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Governo libera recursos para produtores de milho, trigo, frutas e pecuária

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O governo federal publicou nesta segunda-feira (05.05) a Resolução nº 105, autorizando a liberação de R$ 179 milhões para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). Os recursos fazem parte do total de R$ 1 bilhão aprovado para o programa na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, e serão fundamentais para proteger as lavouras e atividades agropecuárias diante do aumento dos riscos climáticos.

O valor agora liberado será usado principalmente para apoiar culturas de inverno, como o milho segunda safra e o trigo, que ficarão com a maior parte do recurso: R$ 170 milhões. O restante será distribuído entre frutas (R$ 5 milhões), pecuária (R$ 1 milhão), florestas plantadas (R$ 500 mil) e outras culturas (R$ 2,7 milhões). A expectativa é que o restante dos recursos previstos para o ano seja liberado a partir de junho.

“O seguro rural é essencial diante do aumento dos eventos climáticos extremos. Só nos últimos cinco anos, as seguradoras pagaram cerca de R$ 19 bilhões em indenizações”, afirmou Guilherme Campos, secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura (Mapa). Segundo ele, o PSR ajuda o produtor a enfrentar perdas e manter sua atividade com mais segurança.

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O programa está disponível para produtores rurais de todo o país, sejam pessoas físicas ou jurídicas, com ou sem acesso ao crédito rural. A subvenção cobre 40% do custo do prêmio do seguro para todas as culturas, exceto soja, que tem cobertura de 20%. No total, 17 seguradoras estão habilitadas atualmente para oferecer apólices dentro das regras do PSR.

Com a intensificação de fenômenos como secas, geadas e excesso de chuvas, a contratação de seguro tem se tornado cada vez mais importante para os produtores. A subvenção do governo ajuda a reduzir os custos do seguro, ampliando o acesso de pequenos, médios e grandes produtores à proteção de suas lavouras e rebanhos.

Produtores interessados devem procurar corretoras ou cooperativas que operem com o seguro rural subvencionado, verificando quais culturas estão cobertas, o período de contratação e a seguradora habilitada para sua região.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Mato Grosso impulsiona exportações e ajuda Brasil a se aproximar de novo recorde histórico de algodão

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As exportações de algodão de Mato Grosso ganharam força em outubro, acompanhando a tendência nacional de avanço nas vendas externas da fibra. Segundo levantamento do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o estado embarcou 161,43 mil toneladas de algodão no mês — um aumento expressivo de 102,04% em relação a setembro.

Apesar do crescimento, o volume ficou 2,98% abaixo do registrado em outubro de 2024, reflexo do atraso no beneficiamento do produto. Desde o início do ciclo comercial 2024/25, em agosto, Mato Grosso exportou 281,71 mil toneladas, o que representa queda de 11,62% frente ao mesmo período da safra passada.

O Imea destaca que a lentidão no beneficiamento tem sido o principal fator de limitação das exportações, reduzindo a disponibilidade de pluma pronta para embarque nos primeiros meses do ciclo. A expectativa, no entanto, é de que o avanço do processamento nas próximas semanas impulsione o ritmo das vendas externas e possa até reverter a queda acumulada.

Entre os destinos, a Índia se destacou como principal compradora, registrando em outubro o maior volume de importação de algodão mato-grossense da série histórica. O país asiático consolidou-se na liderança do ranking de importadores, reforçando sua importância estratégica para o escoamento da produção estadual.

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Mercado internacional aquecido estimula exportações brasileiras

No cenário nacional, o Brasil mantém um ritmo acelerado de embarques, favorecido por preços internacionais mais competitivos e pela necessidade de escoar o excedente interno. Segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada/Esalq-USP), outubro registrou o melhor desempenho da série histórica para o mês e o segundo maior volume exportado de 2025, ficando atrás apenas de janeiro.

Até a primeira semana de novembro, o país já havia exportado 2,326 milhões de toneladas de algodão, superando o total embarcado em praticamente todos os anos anteriores — com exceção de 2024, quando as exportações somaram 2,77 milhões de toneladas.

De acordo com o Cepea, se o ritmo de embarques diários observado neste mês for mantido, 2025 poderá se tornar o novo recordista histórico nas exportações brasileiras da fibra. O desempenho é impulsionado pela alta competitividade do algodão nacional no exterior, o que tem garantido espaço ao Brasil entre os principais exportadores globais.

Exportações equilibram o mercado e reforçam posição do Brasil no cenário global

Os analistas ressaltam que, diante da produção elevada e dos preços domésticos menos atrativos, o escoamento externo tornou-se fundamental para equilibrar o mercado interno. A forte demanda internacional — especialmente da Ásia — tem absorvido boa parte da oferta brasileira, evitando pressões adicionais sobre os preços no mercado doméstico.

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O avanço de Mato Grosso, principal estado produtor e exportador de algodão do país, tem papel decisivo nesse contexto. O aumento do volume embarcado em outubro reforça a importância da cadeia algodoeira na balança comercial brasileira e evidencia a capacidade do setor em responder rapidamente às condições globais.

Com a melhora no beneficiamento e a continuidade da demanda internacional, as perspectivas são positivas para o fechamento de 2025. A tendência é de manutenção de um ritmo intenso de exportações, consolidando o Brasil entre os maiores e mais consistentes fornecedores mundiais de algodão.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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