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Pintas na Pele: quando o inofensivo pode se tornar perigoso?

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Médica Dermatologista, Dra. Natássia Pizani Mazza, alerta sobre os sinais de risco e a importância da prevenção do câncer de pele.

 

As pintas, presentes na maioria das pessoas e normalmente inofensivas, podem em certos casos ser um sinal de alerta para doenças mais graves, incluindo o câncer de pele. No Brasil, essa doença representa 27% de todos os tipos de cânceres, com cerca de 180 mil novos casos de câncer de pele não melanoma ao ano, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Esse tipo de câncer é o mais comum entre os brasileiros, sendo os tipos de maior ocorrência o carcinoma basocelular e o espinocelular, enquanto o melanoma, embora menos frequente, é o mais agressivo e requer mais atenção.

A dermatologista Dra. Natássia Pizani Mazza explica que é importante observar mudanças nas pintas, utilizando a regra do “ABCDE”, uma ferramenta que auxilia na detecção de sinais de perigo: A para assimetria, B para bordas irregulares, C para variação de cor, D para diâmetro maior que 6 mm e E para evolução em forma e tamanho. “Quando uma pinta muda de cor, borda, formato ou começa a coçar e sangrar, é essencial buscar um dermatologista. Esses são sinais de alerta de uma possível transformação maligna”, orienta a especialista.

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Segundo a Dra. Natássia, o diagnóstico rápido aumenta as chances de cura em até 90% nos casos de câncer de pele detectados no início. A especialista reforça a importância do uso diário de protetor solar, chapéus e roupas adequadas, especialmente no verão, período de maior exposição ao sol. “A proteção solar é essencial para prevenir o câncer de pele e evitar que pintas inofensivas se tornem um problema sério”, completa.

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SAÚDE

Obesidade Infantil: Metade das crianças brasileiras poderá ser afetada até 2035

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Dra. Tatiane Franco, especialista em nutrologia infantil, destaca a importância da prevenção e do tratamento precoce

 

A obesidade infantil é uma preocupação crescente no Brasil. De acordo com o Atlas Mundial da Obesidade 2024, publicado pela Federação Mundial de Obesidade, a projeção é alarmante: até 2035, 50% das crianças e adolescentes brasileiros poderão estar acima do peso ou obesos. Atualmente, esse índice é de 34%, o que representa cerca de 15,58 milhões de jovens entre 5 e 19 anos.

A Dra. Tatiane Franco, pediatra e especialista em nutrologia infantil, enfatiza a necessidade de abordar o problema desde cedo. “A prevenção é sempre o melhor caminho para garantir a saúde das crianças.

 

Manter uma rotina estruturada, com horários regulares para refeições e sono, contribui significativamente para o desenvolvimento saudável dos pequenos”, afirma.

A especialista destaca que hábitos alimentares inadequados e a falta de atividade física são os principais fatores que contribuem para o aumento da obesidade infantil. “Não é preciso proibir, mas sim ensinar.

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Permitir que a criança experimente doces e pratos típicos, dentro de limites, é uma oportunidade de educá-la sobre escolhas alimentares”, explica Franco.

 

Além disso, a Dra. Tatiane sugere que os pais incentivem a prática de atividades ao ar livre e limitem o tempo de uso de dispositivos eletrônicos. “Estimular brincadeiras que envolvam movimento e interação social é fundamental para o desenvolvimento físico e emocional das crianças”, ressalta.

A projeção de que metade das crianças brasileiras poderá estar acima do peso até 2035 é um alerta para a sociedade. A adoção de medidas preventivas e a promoção de hábitos saudáveis desde a infância são essenciais para reverter esse cenário e garantir um futuro mais saudável para as próximas gerações.

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