-lo, o policial consulta os dados do objeto na interface web, e o sistema notifica o cidadão proprietário do objeto por e-mail (utilizando o endereço informado pelo usuário durante o cadastro). Assim, o cidadão pode ir buscá-lo na delegacia em que o objeto recuperado se encontra”, explica a discente. 

De acordo com o edital do evento, ideias inovadoras apresentadas durante a Maratona podem ser integradas ao Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp).  

 

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Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secretaria de Educação Superior (Sesu) e da UFPA 

Fonte: Ministério da Educação

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EDUCAÇÃO

Ações do Ministério da Educação reforçam a literatura infantil

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O Dia Nacional do Livro Infantil é comemorado na sexta-feira, 18 de abril. A data celebra os diversos autores brasileiros que atuam na literatura infantil. Além disso, busca o incentivo da leitura pelas crianças desde a primeira infância para despertar o seu interesse e gosto pela leitura, desenvolver a sua imaginação, a criatividade e a capacidade de expressão 

Por meio do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) Educação Infantil, o Ministério da Educação (MEC) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) adquirem e entregam obras da literatura infantil para crianças de escolas públicas de todo país. A principal política pública de distribuição de livros no Brasil está levando 13.995.119 exemplares de literatura infantil a escolas públicas que atendem crianças da creche e pré-escola. As obras fazem parte de um acervo que será usado por alunos de 87.226 escolas, com investimento superior a R$ 98 milhões.  

A partir de 2023, o PNLD Literário começou a fazer parte do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA), programa criado com a finalidade de garantir o direito à alfabetização das crianças brasileiras até o final do 2º ano do ensino fundamental e focado na recuperação das aprendizagens das crianças do 3º, 4º e 5º ano afetadas pela pandemia. A inciativa também tem o intuito de implementar ações que fortaleçam o desenvolvimento das crianças desde os primeiros anos na escola.    

A literatura infantil é fundamental para proporcionar um ambiente lúdico e criativo que estimule a imaginação, promova a socialização e o respeito mútuo por meio do compartilhamento de histórias, e desenvolva habilidades de escuta, interpretação e expressão oral. 

Nesse sentido, as ações do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA), conta com os Cantinhos da Leitura, espaços criados nas escolas para fomentar ambientes agradáveis e estimulantes que promovam o contato direto das crianças com os livros.  Até março de 2025, mais de R$ 180 milhões foram investidos na instalação de 38 mil novos Cantinhos da Leitura nas salas de aula de 1º e 2º ano do ensino fundamental em escolas de todo o Brasil. 

Projeto No Distrito Federal, o Centro de Educação Infantil (CEI) Gavião desenvolve desde 2018, o projeto Pique-Livros, que busca aproximar a escola e a comunidade, democratizar o acesso ao livro, à leitura e à literatura, além de promover a valorização da cultura popular e fomentar a formação de mediadores de leitura em toda comunidade escolar. A iniciativa foi criada por uma professora, em 2018, a partir da percepção da necessidade de promover o acesso à literatura para a comunidade, crianças e jovens. 

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O projeto trabalha todos os eixos transversais do currículo e são as crianças que escolhem seus livrinhos. A escola convida contadores de história e autores de literatura infantil que participam do projeto. São desenvolvidas atividades como hospital do livro, espaços de leitura com cestas de livros, lanche coletivo, exposição de atividades e oficinas diversas. Na educação infantil, os professores trabalham todos os campos de experiências por meio das brincadeiras e das vivências.   

A diretora da escola, Alice Gollo, acredita no poder transformador da literatura na educação infantil. “O Projeto Pique Livros fortalece os vínculos afetivos, valoriza a identidade das crianças, desperta a imaginação e favorece o letramento de forma leve e prazerosa. Com ele, as crianças têm a oportunidade de explorar histórias, vivenciar personagens e construir sentidos a partir das suas próprias experiências”, conta. 

Mais do que formar leitores, destaca Gollo, o projeto ajuda a formar crianças mais seguras, criativas e conectadas com o mundo ao seu redor. E, acima de tudo, reforça os laços entre escola, família e criança, tornando o processo educativo mais humano, afetivo e cheio de significado”, observa. 

A diretora comemora que neste ano a escola conta na equipe docente com a presença da professora Aline Nascimento Freitas, que possui dois livros publicados pela Editora Hanoi Kids: O sumiço do Rei Sol e Nina e a Joaninha: os mistérios do tempo. “A sua prática pedagógica aliada à experiência de escrever enriquecem o ambiente escolar, oferecendo abordagens inovadoras e cativantes para trabalhar a linguagem, diz. 

Para Aline Freitas, a literatura, por si só, já é uma ferramenta incrível de desenvolvimento da imaginação e da criatividade. Por meio dos livros e das histórias nos relacionamos com elementos que estão dentro e fora de nós, ampliando nosso reportório. E na infância, essa experiência de ler e ouvir histórias é ainda mais rica, pois nos ajuda a conhecer o mundo e aprender muitas coisas”, ressalta. 

Dia Mundial do Livro Na próxima quarta-feira, 23 de abril, comemora-se o Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais. A data foi escolhida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 1995, para celebrar o livro, incentivar a leitura, homenagear autores e refletir sobre seus direitos legais.   

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Considerado um dos maiores programas do mundo de distribuição gratuita de livros, o Programa Nacional do Livro Didático em 2024 contou com recursos de R$ 2,1 bilhões, para avaliação pedagógica e compra de livros entregues nas escolas públicas da educação básica.  Foram distribuídos pelo programa 194,6 milhões de obras e materiais didáticos, beneficiando mais de 31 milhões de estudantes.    

O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB) e em conjunto com o FNDE, executam o Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD).  A trajetória para que os livros cheguem aos estudantes começa com a construção de um edital, que passa por uma audiência pública para garantir um processo democrático. Uma vez que o edital é aprovado e publicado, as editoras fazem a produção dos materiais que serão submetidos e que passarão por avaliação pedagógica, em ação coordenada pela SEB. A referida análise dura até quatro meses e é composta por equipes de professores de diferentes regiões do Brasil, selecionados entre os inscritos da Plataforma PNLD Avaliação. 

PNLD O Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) é o mais antigo dos programas educacionais brasileiros. Ele é voltado à distribuição de obras didáticas aos estudantes da rede pública de ensino e teve seu início em 1937, como Instituto Nacional do Livro (INL). No ano de 1985, passou a ser chamado pelo seu nome atual.   

 As ações de execução do PNLD, atualmente, são regidas por meio do Decreto nº 9.099, de 2017. De forma sistemática, regular e gratuita, ele avalia e disponibiliza obras didáticas, pedagógicas e literárias (entre outros materiais de apoio à prática educativa) às escolas públicas de educação básica das redes federais, estaduais, municipais e distritais e às instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos e conveniadas com o Poder Público.  

 O programa é dividido em oito etapas: inscrição das obras pelas editoras, avaliação pedagógica, habilitação das obras, escolha, negociação, aquisição, distribuição para as redes estaduais e municipais, monitoramento e avaliação. O MEC, em cooperação com o FNDE, publica editais referentes aos processos de aquisição de materiais didáticos para atendimento das etapas de educação básica, de forma alternada. 

 

 Assessoria de Comunicação do MEC

Fonte: Ministério da Educação

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