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Tecnologia ajuda na precisão do tratamento de depressão e ansiedade

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Os dois transtornos representam cerca de 60% de todos os distúrbios psicológicos do mundo

 

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, uma em cada 8 pessoas no mundo convive com algum distúrbio mental, sendo que transtornos de ansiedade e transtorno depressivo correspondem a 60% dos diagnósticos. Estudos recentes publicados no Nature Medicine afirmam que a tecnologia, cada vez mais, vem ajudando na precisão do tratamento dessas patologias.
Por meio de exames neurológicos complexos e inteligência artificial, o Centro de Medicina de Stanford, nos Estados Unidos, desenvolveu uma técnica que ajuda a individualizar os tratamentos para ansiedade e depressão, gerando resultados mais positivos. “Não podemos colocar todas as pessoas com transtornos mentais dentro de uma mesma caixa. É necessário que cada paciente tenha um tipo de cuidado personalizado e assertivo, melhorando a resposta terapêutica e a qualidade de vida”, afirma Andrea Jafet, psiquiatra do Hcor.
As pesquisas afirmam ainda que, a depender dos resultados obtidos nos exames, pode ser possível identificar até seis subtipos dos transtornos. A partir de combinações de imagens cerebrais, também pode-se predizer qual a medicação mais indicada para cada paciente, reduzindo assim as chances de tratamentos ineficazes.

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“O estudo nos dá uma ideia do que chamamos de psiquiatria de precisão e mostra que não estamos tão longe de atingir esse objetivo. Entretanto, ainda que seja algo promissor, não podemos usá-lo como verdade absoluta, afinal, a personalização do cuidado ainda deve ser o primeiro passo para qualquer doença ou transtorno.” A médica reforça, ainda, que o diagnóstico de ansiedade ou depressão é algo complexo e deve ser feito minuciosamente por meio da história clínica do paciente e análise de sinais e sintomas apresentados.
Mesmo que a depressão e a ansiedade estejam associadas a diversos fatores de risco, que vão desde histórico familiar, disfunções hormonais, dependência química e fatores ambientais como estresse, é possível evitá-las. “Para prevenir o desenvolvimento dos transtornos, a dica é manter bons hábitos de vida, com alimentação saudável, prática de atividade física e regulação de sono. Momentos de descanso e lazer devem ser aproveitados para desacelerar a mente e criar novos hábitos saudáveis”, aponta Andrea.

 

Sobre o Hcor

O Hcor atua em mais de 50 especialidades médicas, entre elas Cardiologia, Oncologia, Neurologia e Ortopedia, além de oferecer um centro próprio de Medicina Diagnóstica. Possui Acreditação pela Joint Commission International (JCI) e diversas certificações nacionais e internacionais. Desde 2008, é parceiro do Ministério da Saúde no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), o que proporciona que seu impacto em saúde esteja presente em todas as regiões do país.
Instituição filantrópica, o Hcor iniciou suas atividades em 1976, tendo como mantenedora a centenária Associação Beneficente Síria, que também conduz projetos gratuitos de saúde para população em situação de vulnerabilidade. Além do escopo médico-assistencial, o hospital conta com um Instituto de Pesquisa, reconhecido internacionalmente, que coordena estudos clínicos multicêntricos com publicações nos mais conceituados periódicos científicos. Conjuntamente, capacita milhares de profissionais anualmente por meio do Hcor Academy com seus cursos de pós-graduação, cursos de atualização e programas de residência e aprimoramento médico.

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MCTI e Cidades vão desenvolver plataforma com dados climáticos e territoriais para embasar políticas públicas

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Um acordo de cooperação técnica assinado entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Ministério das Cidades inicia o desenvolvimento de uma plataforma que viabilizará a reunião de dados territoriais, socioeconômicos e ambientais para melhorar o planejamento urbano e apoiar políticas públicas mais sustentáveis. O sistema apoiará gestores públicos estaduais, distritais e municipais na elaboração de iniciativas voltadas à resiliência climática e qualidade de vida nas cidades.

O acordo para a criação do Sistema Nacional de Informações para Desenvolvimento Urbano e Planejamento Climático (Sinidu+Clima) foi assinado na segunda-feira (10) pela ministra do MCTI, Luciana Santos, e pelo ministro das Cidades, Jader Filho. O ato ocorreu em Belém (PA), durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que segue até o dia 21.

O Sinidu+Clima será uma plataforma nacional de integração de informações sobre desenvolvimento urbano e planejamento climático. A iniciativa marca um passo estratégico importante para integrar dados, ciência e tecnologia à formulação de políticas públicas urbanas sustentáveis.

Segundo a ministra Luciana Santos, a nova ferramenta trará subsídios mais precisos para apoiar as ações dos governos, aumentando a assertividade das iniciativas federais. “Sinidu+Clima vai aumentar a nossa eficiência, vai integrar os municípios com dados de diferentes fontes. As informações não serão genéricas, teremos dados territorializados, contextualizados, vamos ter ferramentas para fazer a intervenção correta no momento correto”, destacou.

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A participação de todos os entes federados é fundamental para o sucesso das ações. O ministro Jader Filho ressaltou que os dados coletados e organizados em parceria com o MCTI não ficarão restritos ao Governo do Brasil. “Além dos ministérios, a ferramenta vai ser disponibilizada aos estados e aos municípios para que eles também possam fazer a sua parte nas tomadas de decisões”, frisou.

Objetivos

O acordo visa consolidar informações estratégicas em um ambiente único, permitindo análises integradas que apoiem a formulação e o monitoramento de políticas públicas sustentáveis, a estruturação de projetos urbanos baseados em evidências científicas, a identificação de vulnerabilidades e áreas prioritárias e a articulação entre desenvolvimento urbano e metas climáticas nacionais. A cooperação também reforça o papel da ciência e da tecnologia na gestão urbana, promovendo inovação, eficiência e transparência nas ações do Governo do Brasil.

O projeto se concentra em três regiões metropolitanas do País, que são representativas no Brasil e na replicação e ampliação de boas práticas em nível nacional. As três regiões metropolitanas pilotos são a de Belém (PA), a região Integrada de Desenvolvimento da Grande Teresina (PI), e no Maranhão (MA).

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Cooperação

Pelo acordo, o MCTI será responsável pelo desenvolvimento técnico dos módulos do sistema, pela integração com o DataClima+, pelo apoio técnico em inteligência de dados e pela disponibilização de recursos via Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDC) para execução das etapas previstas. Já o Ministério das Cidades coordenará a articulação institucional, integrará bases de dados urbanos e territoriais à plataforma e apoiará a manutenção e expansão do sistema.

O plano de trabalho prevê a implementação do Sinidu+Clima até 2030, dividida em três fases:

  • Desenho do sistema – oficinas de cocriação, levantamento de requisitos e concepção técnica (2025–2026)
  • Desenvolvimento – criação de módulos, inteligência de dados e capacitação de usuários (2026–2027)
  • Operacionalização e ampliação – governança compartilhada e expansão de funcionalidades (a partir de 2028)

O Sinidu+Clima será desenvolvido em parceria com o projeto CITinova II, coordenado pelo MCTI com apoio do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). A execução técnica ficará sob responsabilidade da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), no âmbito do contrato de gestão com o MCTI.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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