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Black Friday no Shopping Gallo já começou

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Conhecida por grandes promoções no setor do varejo, a data acontece oficialmente na sexta-feira seguinte ao Dia de Ação de Graças — tradicional feriado americano. Mas, em Goiânia os descontos de até 70% estão movimentando as vendas na Região da 44

A Black Friday vem ganhando força no varejo brasileiro nos últimos anos, com redes de todo o país antecipando campanhas e lançando descontos para atrair consumidores em busca das melhores ofertas. A data é conhecida pelos grandes descontos, e também pela oportunidade ideal para quem quer economizar nas compras ou adiantar os presentes de Natal.

Embora originalmente ocorra na última sexta-feira de novembro — no dia seguinte ao Dia de Ação de Graças, tradicional feriado americano —, as promoções, vão se estender por todo o mês. Neste ano, a data oficial será 28 de novembro, mas o evento já está movimentando a Região da 44.

De acordo com o superintendente do Shopping Gallo, Chrystiano Câmara a Black Friday não é apenas um dia de descontos. É um período estratégico para o varejo e uma das datas mais importantes do ano. “O resultado é um crescimento constante no fluxo de clientes e nas vendas durante esse período”, complementa.

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Os lojistas estão preparados com descontos atrativos, novas coleções e condições especiais de pagamento. Quem pretende aproveitar o período para garantir as melhores ofertas não precisa esperar o dia 28. Pode ficar atento a promoções que já são veiculadas como integrantes da Black Friday, mas há a expectativa de que o dia oficial contenha alguns dos melhores descontos.

De acordo com empresária do ramo de moda feminina, Clamone da Silva, a Black Friday é muito importante. Na visão dela seria perfeito se fosse mais vezes ao ano, até porque os descontos estimulam as compras. “A expectativa é que o fluxo de clientes seja dobrado, nesses dias. Estamos com o nosso quadro de funcionários completo, nossa loja está pronta e preparada para recebermos os nossos clientes”, diz entusiasmada.

Seis anos de história

As portas do Shopping Gallo foram abertas em novembro de 2019. De lá para cá, muita coisa mudou, mas o propósito continua o mesmo: inovar o jeito de comprar na 44. O grande diferencial do empreendimento é oferecer um ambiente aconchegante, confortável, seguro e 100% climatizado, para que os clientes usufruam do shopping sem deixar de encontrar os preços baixos da região.

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“No início, tínhamos pouco mais de 100 operações. Hoje, contamos com mais de 300 lojas de moda, calçados, tecnologia, acessórios e alimentação. Nesses seis anos, avançamos em estrutura, segurança, estacionamento e acessibilidade. Crescemos junto com a região, oferecendo mais conforto para quem compra e mais oportunidades de negócio para quem empreende no shopping”, enfatiza Chrystiano Câmara.

A meta do shopping é fortalecer parcerias, investir em tecnologia, melhorar a experiência do cliente, ampliar a estrutura e também a quantidade de marcas. Pois, o objetivo é continuar sendo referência em moda e varejo – sempre com qualidade e inovação.

 

Serviço

Assunto: Black Friday – Shopping Gallo

Quando: terça a sábado, das 8h até às 18h – a partir de 30/11 também aos domingos

Onde: Shopping Gallo (R. 67-A, s/n – St. Central, Goiânia – GO, 74055-045)

Mais informações: https://regiaoda44.com/

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No mês da Consciência Negra, história dos Olympio ganha novo capítulo

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No dia 17 de novembro, Carlos Fonseca promove uma reunião inédita entre descendentes brasileiros e africanos de Francisco Olympio, um dos “retornados” narrados pelo autor na obra finalista do Prêmio Jabuti Acadêmico

 

Em pleno mês da Consciência Negra, uma história que atravessa o Atlântico e mais de um século ganha um novo capítulo no Rio de Janeiro. No dia 17 de novembro, o jornalista, diplomata e escritor Carlos Fonseca organiza, no auditório da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), uma videoconferência que deve reunir, pela primeira vez, dois ramos da mesma família separados pela escravidão e pelo retorno à África: os descendentes de Francisco Olympio da Silva.

Finalista do Prêmio Jabuti Acadêmico em 2025, o livro “Os retornados”, de Carlos Fonseca, recupera a saga de milhares de escravizados libertos que, ao longo do século XIX, deixaram o Brasil e formaram comunidades brasileiras no litoral africano. Entre eles está Francisco Olympio da Silva, nascido na Bahia, que por volta de 1850 embarcou para a África em navio da família Cerqueira Lima, conhecida pelo tráfico de escravizados.

Segundo a tradição oral, Francisco teria se dedicado inicialmente ao próprio comércio de escravizados até meados da década de 1860. Pressionado pela presença da marinha inglesa, abandona o tráfico e passa ao comércio de bens e à agricultura. Nesse momento, rompe simbolicamente com o passado: deixa o sobrenome Silva, associado ao tráfico negreiro, e passa a usar apenas Olympio.

Sua trajetória se desdobra em dezenas de netos – entre eles, Sylvanus Epiphânio Olympio, que décadas depois se torna o primeiro presidente do Togo e figura central na independência do país. Em janeiro de 1963, Sylvanus é assassinado em um golpe de Estado, levando parte da família ao exílio em países vizinhos, como Gana e o Benim. Em 1962, ele chegou a ser fotografado ao lado do presidente francês Charles de Gaulle, símbolo do protagonismo político alcançado por aquela família de origem brasileira.

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A história dos Olympio é uma entre tantas dos chamados “retornados”: libertos que decidiram deixar o Brasil em busca de suas origens, de melhores oportunidades ou fugindo da perseguição em um país que apenas começava a emancipar seus cativos. Ao se instalarem em áreas costeiras, criaram comunidades que hoje se espalham por Gana, Nigéria, Benim e Togo, onde traços culturais brasileiros seguem vivos na arquitetura, na culinária e em festejos como o carnaval e a dança da burrinha, embalados por cantigas em português.

Apesar do vínculo afetivo com o Brasil, a maioria desses retornados perdeu o contato com parentes que ficaram deste lado do Atlântico. Até recentemente, só se conheciam três famílias com ramos conectados entre Brasil e África: Da Rocha, Alakija e Bamboxê Martins, com presença sobretudo na Nigéria e na Bahia. A pesquisa de Carlos Fonseca em “Os retornados” revelou um quarto caso: os Olympio do Togo teriam descendentes vivendo hoje no Rio de Janeiro.

A tradição oral do ramo brasileiro – que já não carrega o sobrenome Olympio – conta que Francisco teria deixado parentes na Bahia, que mais tarde migraram para a então capital do Império. Gerações depois, esses descendentes seguem interessados em reconstruir sua história e vêm tentando, sem sucesso, estabelecer contato com os parentes africanos.

Esse encontro inédito deve, enfim, acontecer no dia 17 de novembro. A videoconferência, organizada por Carlos Fonseca com a colaboração de membros dos dois ramos, reunirá do lado brasileiro parentes no auditório da ABI, no Rio de Janeiro, para acompanhar em tempo real o diálogo com os descendentes africanos de Francisco Olympio.

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Em um mês dedicado à reflexão sobre racismo, memória e identidade negra, o encontro entre os dois lados da família Olympio vai além da emoção do reencontro. Ele concretiza, na tela de uma videoconferência, o que “Os retornados” revela em suas páginas: a história ainda pouco conhecida de brasileiros que voltaram à África, deixaram marcas profundas em sociedades de lá e mantêm laços invisíveis com o Brasil – laços que agora começam a ser reatados, nomeados e celebrados.

Sobre o livro

Em “Os retornados”, Fonseca combina rigor documental e narrativa envolvente para resgatar memórias muitas vezes silenciadas, oferecendo uma nova perspectiva sobre a diáspora brasileira e seus desdobramentos históricos. “Ao reconstituir a história dos retornados brasileiros na África, Carlos Fonseca produziu uma obra de beleza e fôlego ímpares. É ao mesmo tempo um documentário, um registro histórico e uma belíssima e competente reportagem, resultado de mais de vinte anos de viagens, entrevistas, pesquisas e convivência próxima com a maioria dos personagens que povoam este livro (…) Essa fascinante e surpreendente história preenche as páginas desta obra escrita com maestria, que prende, seduz e encanta os leitores da primeira à última linha” – Laurentino Gomes, autor do best-seller 1808.

Sobre o autor

Carlos Fonseca é diplomata e escritor. Com uma carreira marcada pelo interesse em relações internacionais, memória e diáspora africana, desenvolveu um extenso trabalho de pesquisa para escrever Os Retornados. A obra marca um importante passo em sua trajetória como autor e é fruto de anos de investigação histórica e entrevistas em países africanos de língua francesa e inglesa.

Serviço: “Os Retornados”, de Carlos Fonseca

Editora: Record, disponível nas principais livrarias físicas e plataformas digitais

Gênero: História/Narrativa jornalística

Temas: Diáspora africana, pós-escravidão, identidade, cultura afro-brasileira, Brasil-África

Amazon: www.amazon.com.br/Os-retornados-Carlos-Fonseca-ebook/dp/B0D4SB1D34/

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