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Deputado Wellington Luiz Propõe Banco de Dados para Registro de Condenados por Violência contra a Mulher no DF

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O deputado Wellington Luiz apresentou um Projeto de Lei (PL) que propõe a criação de um banco de dados para registrar informações de pessoas condenadas por violência contra a mulher no Distrito Federal. O PL n.º 843/2023 busca fortalecer o combate à violência de gênero e impedir a reincidência de agressores. A proposta estabelece a instituição de um banco de dados que abrangerá pessoas condenadas por crimes específicos contra a mulher, como feminicídio, estupro, estupro de vulnerável, lesão corporal, perseguição, violência psicológica e invasão de dispositivo informático.

No cadastro, constarão informações detalhadas, incluindo nome completo, filiação, data de nascimento, número do documento de identificação, endereço residencial, fotografia do identificado, grau de parentesco entre agente e vítima, e relação de trabalho entre agente e vítima.

A gestão das informações e sua atualização periódica ficarão sob responsabilidade do Poder Executivo. O acesso ao cadastro seguirá as disposições da Lei nº 4.990/2012, conhecida como Lei de Acesso à Informação do Distrito Federal.

De acordo com a justificativa apresentada pelo deputado, a violência contra a mulher é um fenômeno persistente no Brasil, com o país ocupando o 5º lugar no ranking mundial de feminicídios. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a violência contra a mulher como “qualquer ato de violência de gênero que resulte ou possa resultar em danos ou sofrimento físico, sexual ou mental”.

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“Diante do alarmante cenário de violência contra a mulher, este projeto visa não apenas registrar, mas também prevenir e coibir futuros casos. A criação deste banco de dados é um passo crucial para fortalecer as políticas de combate à violência de gênero no Distrito Federal, assegurando uma resposta efetiva e impedindo a reincidência dos agressores” , disse o Deputado Wellington Luiz.

Inicialmente o projeto tramita na Casa, pelas Comissões, depois segue para plenário. Após aprovação em dois turnos, segue para sanção do chefe do Executivo. Depois da publicação no Diário Oficial do DF (DODF), a lei entra em vigor imediatamente.

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Comissão Especial sobre Inteligência Artificial é instalada na Câmara, mas especialistas alertam: “Projeto é insuficiente e democracia está em risco”

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Instalada na Câmara dos Deputados, a comissão que analisará o PL da Inteligência Artificial reacende debate sobre os riscos da tecnologia à democracia. Especialistas defendem ajustes urgentes no texto para garantir transparência, proteção cidadã e integridade institucional
A Câmara dos Deputados instalou oficialmente nesta segunda-feira (20) a Comissão Especial que analisará o Projeto de Lei 2338/2023, voltado à regulamentação da inteligência artificial no Brasil. A medida representa um avanço institucional esperado há quase dois anos e marca o início de uma nova etapa no debate legislativo sobre o tema. Contudo, especialistas apontam que o texto em discussão é limitado e não contempla os riscos reais que a tecnologia representa para o processo democrático.
A comissão será presidida pela deputada Luísa Canziani (PSD-PR), com relatoria do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). O PL, originado no Senado a partir de uma proposta de juristas, foca principalmente na proteção do consumidor e no incentivo à inovação econômica. Para lideranças da sociedade civil e especialistas no tema, esse escopo é insuficiente diante da complexidade e do impacto social da IA.
“O que está em jogo não é apenas como empresas vão recomendar produtos ou otimizar serviços. Estamos falando de um risco concreto à integridade da informação, à confiança pública e à própria governabilidade democrática”, afirma Marcelo Senise, presidente do IRIA (Instituto Brasileiro para a Regulamentação da Inteligência Artificial), que acompanha de perto a tramitação da proposta. “O projeto precisa ser redesenhado com base na proteção à cidadania e à democracia como eixo central.”

Marcelo Senise

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