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Vitis Aurora 2025 atrai mais de 4 mil visitantes e registra recorde de expositores

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A sétima edição da feira Vitis Aurora, realizada entre os dias 13 e 15 de maio, na unidade da Cooperativa Vinícola Aurora, em Pinto Bandeira (RS), encerrou com recordes de público e de empresas participantes. O evento bienal, gratuito e aberto ao público, reuniu cerca de 4 mil visitantes vindos de nove estados brasileiros e de seis países. Mais de 100 empresas estiveram presentes, apresentando novidades voltadas à vitivinicultura e agricultura familiar.

Recordes de público e participação

Comparado à edição anterior, realizada em 2022, o evento registrou um crescimento expressivo. Na ocasião, 3,5 mil profissionais ligados ao agronegócio participaram da feira. A edição de 2024 havia sido cancelada por conta dos eventos climáticos que afetaram o Estado, o que elevou ainda mais as expectativas para este ano.

Durante os três dias de programação, o público teve acesso a 101 expositores, sete startups e uma agenda técnica com nove palestras e mesas-redondas, que envolveram cerca de 800 pessoas. Também foram oferecidos minicursos de degustação de vinhos e demonstrações práticas de tecnologias em campo.

Destaques tecnológicos e conteúdo técnico

Os visitantes puderam conferir novidades em máquinas, implementos agrícolas, ferramentas, mudas, fertilizantes e defensivos. Além disso, houve apresentações sobre colheita mecanizada em vinhedos, aplicação de fungicidas por drones e técnicas de manejo de plantas de cobertura.

Segundo Maurício Bonafé, gerente Agrícola da Cooperativa Vinícola Aurora, o objetivo da feira é proporcionar ao produtor acesso direto às tecnologias de ponta e ao conhecimento técnico:

“O Vitis quer que o produtor cresça em sua propriedade, produção, qualidade e rentabilidade, seja na viticultura ou em outras culturas”, afirmou.

Temas de impacto para o setor

Entre os painéis de destaque, estiveram em pauta assuntos relevantes para o futuro do agronegócio, como as tendências climáticas para a safra 2025/2026, as perspectivas globais do setor, o protagonismo da juventude rural e a presença feminina no cooperativismo.

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Renê Tonello, presidente da Cooperativa Vinícola Aurora, reforçou a importância da feira para o fortalecimento da agricultura familiar:

“Queremos ser exemplo e dar apoio ao crescimento do nosso setor, com foco na formação, educação e intercooperação”, destacou.

Inovação premiada no 1º HackaVitis

A grande novidade da edição foi a realização do HackaVitis, uma maratona voltada à criação de soluções tecnológicas para o setor vitivinícola. A ação contou com a participação de alunos de mestrado em Viticultura e Enologia do IFRS, dos câmpus de Bento Gonçalves (RS) e Urupema (SC).

Três projetos foram premiados:

  • DATAVIT (Destaque Inovação): software para coleta e análise de dados sobre clima, solo, variedade e qualidade da uva.
  • Vit Dados (Destaque Melhor Pitch): solução com foco na precisão de dados para melhor aproveitamento das cultivares.
  • Coopera (Destaque Modelo de Negócios): plataforma digital que facilita auditorias do programa de Boas Práticas Agrícolas com o produtor rural.

Segundo Bonafé, a criação do HackaVitis teve como foco acelerar a precisão, clareza e agilidade no cultivo da uva para atender às demandas da indústria vitivinícola.

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Avaliação positiva dos visitantes

A feira recebeu elogios de estreantes e participantes recorrentes. A professora Eléia Righi, da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS), levou estudantes de Agronomia da unidade de Vacaria para o evento e destacou a importância da experiência:

“Está sendo extremamente importante para os alunos conhecerem a cadeia produtiva e os expositores. Com certeza essa visita irá difundir conhecimento para a sociedade e a universidade”, disse.

O produtor Ovidio Dela Bruna, de Cocal do Sul (SC), visitou a feira pela segunda vez com a esposa e ficou impressionado com as inovações:

“Voltamos com mais conhecimento e já encontramos até um novo fornecedor de lonas”, relatou.

Outro visitante, o cooperado Augusto Frandoloso, de São Valentim do Sul (RS), elogiou as oportunidades de troca de informações e de atualização tecnológica:

“Vi novidades em máquinas de poda e tratores que me chamaram a atenção. A feira é perto, o que também facilita.”

Próxima edição confirmada para 2027

Com o sucesso da edição de 2025, a Cooperativa Vinícola Aurora já confirmou a realização da oitava edição do Vitis Aurora em 2027.

“Teremos ainda mais inovação, inclusive com tecnologias que talvez nem conheçamos hoje”, concluiu Bonafé.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Na AgriZone, Mapa apresenta o Projeto Castanha Sustentável

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Durante as programações da AgriZone deste sábado (15), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) apresentou o Projeto Castanha Sustentável, iniciativa que visa trabalhar a convergência das políticas públicas entre entes governamentais e não governamentais em prol das comunidades extrativista das Reserva do Rio Cajari e da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Iratapuru. 

A proposta, em elaboração pela Secretaria de Desenvolvimento Rural do Mapa, tem como foco fortalecer comunidades extrativistas por meio do fomento de práticas agroecológicas para agregar valor ao produto e ampliar o acesso a mercados diferenciados, além da adoção de soluções que enfrentem gargalos históricos, como baixa agregação de valor, desafios logísticos e ausência de certificações para promover o desenvolvimento sustentável da região amazônica. 

O projeto pretende convergir políticas públicas para estimular a organização comunitária e a gestão participativa da cadeia produtiva. Entre as ações previstas estão a implementação de boas práticas de manejo florestal e pós-colheita, o desenvolvimento de produtos derivados da castanha com maior valor agregado e o estímulo à certificação orgânica e de comércio justo.

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A auditora fiscal federal agropecuária do Mapa, Ana Cantanhede, apresentou a iniciativa e destacou sua importância para o alinhamento de políticas e para a ampliação do desenvolvimento da cadeia da castanha-do-brasil.Vimos a oportunidade de unir esforços para fortalecer a cadeia da castanha do Brasil com políticas públicas que realmente convergiam no território”, disse.

O público-alvo do projeto inclui comunidades extrativistas, cooperativas locais, empreendedores da bioeconomia, consumidores conscientes e diferentes instituições parceiras. Também estão previstas cooperações com instituições de pesquisa e extensão rural, cooperativas e associações de extrativistas locais, certificadoras, entes governamentais das esferas federal, estadual e municipal, entre outros.

As próximas etapas envolvem a atualização do Projeto Básico e da Nota Conceitual, a obtenção da Carta de Não Objeção do Governo Brasileiro para captação de recursos internacionais, a definição da entidade gestora do Projeto e a formação do comitê que acompanhará a execução, incluindo parceiros institucionais e representantes da iniciativa privada.

Ainda durante a programação, o auditor fiscal federal agropecuário do Mapa, Maurício Araújo, apresentou o marco regulatório da castanha-do-brasil e destacou o papel da Secretaria de Defesa Agropecuária na padronização e segurança da cadeia. Entre as normas citadas estão a Portaria Mapa nº 846/1976, que estabelece o padrão oficial de classificação da castanha; a Instrução Normativa nº 11/2010, que define critérios higiênico-sanitários para produção e comercialização do produto e seus derivados; e a Portaria nº 635/2022, que fixa requisitos mínimos de identidade e qualidade para castanhas, amêndoas, nozes e frutas secas comercializadas no país. Essas normas orientam desde o extrativismo até o processamento e a exportação, garantindo padronização, segurança alimentar e conformidade legal em toda a cadeia produtiva. 

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Informações à imprensa
[email protected]

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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