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Lançamento de livro sobre Direito Regulatório marca primeiro ano de atuação do IBDRE

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Dividido em dois volumes, a obra reúne artigos escritos por alguns dos membros do IBDRE, com reflexões teóricas e práticas sobre problemas concretos da atualidade

 

O Instituto Brasileiro de Direito Regulatório (IBDRE) comemorou seu primeiro ano de atuação com o lançamento do livro “Direito Regulatório Brasileiro”, dividido em dois volumes, que reúne artigos de mais de 70 especialistas em Direito, Economia e Engenharia. A obra, publicada pela editora Lumen Juris, foi apresentada na noite de 27 de novembro, no auditório do Condomínio ÍON, em Brasília, em um evento que atraiu juristas, empresários e autoridades do setor regulador.

Coordenada por Conrado Gama Monteiro, André Portugal e Thiago Valiati, membros da presidência do Instituto, e organizada por Fernando Menegat e Iggor Gomes Rocha, da Diretoria Acadêmica, a publicação aborda desafios e soluções em setores estratégicos como energia, saúde, transporte e tecnologia. Prefaciado pelos professores José Vicente Santos de Mendonça (UERJ) e Flávio Amaral Garcia (FGV-Rio), o livro também conta com uma apresentação assinada por Rodrigo Pagani de Souza e Natasha Schmitt Caccia Salinas (FGV-Rio).

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Reflexões contemporâneas e temas de impacto

O primeiro volume explora tópicos como as restrições à autonomia das agências reguladoras federais, a constitucionalidade do Secex e o reequilíbrio de contratos de concessão de rodovias após tragédias climáticas. Já o segundo volume avança em debates sobre a regulação das apostas esportivas, o controle das grandes empresas de tecnologia e a proibição de cigarros eletrônicos, entre outros temas emergentes.

Para o presidente do IBDRE, Conrado Gama Monteiro, a obra representa um marco na busca por equilíbrio entre liberdade econômica e bem-estar social: “nossa missão é trazer debates sérios e baseados em evidências para melhorar o ambiente regulatório, contribuindo para o desenvolvimento do país.”

 

Destaque à diversidade e pluralidade

A diretora financeira do Instituto, Isadora De Biasio, autora de um artigo sobre o mercado de carbono, destacou a diversidade da obra, com a crescente representatividade feminina no setor: “é essencial reforçar a participação das mulheres no Direito Regulatório, um ambiente historicamente masculino. A obra conta com autoras brilhantes que são expoentes nesse campo e que ajudam a construir um setor mais diverso e plural.”

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Já o vice-presidente André Portugal celebrou a multiplicidade de perspectivas: “a variedade de autores reflete a heterogeneidade necessária para solucionar problemas complexos na regulação. Essa pluralidade é fundamental para o aprimoramento das políticas regulatórias no Brasil.”

 

Futuro promissor

O lançamento do livro também foi uma oportunidade para anunciar os próximos passos do IBDRE. Segundo Thiago Valiati, o Instituto planeja expandir sua atuação em 2025 com mais eventos, cursos e o ambicioso projeto de um Congresso Brasileiro de Direito Regulatório.

O evento foi encerrado com um coquetel e uma palestra magna, reforçando o papel do IBDRE como referência no debate regulatório nacional. Fundado em 2023, o Instituto já atua em 14 comissões temáticas, abordando setores como educação, saúde, infraestrutura e mercado financeiro, e promete seguir como um importante agente no aprimoramento das políticas regulatórias no Brasil.

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Provas digitais: Especialista em direito digital fala sobre o assunto

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Lei 13.709/2018 propõe o tratamento de dados em caso de processo judicial

 

Provas digitais vêm sendo cada vez mais utilizadas como mecanismo de defesa em processos judiciais relacionados a questões de banimento de conta, hacker e demais problemas que possam causar danos nos jogos eletrônicos.

Para Bruno Cassol, advogado especialista em direito gamer e digital, é necessário distinguir e separar em dois aspectos: Vestígio e evidências. “Provas digitais estão presentes em diversos campos do conhecimento, perpassando diversas áreas da tecnologia e também do Direito. Isso porque, a sua aplicabilidade se estende para muitas áreas e uma delas é a dos jogos eletrônicos e e-Sports. Essas provas possuem relevância, seja em âmbito de relações competitivas de times de DPOL, em âmbito de consumidor de um jogo”.

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) oferece a possibilidade de tratar os dados pessoais caso seja necessário a elaboração de processo judicial. “Essas informações são passíveis de serem exigidas pela empresa, seja por contato imediato, notificação extrajudicial, ou em uma última análise em ação de busca e apreensão. Em se tratando de uma ação de exibição de documentos que pode ser preparatória de uma ação principal, se torna útil saber as informações que estão em posse de quem administra o jogo para saber a visibilidade de provocar o judiciário em uma ação principal de reparação de danos”, explica Bruno.

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