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Aumentos em planos coletivos levam ANS a rever normas

Mais de 80% dos contratos de planos de saúde no Brasil são coletivos, segundo dados da ANS. Esses planos, sem limite fixado para reajuste, têm registrado aumentos expressivos em 2025. O presidente da agência, Wadih Damous, afirmou que poderá impor novas regras caso não haja avanços nas negociações com as operadoras. Advogada alerta para a necessidade de transparência e de ampliação da oferta de planos individuais.

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Aumentos em planos coletivos levam ANS a rever normas

Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), mais de 80% dos contratos de planos de saúde no Brasil são coletivos, e esses planos — que não têm um limite fixo para reajuste — registraram aumentos expressivos ao longo de 2025. A alta nos valores tem pressionado empresas e usuários, elevando a preocupação com a acessibilidade e com a previsibilidade dos custos. Consumidores relatam dificuldade para comparar aumentos e entender os critérios aplicados pelas operadoras.

O presidente da ANS, Wadih Damous, declarou, em entrevista ao jornal O Globo, que a agência poderá estabelecer novas regras caso não haja avanços nas negociações com as operadoras. A possibilidade de intervenção regulatória ocorre em meio a diálogos com o setor sobre transparência e metodologias de reajuste. Operadoras afirmam que os reajustes refletem custos assistenciais e contratuais, enquanto representantes de beneficiários pedem mecanismos que limitem surpresas nas mensalidades.

A advogada e pós-doutora em Direito da Saúde, Dra. Graciela Thisen aponta que a proteção ao consumidor depende do fortalecimento da regulação e de maior clareza nas regras de reajuste, além da ampliação da oferta de planos individuais. Segundo a advogada, tornar públicas as fórmulas de cálculo e os fatores que influenciam os aumentos facilitaria a fiscalização e a tomada de decisão por parte dos usuários.

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Em junho de 2025, a ANS definiu parâmetros relevantes sobre o tema. O documento traz diretrizes sobre metodologia de cálculo, exigência de transparência das operadoras e orientações para comunicação aos beneficiários.

Diante do cenário, consumidores podem consultar as operadoras para obter informações detalhadas sobre os reajustes e acompanhar eventuais comunicados da ANS. A ampliação da oferta de planos individuais, combinada com regras mais claras, aparece como alternativa para reduzir a dependência de contratos coletivos e aumentar a concorrência no mercado. Movimentos regulatórios e negociações entre agência e setor serão determinantes para os próximos meses.

Assim, para identificar e contestar reajustes considerados irregulares, a advogada recomenda que os beneficiários solicitem acesso ao contrato, ao demonstrativo de reajustes anteriores e ao detalhamento técnico que justifique o aumento. Nos planos individuais, qualquer aumento superior a 6,06% no período em vigor (maio/2025 a abril/2026) deve ser tratado como irregular pela ANS. Nos contratos coletivos, a ausência de justificativas técnicas detalhadas pode ser questionada judicialmente ou por meio dos canais de intermediação da agência.

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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) disponibiliza canais oficiais para registrar reclamações sobre reajustes percebidos como indevidos. Por meio da Notificação de Intermediação Preliminar (NIP), o beneficiário pode solicitar a intermediação da agência para que a operadora apresente justificativas e, se necessário, corrija a cobranção. O procedimento é gratuito e pode ser iniciado pelo Disque ANS (0800 701 9656) ou pelo portal eletrônico da agência.

A proteção aos consumidores de planos de saúde depende, segundo a advogada Dra. Graciela Thisen, do fortalecimento da regulação, de maior clareza nas regras de reajuste e da ampliação da oferta de planos individuais.

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Branding invisível evidencia bastidores estratégicos que sustentam marcas

O branding vai além do que é visível: tom de voz, governança e experiências internas sustentam marcas fortes. Pesquisas mostram que consistência e gestão de bastidores aumentam reconhecimento e confiança. Para Vanessa Locks, da Caffeine, o “branding invisível” é o que garante coerência e solidez na construção das marcas.

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Branding invisível evidencia bastidores estratégicos que sustentam marcas

O fortalecimento de uma marca não depende apenas de seu logo ou design visual, mas também de elementos estratégicos menos perceptíveis, como tom de voz, governança e experiência interna. Esses fatores, cada vez mais valorizados por empresas e especialistas, têm se mostrado determinantes para que uma marca conquiste consistência e reconhecimento duradouro no mercado. Segundo artigo publicado pela plataforma Frontify, a governança de marca reúne diretrizes sobre uso visual, linguagem, fluxos internos de aprovação e capacitação de equipes, assegurando coerência e continuidade na comunicação corporativa.

O tom de voz ajuda a pessoa que está por trás da marca a se expressar consistentemente, seja em redes sociais, atendimento ao cliente ou comunicações internas. Qualtrics afirma que voz de marca bem definida gera maior reconhecimento e conexão emocional.

A governança de marca, por sua vez, cuida do operacional: manuais, guidelines, fluxos de aprovação, uso correto de ativos digitais, assegurando que todas as interações sejam coerentes com a identidade da marca. Isso reduz ruídos, confusão de público e ajuda nos momentos de expansão ou mudança de posicionamento. Frontify reforça que isso vai além do visual; inclui mensagens, tom, consistência em todos os pontos de contato.

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Vanessa Locks, Diretora da Caffeine, comenta: “Sem tom de voz consistente, governança interna sólida e processos estruturados, a marca tende a perder coerência ao longo do tempo”, afirma.

Locks ressalta que práticas internas bem definidas e comunicação padronizada contribuem para a consolidação da identidade e da relevância das marcas no mercado.

Na Caffeineo foco está na estruturação dos elementos que compõem o chamado “branding invisível”, abrangendo tom de voz, governança e experiências internas. O estúdio atua na organização desses aspectos para que cada ponto de contato da marca mantenha coerência entre identidade e propósito. De acordo com a empresa, é esse conjunto de práticas internas que sustenta — e diferencia — as marcas ao longo do tempo.

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