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Custos com insumos elevam despesas da produção de milho em Mato Grosso

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Alta nos custos preocupa produtores mato-grossenses

Os produtores de milho de Mato Grosso enfrentam uma nova elevação nos custos de produção para a safra 2025/2026. De acordo com boletim do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), com base em dados do Projeto Campo Futuro da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o custo estimado para o cultivo de milho em sistema de alta tecnologia é de R$ 3.163,85 por hectare — valor que representa um aumento de 1,05% em relação a fevereiro de 2025.

Principais insumos puxam a alta nos custos

O boletim aponta que o reajuste foi impulsionado, sobretudo, pelo encarecimento dos principais insumos agrícolas. Os defensivos registraram a maior variação, com aumento médio de 2,75%. As sementes tiveram acréscimo de 1,08%, enquanto os macronutrientes subiram 0,64%.

Reajustes impactam indicadores de custo da atividade

Com a valorização dos insumos, o Custo Operacional Efetivo (COE) foi reajustado para R$ 4.640,95 por hectare, um avanço de 0,76% em comparação à projeção anterior. Já o Custo Operacional Total (COT), que inclui depreciações e encargos financeiros, alcançou R$ 5.228,64 por hectare, refletindo aumento de 0,68%. O Custo Total (CT), que abrange o custo de oportunidade do capital investido, chegou a R$ 6.515,04 por hectare — alta de 0,79% no mês.

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Produtividade mínima necessária sobe

Com o preço médio ponderado de comercialização do milho registrado até março de 2025 fixado em R$ 43,12 por saca, os produtores precisarão atingir uma produtividade mínima de 107,62 sacas por hectare apenas para cobrir os custos operacionais. Diante desse cenário, torna-se essencial o uso de tecnologias de manejo e insumos de alta performance, a fim de preservar a rentabilidade da atividade e garantir a sustentabilidade econômica da lavoura.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agro Brasil + Sustentável é destaque em painel sobre rastreabilidade na COP30

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O Programa Agro Brasil + Sustentável (AB+S) foi o principal destaque da participação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no painel “Can Brazil Deliver Traceable Commodities?”, realizado neste sábado (15) na Green Zone da COP30. Organizado pela Coalizão Brasil, o encontro discutiu como o país pode avançar na rastreabilidade e atender às exigências internacionais de transparência nas cadeias produtivas.

Durante sua fala, o secretário de Desenvolvimento Rural do Mapa, Marcelo Fiadeiro, destacou que é um dos instrumentos centrais da estratégia nacional para garantir conformidade socioambiental e ampliar a competitividade do agro brasileiro nos mercados globais.

“O Brasil não apenas pode entregar commodities rastreáveis. Ele já está construindo, de forma estruturada, as bases para fazê-lo de maneira robusta, transparente e acessível. E esse esforço é compartilhado. A plataforma Agro Brasil + Sustentável democratiza o acesso à informação, reduz custos, diminui a assimetria informacional e fortalece a gestão de risco em todos os elos da cadeia”, afirmou.

A plataforma reúne dados sobre critérios como sobreposição com áreas sensíveis, detecção de desmatamento, embargos do Ibama e inclusão na lista de trabalho análogo à escravidão. De caráter público e gratuito, o AB+S permite que produtores, indústrias e compradores avaliem rapidamente a conformidade de propriedades rurais, trazendo previsibilidade e segurança jurídica para atender regulamentações de mercados mais exigentes.

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No painel, foi destacado que a rastreabilidade depende de sistemas que conversem entre si e funcionem de forma simples para os usuários. O AB+S foi apresentado como uma solução que ajuda a integrar diferentes iniciativas já existentes e facilita o trabalho de produtores, empresas e governos na hora de cumprir as regras socioambientais.

A sessão integrou a Agenda de Ação da Presidência da COP30 ao mostrar que plataformas abertas de dados, como o AB+S, são essenciais para a transição agrícola e climática. As discussões reforçaram que o Brasil avança para se tornar referência global em cadeias agropecuárias sustentáveis, combinando transparência, inovação e governança territorial.

Informações à imprensa
[email protected]

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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