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Mercado de milho permanece travado no Sul e Centro-Oeste, enquanto futuros oscilam na B3 com leve suporte externo

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Rio Grande do Sul — mercado travado e baixa liquidez

O mercado de milho no Rio Grande do Sul permanece travado, com variações pontuais e liquidez muito baixa, segundo a TF Agroeconômica. Indicações de compra recuaram para R$ 65/saca em Santa Rosa e Ijuí, R$ 66 em Não-Me-Toque, R$ 68 em Marau, Gaurama e Seberi, e R$ 69 em Arroio do Meio, Lajeado e Montenegro. Já os vendedores mantêm pedidas entre R$ 66 e R$ 70 para entrega em agosto, mas a ausência dos compradores mantém as negociações estagnadas.

Santa Catarina — impasse mantém negócios praticamente paralisados

O mercado catarinense também está travado, com impasse entre compradores e vendedores. No Planalto Norte, os pedidos estão firmes em R$ 82/saca, enquanto as ofertas não ultrapassam R$ 79. Em Campos Novos, o descompasso é maior, com pedidos entre R$ 83 e R$ 85 e ofertas CIF de até R$ 80, o que dificulta o fechamento de negócios.

Paraná — safra atrasada e geadas prejudicam negociações

No Paraná, as negociações seguem lentas, com poucos negócios e pouca variação nos preços. Os produtores mantêm firmeza nas pedidas, enquanto os compradores adotam postura cautelosa. Nos Campos Gerais, o milho disponível é ofertado a R$ 76/saca FOB, com registros pontuais de até R$ 80. As ofertas CIF para junho se mantêm em R$ 73, voltadas principalmente para a indústria de rações.

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Mato Grosso do Sul — baixa liquidez e queda nos preços

No Mato Grosso do Sul, o mercado continua com baixa liquidez e negociações esporádicas. Os preços apresentaram queda nas últimas referências: R$ 48 em Dourados, R$ 49 em Campo Grande, R$ 48 em Maracaju, R$ 50 em Sidrolândia e R$ 47 em Chapadão do Sul, região que busca recuperação após perdas recentes.

Futuros do milho na B3 — oscilações mistas com viés levemente positivo

Os contratos futuros de milho na B3 fecharam a quarta-feira (2) com oscilações mistas, porém com leve tendência de alta, impulsionados pela recuperação da Bolsa de Chicago. O julho/25 encerrou a R$ 62,24 (-R$ 0,46 no dia), setembro/25 a R$ 61,94 (-R$ 0,39) e novembro/25 a R$ 66,21 (-R$ 0,22). Internamente, atrasos na colheita da safrinha têm pressionado a logística, aumentando custos de frete e dificultando o escoamento do produto e a reposição de estoques. Essa conjuntura tem levado vendedores a recuar nas ofertas, enquanto compradores evitam elevar preços, mantendo o mercado em uma faixa lateral estreita.

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Mercado internacional — Chicago registra alta significativa

No mercado internacional, os contratos futuros em Chicago tiveram alta expressiva. O vencimento setembro subiu 2,96%, cotado a US$ 418,00 por bushel, enquanto dezembro avançou 2,73%, fechando a US$ 433,50. O movimento foi impulsionado por compras técnicas e avanço dos fundos, aproveitando preços baixos das sessões anteriores. Além disso, a confirmação de um acordo comercial entre Estados Unidos e Vietnã, que prevê importação de até 12,7 milhões de toneladas de milho na safra 2025/26, reforçou a valorização, segundo dados do USDA.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agro Brasil + Sustentável é destaque em painel sobre rastreabilidade na COP30

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O Programa Agro Brasil + Sustentável (AB+S) foi o principal destaque da participação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no painel “Can Brazil Deliver Traceable Commodities?”, realizado neste sábado (15) na Green Zone da COP30. Organizado pela Coalizão Brasil, o encontro discutiu como o país pode avançar na rastreabilidade e atender às exigências internacionais de transparência nas cadeias produtivas.

Durante sua fala, o secretário de Desenvolvimento Rural do Mapa, Marcelo Fiadeiro, destacou que é um dos instrumentos centrais da estratégia nacional para garantir conformidade socioambiental e ampliar a competitividade do agro brasileiro nos mercados globais.

“O Brasil não apenas pode entregar commodities rastreáveis. Ele já está construindo, de forma estruturada, as bases para fazê-lo de maneira robusta, transparente e acessível. E esse esforço é compartilhado. A plataforma Agro Brasil + Sustentável democratiza o acesso à informação, reduz custos, diminui a assimetria informacional e fortalece a gestão de risco em todos os elos da cadeia”, afirmou.

A plataforma reúne dados sobre critérios como sobreposição com áreas sensíveis, detecção de desmatamento, embargos do Ibama e inclusão na lista de trabalho análogo à escravidão. De caráter público e gratuito, o AB+S permite que produtores, indústrias e compradores avaliem rapidamente a conformidade de propriedades rurais, trazendo previsibilidade e segurança jurídica para atender regulamentações de mercados mais exigentes.

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No painel, foi destacado que a rastreabilidade depende de sistemas que conversem entre si e funcionem de forma simples para os usuários. O AB+S foi apresentado como uma solução que ajuda a integrar diferentes iniciativas já existentes e facilita o trabalho de produtores, empresas e governos na hora de cumprir as regras socioambientais.

A sessão integrou a Agenda de Ação da Presidência da COP30 ao mostrar que plataformas abertas de dados, como o AB+S, são essenciais para a transição agrícola e climática. As discussões reforçaram que o Brasil avança para se tornar referência global em cadeias agropecuárias sustentáveis, combinando transparência, inovação e governança territorial.

Informações à imprensa
[email protected]

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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