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Protagonismo feminino na ciência: Meninas conquistam 11.725 medalhas na OBAFOG 2025

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As meninas cada vez mais conquistam seu espaço quando o assunto é astronomia. Em 2025, as alunas que participaram da Olimpíada Brasileira de Foguetes (OBAFOG) receberam 11.725 medalhas em todo o território brasileiro. Esse resultado revela o protagonismo feminino na olimpíada científica, mostra o talento e incentiva a participação delas na ciência.

De acordo com a organização da OBAFOG, as estudantes que se destacaram na construção e no lançamento de foguetes educacionais conquistaram 4.646 medalhas de ouro, 4.682 de prata e 2.397 de bronze.

A edição de 2025 distribuiu, ao todo, 26.188 medalhas para alunos de escolas públicas, privadas e rurais de todo o país. Foram 10.441 de ouro, 10.312 de prata e 5.435 de bronze.

Categorias

A OBAFOG é dividida em 6 níveis. O nível 1 é destinado aos estudantes do 1º ao 3º ano do fundamental. O objetivo é construir e lançar foguetes de canudo por impulso de ar comprimido. No nível 2, participantes do 4º ao 5º ano lançam foguetes de papel movidos por impulso de ar comprimido.

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Já o nível 3 é para os matriculados entre o 6º e o 9º, que precisam elaborar e lançar foguetes de garrafa pet movidos com água e ar comprimido. No nível 4, alunos do ensino médio lançam foguetes movidos com vinagre e bicarbonato de sódio. Já no nível 5, alunos do ensino médio ou superior lançam foguetes de propulsão sólida.

Além disso, alunos dos 8º e 9º anos do fundamental e ensino médio (níveis 3 e 4 da OBAFOG) podem participar da nova modalidade de foguetes multiestágios feitos de garrafa pet: nível 6 “categoria Manual do Mundo”.

Jornada de Foguetes

Os melhores colocados dos níveis 3 ao 6 ainda são convidados para participar das Jornadas de Foguetes, que acontecem na cidade de Barra do Piraí (RJ). A programação conta com palestras e oficinas práticas sobre astronáutica, astronomia e ciências afins com astrônomos e especialistas, observação das constelações, apresentação de alunos e lançamento de foguetes numa pista de pouso. Além disso, os participantes lançam seus foguetes e podem receber medalhas e troféus.

Mais meninas na ciência

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Segundo o Prof. Dr. João Canalle, coordenador da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e da OBAFOG, o desempenho expressivo das estudantes é reflexo do crescimento da participação feminina, do esforço delas e de acreditarem no próprio potencial. “Essa geração de meninas mostra que ciência, criatividade e determinação são ingredientes universais para o sucesso em qualquer área”, destaca.

Organizadores da OBA

A OBA é realizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com os Deputados Federais Tabata Amaral, André Janones, Vitor Lippi, Ismael Alexandrino, Senador astronauta Marcos Pontes, Centro Universitário Facens, BTG Pactual, Bizu Space, UERJ, Força Aérea Brasileira e Agência Espacial Brasileira.

A OBA ainda tem como embaixadores os canais Manual do Mundo, Física Total e AstroBioFísica.

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Felipe Cuoco leva o Pantanal à Art Basel Miami Beach 2025: a força silenciosa da natureza brasileira no maior palco da arte contemporânea

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Em 2025, o fotógrafo brasileiro Felipe Cuoco desembarca em Miami para participar da Art Basel Miami Beach, um dos eventos mais prestigiados do circuito artístico mundial, que acontece entre 5 e 7 de dezembro este ano. A participação nasce de uma parceria construída com consistência ao longo do último ano com a Galeria Azur, que após o grande destaque de Cuoco na exposição de Nova York convidou o artista para integrar o seleto grupo de criadores representados na feira.

A presença do fotógrafo marca não apenas um avanço em sua trajetória internacional, mas também a expansão de um projeto que já se tornou sua assinatura artística: “O Chamado do Pantanal” — uma série dedicada a documentar, através da fine art, a força estética e a urgência ambiental do bioma mais rico do Brasil.

Uma curadoria construída entre beleza e alerta ambiental. Para Miami, Felipe Cuoco e a Galeria Azur definiram uma curadoria centrada no Pantanal brasileiro, bioma que o fotógrafo documenta há anos em expedições que combinam pesquisa, imersão ambiental e construção poética de imagens. O estande apresentará um recorte visual que une beleza, silêncio e urgência ecológica, ressaltando a dualidade que permeia o trabalho de Cuoco: a exuberância de um ecossistema único e, ao mesmo tempo, sua fragilidade diante das transformações climáticas e ambientais.

A narrativa propõe um convite ao olhar mais profundo — não apenas contemplar, mas sentir o vínculo entre natureza e humanidade, guiado pela linguagem contemporânea da fotografia fine art.

 

Para compor sua exposição, Felipe Cuoco selecionou três imagens emblemáticas de sua série pantaneira:

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Majesty of the Pantanal (a imponência da onça-pintada, símbolo máximo da força selvagem); Golden Survival (imagens que revelam a luta diária pela sobrevivência no coração do bioma;
Pantanal Sunrise (a poesia silenciosa dos amanheceres no Rio Cuiabá, onde luz e névoa desenham paisagens etéreas).

Segundo o fotógrafo, cada obra foi escolhida por representar um pilar essencial da vida selvagem: força, resistência e serenidade. “São imagens reais, capturadas em campo, mas tratadas pelo olhar artístico que transforma o documental em poesia visual”, afirma.

 

A arte como ponte entre o Brasil e o mundo

Reconhecido por aliar fotografia de natureza e consciência ambiental, Cuoco acredita que seu trabalho tem um papel claro no diálogo internacional:

“A arte atravessa fronteiras. Levar o Pantanal à Art Basel é dar voz à natureza brasileira diante do mundo. Quero que essas imagens despertem pertencimento, admiração e também responsabilidade.”

Em um cenário global atento a temas ambientais, a presença do Pantanal na feira se torna simbólica: um bioma brasileiro ocupando um dos palcos mais influentes da arte contemporânea.

Objetivos e impacto da participação na Art Basel

Além da exibição em si, Felipe Cuoco tem metas estratégicas para sua participação: ampliar a visibilidade da arte brasileira, fortalecer sua inserção internacional e construir relações com colecionadores, curadores e galeristas.

“É uma oportunidade de consolidar novas parcerias e abrir portas para futuras exposições. Quero que o Brasil seja reconhecido não apenas como inspiração, mas como referência em fotografia de natureza e fine art”.

 

Entre o documental e a linguagem artística

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Embora seu trabalho tenha raízes no registro da vida selvagem, Cuoco é categórico ao afirmar que o resultado final transcende o documental:

“Cada fotografia precisa ir além do registro. Quero que ela respire emoção, luz, silêncio. Que seja real e, ao mesmo tempo, profundamente estética”.

Essa união — técnica, estética e propósito ambiental — tem sido o diferencial que posiciona sua obra no cenário internacional.

 

A fotografia brasileira no mundo: um movimento em ascensão

Cuoco observa um momento importante para a fotografia fine art brasileira: artistas com alto nível técnico e sensibilidade estética ganham espaço nas principais vitrines internacionais. O desafio, segundo ele, ainda reside na ampliação institucional e comercial — presença consistente em galerias, feiras e plataformas globais.

Ao integrar a Art Basel Miami Beach, Cuoco se torna parte ativa desse movimento, fortalecendo o reconhecimento internacional da produção brasileira contemporânea.

 

Um marco na trajetória

Para o artista, participar da feira é mais que um grande passo: é um símbolo.

“É a concretização de um sonho e, ao mesmo tempo, um lembrete de que a arte ainda é um refúgio em um mundo em transformação. Minha intenção é que cada imagem seja um chamado silencioso vindo da natureza — um convite para reconexão, respeito e contemplação”.

Assim, Felipe Cuoco leva ao maior palco da arte contemporânea não apenas três obras, mas todo um bioma — sua luz, sua fauna e sua urgência —, reafirmando a força da fotografia como ponte, alerta e poesia.

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