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Meio Ambiente

Brasília Ambiental avança nas ações que visam estudo e monitoramento das capivaras

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UCB foi instituição selecionada para somar, com Instituto, nesta ação

 

O Instituto Brasília Ambiental deu mais um passo nas ações que visam o Estudo de Monitoramento e Proposta de Manejo de Capivaras e Carrapatos no Lago Paranoá. Saiu nesta segunda-feira, 30/9, o resultado final do edital do chamamento público nº 13/2024, do Instituto, que visava selecionar organização da sociedade civil para executar o estudo. A instituição vencedora foi a Universidade Católica de Brasília (UCB). O estudo será desenvolvido em três anos. Tem custo total de R$ 1,5 milhão, sendo R$ 500 mil por ano.

O Presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destaca a importância dessa iniciativa. “Esse estudo, que dá sequência a um trabalho inicial da Sema, é de grande importância pois vai permitir que, baseado em dados, possamos decidir pela melhor estratégia de manejo ou não das capivaras do Lago Paranoá. E, acima de tudo, desenvolver educação ambiental para que população e capivaras possam ter a melhor e mais saudável convivência possível”.

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De acordo com o gerente de fauna silvestre do Instituto, Rodrigo Santos, os próximos passos consistem em fazer a análise dos documentos de habilitação da instituição vencedora, e, na sequência, construir o Plano de Trabalho e assinar do Termo de Colaboração, que é o firmamento da parceria em si. ”A ideia é que formemos uma Comissão, com membros das Secretarias de Meio Ambiente (Sema) e de Saúde (SES), porque é um trabalho que entendemos precisa ser conjunto do Brasília Ambiental com esses dois órgãos”, explica o gerente.

Ampliação – Santos esclarece que o estudo, que, inicialmente, tratou do levantamento e do monitoramento da população de capivaras no Lago Paranoá, será ampliado. “A proposta é ampliar e abarcar outras vertentes de pesquisa, como o Estudo da Viabilidade Genética, cujo objetivo será inferir sobre a proporção da variação genética devida às diferenças entre grupos e dentro de cada grupo de capivara, bem como verificar as relações de parentesco entre indivíduos”, explica.

 

Segundo ele, o objetivo desse novo estudo é avaliar se as populações são geneticamente diferenciadas, com fluxo gênico limitado entre as microbacias hidrográficas da região. “A resposta a essa pergunta permitirá avaliar se, inclusive, é possível realizar o manejo de populações na orla do lago Paranoá, ou seja, se retirar indivíduos do local é uma estratégia viável”, esclarece.

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Mas não para por aí. A educação ambiental também fará parte do escopo do projeto. O foco das ações desse eixo deve ser a conservação de fauna silvestre, a convivência pacífica com capivaras, zoonoses, medidas de controle de carrapatos, manejo ambiental, bem como medidas preventivas individuais, calcadas nos termos da abordagem integrativa de Saúde Única, que envolve a conexão entre a saúde humana, animal e do meio ambiente.

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Meio Ambiente

Projeto “Raízes do Amanhã” promove uso sustentável de espécies nativas do Cerrado em Brasília

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Iniciativa visa capacitar pequenos produtores e fortalecer economia local com base na biodiversidade; Sema-DF e “Plantas para o Futuro” são parceiros



O potencial econômico e ambiental da flora nativa do Cerrado ganhou destaque em uma ação do projeto “Raízes do Amanhã: Espécies Nativas de Valor Econômico”, realizada nesta sexta-feira (27/6), no gramado da 115 Norte. A iniciativa, do Instituto Desponta Brasil, busca capacitar pequenos produtores rurais, comunidades e estudantes para o manejo e cultivo dessas espécies, com o objetivo de diversificar a produção agrícola e gerar renda no Distrito Federal.

O evento de apresentação contou com a presença do secretário de Estado do Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes, e do presidente Instituto Desponta Brasil, Kadmo Côrtes. Também estiveram presentes Vera Rauber Coradin, prefeita da quadra 115, e os pesquisadores Lídio Coradin e Julcéia Camilo, do projeto “Plantas para o Futuro”, que atua em parceria com o “Raízes do Amanhã”.

O objetivo principal do “Raízes do Amanhã” é fomentar o uso sustentável da vasta biodiversidade brasileira como uma alternativa estratégica para a agricultura e o desenvolvimento de novos negócios. A proposta busca fortalecer a segurança alimentar e promover a resiliência do setor produtivo frente aos desafios das mudanças climáticas.

“O projeto ‘Raízes do Amanhã’ nasceu com o objetivo de aproximar todos os estudos do Brasil de suas regiões administrativas, especialmente no Cerrado. É a divulgação de um projeto que se baseia em mais de 40 anos de pesquisas e saberes acumulados sobre nossa flora nativa”, afirmou Kadmo Côrtes, diretor responsável pelo projeto e presidente do Instituto Desponta Brasil, ressaltando a base de conhecimento que sustenta a iniciativa.

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O secretário Gutemberg Gomes destacou a importância da participação comunitária e o impacto econômico do projeto. “Este projeto é de extrema importância, mostrando a riqueza do Cerrado, com palestras e encontros com agricultores familiares. Ele vai ao encontro da agenda ambiental do Distrito Federal, gerando tanto o aproveitamento de espécies regionais quanto um ganho financeiro direto para pequenos produtores e agricultores, aumentando a renda individual e coletiva do DF”, detalhou Gomes.

A iniciativa está alinhada com Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), contribuindo para o ODS 2 (Fome Zero e Agricultura Sustentável), ODS 13 (Ação contra a Mudança Climática Global) e ODS 15 (Vida Terrestre). Essas metas globais enfatizam a promoção de práticas agrícolas sustentáveis, a adaptação climática e a conservação da vida terrestre, pilares do projeto.

Para Lídio Coradin, coordenador da iniciativa Plantas para o Futuro, o projeto ‘Raízes do Amanhã’ é um passo crucial para o futuro do país. Ele defende que o verdadeiro valor das espécies nativas vai muito além da mera preservação.

“Nosso país tem um tesouro ainda subutilizado em sua flora nativa, com um potencial imenso para a alimentação, saúde e economia”, afirma Coradin. “Após anos de pesquisa, reafirmo que essas espécies são uma chave estratégica para a segurança alimentar e a resiliência climática do Brasil. O grande desafio, e o que projetos como o ‘Raízes do Amanhã’ e o ‘Plantas para o Futuro’ buscam, é conectar todo esse conhecimento científico com as mãos de quem cultiva, para que esse legado biológico se traduza em prosperidade para todos.”

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Como parte das atividades, o “Raízes do Amanhã” oferecerá uma série de oficinas de capacitação e atividades formativas com foco na agricultura sustentável, recuperação de áreas degradadas e criação de produtos derivados das nossas plantas nativas. As aulas estão programadas para ocorrer em locais como a Embrapa Hortaliças, a Universidade do Distrito Federal (UNDF) e Fazenda Malunga, com cronograma que se estende de 2 de junho até 8 de outubro de 2025.

O projeto é uma iniciativa do Instituto Desponta Brasil, com o apoio do projeto Plantas para o Futuro e do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) e EMATER. O fomento é da Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (Sema-DF).

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