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Janeiro Branco: cuide da sua mente, evite o excesso de celular

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Neste mundo cada vez mais agitado, cheio de estímulos e de muitos desafios, precisamos falar sobre saúde mental e emocional. A campanha Janeiro Branco tem como propósito quebrar tabus e também estimular o diálogo, inclusive em torno de questões muito presentes em nosso dia a dia que afetam nossas emoções e podem causar distúrbios psicológicos. A ideia é promover maior reflexão sobre a importância de cuidarmos da mente, assim como cuidamos do corpo, enfatizando que a saúde mental é um aspecto fundamental para nossa qualidade de vida.

O Janeiro Branco é uma campanha de conscientização. A escolha de janeiro, um mês tradicionalmente associado ao recomeço e à renovação, simboliza a ideia de que esse é um bom momento para refletirmos sobre o bem-estar mental e a adoção de práticas saudáveis para o cuidado emocional. E, dentro deste contexto, é urgente que a sociedade dê maior atenção a um fenômeno crescente e preocupante: a dependência psicológica do celular.

 

Estudos já comprovaram que o uso excessivo e compulsivo do celular pode afetar significativamente a saúde emocional e psicológica. Como o celular proporciona acesso constante a informações, redes sociais e e-mails, pode gerar sobrecarga cognitiva e aumentar o estresse, já que o cérebro está constantemente processando dados e notificações.

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Além disso, a pressão da sociedade para que estejamos sempre disponíveis, com a sensação de que é necessário responder rapidamente às mensagens, ou estar sempre conectado, pode causar muita ansiedade. Atualmente, as pessoas se sentem pressionadas a estar “on” o tempo todo, o que dificulta a desconexão. Muitos estão, inclusive, desenvolvendo comportamentos compulsivos ao verificar constantemente o celular – o que é conhecido como nomofobia (medo de ficar sem o celular) -, e que pode levar a um ciclo de estresse e ansiedade, afetando totalmente o equilíbrio emocional.

 

“É importante que os pais, educadores e toda a sociedade estejam atentos para ajudar a combater a compulsão doentia pelo celular. Muitas pessoas estão restringindo o convívio em grupo ou mesmo se isolando, já apresentando alterações emocionais e psíquicas. É preciso reintegrá-los em atividades sociais e esportivas e estimular a busca por tratamentos, com foco na mudança de comportamento, na educação digital, e, em alguns casos, com a ajuda de terapia. Precisamos apoiar e incluir todos para que consigam sair do vício e da dependência, trazê-los de volta a uma vida mais saudável e participativa”, pontua o Defensor Público Federal André Naves, especialista em Inclusão Social.

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O Janeiro Branco é, portanto, fundamental para mostrar que qualquer um, atualmente, está sujeito a desenvolver transtornos emocionais. A campanha visa a combater o estigma associado a quem apresenta alterações mentais e de comportamento, estimulando a busca por apoio psicológico.

“Sabemos que a saúde emocional e psicológica é o resultado da interação entre fatores ambientais, sociais, pessoais e genéticos. Precisamos lutar contra o preconceito associado aos portadores de transtornos mentais, educando a sociedade sobre a importância de dar atenção à saúde mental tanto quanto à saúde física. E, assim, prevenindo e tratando problemas como depressão, ansiedade e até mesmo o suicídio, que são questões sérias e crescentes na sociedade contemporânea”, afirma o Defensor André Naves.

 

O autoconhecimento, o equilíbrio emocional e a busca de ajuda, quando necessário, são essenciais. Ao estimular o debate em torno de temas tão presentes na vida moderna, a campanha Janeiro Branco contribui para que as pessoas se sintam mais confortáveis para falar sobre suas emoções, enfrentar seus problemas emocionais de maneira saudável e buscar ajuda profissional sempre que necessário.

Cuidar da saúde mental é fundamental para o equilíbrio e a qualidade de vida. Pense nisso.

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SAÚDE

Café pela manhã pode reduzir risco de mortalidade, aponta estudo

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Segundo o cardiologista Dr. Raphael Boesche Guimarães, a moderação continua sendo fundamental para aproveitar os benefícios do café sem exageros.

 

Consumir café pela manhã pode estar relacionado a um risco menor de morte precoce, especialmente por doenças cardíacas, de acordo com um estudo recente publicado no European Heart Journal. A pesquisa, que usou dados do National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES), mostra que o momento em que o café é consumido pode fazer diferença na saúde a longo prazo.

O estudo identificou dois padrões de consumo de café: quem costuma beber pela manhã e quem distribui o consumo ao longo do dia. A pesquisa descobriu que o consumo de café logo ao acordar foi associado a uma redução significativa no risco de morte por todas as causas, incluindo doenças cardiovasculares. Segundo o cardiologista Dr. Raphael Boesche Guimarães, os efeitos benéficos podem estar ligados ao fato de que o café ajuda a aumentar a energia e a melhorar a circulação sanguínea logo pela manhã. “Consumir café pela manhã, com moderação, pode ser uma escolha saudável para quem busca cuidar do coração e da saúde em geral”, explica o especialista.

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Por outro lado, o estudo não encontrou uma relação entre o consumo de café ao longo do dia e a redução do risco de mortalidade. Isso sugere que o momento de consumo pode ser mais importante do que a quantidade de café consumida. “Parece que o café consumido ao longo do dia não traz os mesmos benefícios observados ao beber pela manhã”, comenta Dr. Raphael.

Embora o estudo tenha sido feito nos Estados Unidos, suas descobertas podem ser úteis para pessoas em outros países, como o Brasil, onde o consumo de café é muito popular. As informações podem ajudar na criação de orientações sobre hábitos de consumo de café que sejam mais saudáveis. O importante, segundo o especialista, é sempre beber com moderação.

“Precisamos de mais pesquisas para entender completamente como o consumo de café impacta nossa saúde, especialmente em relação ao momento ideal para tomá-lo”, completa.

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