BRASÍLIA

Meio Ambiente

Metodologia acelera definição de poligonal das UCs

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Brasília Ambiental publicou normativa sobre o assunto no DODF esta semana

 

O Instituto Brasília Ambiental publicou ontem, 24/9, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Instrução Normativa nº 25 que aprova o Roteiro Metodológico a ser utilizado para a elaboração de Estudos Técnicos para a consolidação de limites das Unidades de Conservação do Distrito Federal. Confira Aqui a íntegra da IN.

A superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon), do Instituto, Marcela Versiani, explica que essa Instrução Normativa traz o procedimento mais específico de como definir uma poligonal. “A gente já fazia alguns trâmites, mas acabava se perdendo um pouco no tempo, o processo começava, mas, por falta dessa metodologia, tinha que parar. Então, levavam anos para fazer um processo de definição de poligonal. Agora, com essa IN, vamos conseguir ter um prazo mais célere para poder definir certinho a poligonal, fazer o estudo técnico, consultar os órgãos do GDF que têm, de alguma forma, interface com a poligonal daquela unidade de Conservação, como Administrações Regionais, Terracap, Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Sedhu), entre outras”, explica.

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A superintendente detalha o processo. “A partir daí, esses órgãos se manifestam, a proposta de poligonal do governo é apresentada, em consulta pública, para a participação popular, e depois o documento é encaminhado para publicação. E é dessa poligonal que começamos a fazer o Plano de Manejo, porque hoje não fazemos Plano de Manejo de UC que não tem poligonal definida. Isso evita, inclusive, de perdermos energia, tempo em área que não vai ser protegida”, esclarece.

O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, ressalta que a definição clara das políticas das Unidades de Conservação propicia benefícios significativos ao DF. “Como, por exemplo, maior eficácia na gestão e fiscalização ambiental, prevenção de conflitos de uso do solo, fomento da sustentabilidade ambiental e segurança jurídica para a regularização fundiária. A IN 25 revela nossos esforços para a proteção mais efetiva de nossos recursos naturais”, afirma.

A Gerência de Regularização Fundiária (Geref) do Instituto, incumbida de elaborar os estudos técnicos, conforme previsto na IN, reforça que a Instrução tem como principal objetivo identificar, por meio de estudos técnicos e consulta públicas, a definição territorial apropriada para as UCs. “O intuito é assegurar que as políticas adotadas atendam, efetivamente, aos propósitos de preservação, uso sustentável e recuperação dos ecossistemas naturais, contribuindo assim para a conservação da diversidade biológica e a promoção do desenvolvimento sustentável”, salienta o gerente, William Neres de Araújo.

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Abordagem ampla – O gerente enfatiza ainda que a medida não se limita à solucionar os desafios decorrentes da falta de uma definição territorial para as UCs. “Pretende também o alinhamento e a harmonização com outras normas e leis pertinentes à regularização fundiária, incluindo além das áreas de proteção, os espaços públicos e privados sujeitos a normativas adequadas. Além disso, busca-se integrar de forma coordenada as leis de regularização urbana e rural, garantindo uma abordagem ampla e eficaz para todas as áreas envolvidas. Essa integração visa consolidar territorialmente nossas Unidades de Conservação, de forma mais eficiente e sustentável, promovendo a proteção ambiental e a ordenação adequada do território”, acrescenta.

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DISTRITO FEDERAL

Brasília Ambiental divulga documento inédito sobre acidentes com produtos perigosos no DF

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Plano de ação estabelece funções das instituições atuantes nas emergências ambientais com artigos químicos contaminantes

 

O Instituto Brasília Ambiental publicou na edição desta terça-feira (6) do Diário Oficial do Distrito Federal, o Plano de Ação de Emergência para Acidentes Envolvendo Produtos Perigosos (PAE/PPDF), que define as ações coordenadas a serem desencadeadas pelas instituições e entes públicos integrantes da Comissão Distrital do Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos (CD-P2R2) em eventos adversos e desastres envolvendo produtos perigosos na capital do País.

O Brasília Ambiental participa da Comissão Distrital como secretaria executiva e a representante da autarquia no grupo, a servidora Ana Caroline Oliveira explica que antes dessa publicação, quando acontecia algum acidente, cada órgão agia de forma discricionária. Agora, com as diretrizes definidas, cada responsável atua conforme está descrito no documento.

 

Segundo a vice-governadora Celina Leão, essa publicação é um importante passo na preparação dos entes do Distrito Federal para minimizar os danos sociais e ambientais decorrentes dos acidentes que envolvam produtos perigosos. “A partir do PAE, os diferentes órgãos do governo contam com direcionamento eficiente para atuarem rapidamente de modo coordenado, garantindo maior efetividade e o pronto atendimento em situações que exigem uma resposta rápida do poder público”, comentou a vice-governadora.

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“É como se fosse um manual para cada órgão saber o que fazer, em cada tipo de ocorrência, sejam elas de pequeno ou grande porte e como cada instituição deverá proceder, seguindo o plano de atendimento, agindo de forma coordenada” detalha o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer.

 

O plano foi elaborado com a participação de todos os órgãos que componentes da CD-P2R2 e, aprovado por unanimidade, em recente reunião conjunta. O documento traz detalhes como, por exemplo, a caracterização dos riscos, o fluxo de acionamento para cada porte de eventualidade e as competências de atuação específica dos órgãos respondedores. E, também, anexos de formulários do Sistema de Controle de Incidente (SCI).

A Comissão Distrital do Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos existe há oito anos e é presidida pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBM/DF). É composto por cerca de 20 órgãos e instituições que atuam de forma integrada, no atendimento de situações emergenciais com artigos químicos contaminantes, no território do DF.

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