BRASÍLIA

Política

Projeto de Lei do deputado Wellington Luiz de Combate e Prevenção à Automutilação e Suicídio de Crianças e Adolescentes é aprovado na CLDF

Publicado em

O projeto prevê parcerias com empresas de conteúdos digitais e entrará em vigor após sanção do governador

 

O Projeto de Lei nº 387/2023, apresentado pelo deputado Wellington Luiz, que estabelece a Política Distrital de Combate e Prevenção da Automutilação e Suicídio de Crianças e Adolescentes no Distrito Federal, foi aprovado nos dois turnos na Câmara Legislativa. A iniciativa visa prevenir e reduzir os índices de suicídio nessa faixa etária, promovendo a saúde mental dos jovens. A implementação da política envolverá ações coordenadas entre as secretarias de Saúde, Educação, Desenvolvimento Social, Segurança Pública e outros órgãos competentes.

Entre as diretrizes, destacam-se ações de prevenção, identificação e atendimento precoce, capacitação de profissionais, campanhas de conscientização, acolhimento aos familiares, programas de saúde mental nas escolas e pesquisa sobre o tema.

 

O deputado Wellington Luiz ressalta a importância desse projeto diante do grave problema de saúde pública. “Trata-se de um tema complexo, que envolve diversos fatores e requer uma abordagem multidisciplinar e integrada para sua prevenção e tratamento. A implementação dessa Política Distrital permitirá a criação de uma rede de proteção e cuidado, visando identificar precocemente os casos de risco e oferecer um atendimento adequado e acolhedor às crianças, adolescentes e suas famílias”, disse o deputado.

Leia Também:  Doutora Jane realiza sessão solene em comemoração aos 17 anos da Lei Maria da Penha

O projeto também prevê parcerias com empresas de conteúdo digital, notificação compulsória de casos de violência autoprovocada e a criação do Fundo Distrital de Prevenção da Automutilação e Suicídio de Crianças e Adolescentes.

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

Política

Comissão Especial sobre Inteligência Artificial é instalada na Câmara, mas especialistas alertam: “Projeto é insuficiente e democracia está em risco”

Published

on

 

Instalada na Câmara dos Deputados, a comissão que analisará o PL da Inteligência Artificial reacende debate sobre os riscos da tecnologia à democracia. Especialistas defendem ajustes urgentes no texto para garantir transparência, proteção cidadã e integridade institucional
A Câmara dos Deputados instalou oficialmente nesta segunda-feira (20) a Comissão Especial que analisará o Projeto de Lei 2338/2023, voltado à regulamentação da inteligência artificial no Brasil. A medida representa um avanço institucional esperado há quase dois anos e marca o início de uma nova etapa no debate legislativo sobre o tema. Contudo, especialistas apontam que o texto em discussão é limitado e não contempla os riscos reais que a tecnologia representa para o processo democrático.
A comissão será presidida pela deputada Luísa Canziani (PSD-PR), com relatoria do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). O PL, originado no Senado a partir de uma proposta de juristas, foca principalmente na proteção do consumidor e no incentivo à inovação econômica. Para lideranças da sociedade civil e especialistas no tema, esse escopo é insuficiente diante da complexidade e do impacto social da IA.
“O que está em jogo não é apenas como empresas vão recomendar produtos ou otimizar serviços. Estamos falando de um risco concreto à integridade da informação, à confiança pública e à própria governabilidade democrática”, afirma Marcelo Senise, presidente do IRIA (Instituto Brasileiro para a Regulamentação da Inteligência Artificial), que acompanha de perto a tramitação da proposta. “O projeto precisa ser redesenhado com base na proteção à cidadania e à democracia como eixo central.”

Marcelo Senise

COMENTE ABAIXO:
Leia Também:  Presidente Lula recebe o decreto que aprova intervenção na segurança pública do DF
Continue Reading

politica

DISTRITO FEDERAL

BRASIL E MUNDO

ECONOMIA

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA

Botão WhatsApp - Canal TI
Botão WhatsApp - Canal TI