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Força Nacional do SUS realiza mais de 1 mil atendimentos a pacientes com dengue em São José do Rio Preto (SP)

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São José do Rio Preto conta com o apoio da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) para mitigar os impactos da dengue. O município lidera o número de casos da doença em todo estado de São Paulo, com 33.070 casos prováveis e 13 óbitos em 2025; e mais de 36 mil casos e 20 óbitos em 2024. Em um balanço da atuação no município, divulgado na terça-feira (25), a FN-SUS registrou 1.057 atendimentos realizados no centro de hidratação montado para atender pacientes com sintomas de dengue, no bairro Jardim dos Seixas. 

“A ação do Ministério da Saúde, por meio da Força Nacional do SUS, reforça o Plano Nacional de Enfrentamento à Dengue e Outras Arboviroses, lançado em 2024. Isso demonstra a importância do reforço assistencial em momentos de pressão sobre as unidades básicas de saúde e a rede de urgência e emergência”, afirmou o coordenador-geral da Força, Rodrigo Stabeli, que está à frente da missão em São José do Rio Preto. 

Ele destacou que “a ampliação dos pontos de hidratação em centros que permitem um diagnóstico rápido da doença e a administração de hidratação em tempo oportuno são fundamentais para evitar a evolução dos casos para formas mais graves e, consequentemente, reduzir os óbitos”. 

Segundo Stabeli, a organização dos atendimentos também é essencial para o controle da dengue. “Ao estabelecer um fluxo diferenciado para a doença, garante-se que o paciente receba o atendimento necessário no momento certo. Costumo dizer que a dengue é uma doença previsível, desde que haja atendimento oportuno — exatamente o que o centro de hidratação tem feito com o apoio da Força Nacional do SUS”, ressaltou o coordenador. 

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Além disso, o Ministério da Saúde destinou R$ 1,34 milhão para apoiar o município nas ações para controle da epidemia de dengue

Sobre os atendimentos 

A operação já soma 16 dias de missão, com a atuação de 74 profissionais de saúde – sendo 32 enfermeiros, 6 médicos, 3 farmacêuticos e 24 técnicos de enfermagem. A equipe também conta com um profissional de comando, seis gestores e dois especialistas. 

Os casos atendidos foram classificados conforme a gravidade: 442 pacientes no Grupo A, 293 no Grupo B, 218 no Grupo C e 16 no Grupo D. A classificação segue os protocolos do Ministério da Saúde, indicando desde casos mais leves até os mais graves, que exigem internação e cuidados intensivos. 

Classificação: 

  • Grupo A: pacientes com sintomas leves, sem sinais de alarme, que podem ser tratados em casa com hidratação oral e acompanhamento ambulatorial;
  • Grupo B: pacientes com sinais de alerta, como dor abdominal intensa e persistente, vômitos frequentes e sinais de sangramento leve. Esses casos exigem hidratação supervisionada e observação mais rigorosa;
  • Grupo C: pacientes com sinais de alarme evidentes, necessitando internação hospitalar para hidratação venosa e monitoramento intensivo;
  • Grupo D: casos graves, que incluem choque por dengue, comprometimento grave de órgãos ou hemorragias severas, necessitando atendimento em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). 
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A ação emergencial da Força teve início no dia 12 de fevereiro e segue com atendimentos diários, reforçando o suporte à rede municipal de saúde diante do aumento expressivo de casos de dengue no município paulista. 

Centro de hidratação e EDLs 

No dia 20 de fevereiro, o Ministério da Saúde inaugurou o centro de hidratação para pacientes com dengue em São José do Rio Preto. A iniciativa conjunta da pasta e da Secretaria de Saúde municipal faz parte das estratégias para fortalecer a resposta do SUS às arboviroses e ampliar a rede de atendimento na cidade. 

Também como parte do plano para redução das arboviroses no país, o ministério segue instalando as estações disseminadoras de larvicida (EDLs). A armadilha consiste em um pote com água, recoberto com um tecido preto e impregnado com larvicida em pó. Ao pousar na EDL, o pó adere ao corpo do mosquito. Como as fêmeas visitam muitos criadouros para colocar poucos ovos em cada um, elas disseminam o larvicida em um raio que pode variar de 3 a 400 metros. Para o município do interior paulista, foram destinadas 3 mil estações. 

Edjalma Borges
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Hospital privado em Alagoinhas é o primeiro da Bahia a participar do programa Agora Tem Especialistas. Pacientes do SUS receberão atendimento gratuito

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O Ministério da Saúde aprovou a adesão do Hospital Alagoinhas ao programa Agora Tem Especialistas. Assim, a unidade hospitalar poderá atender os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em troca da quitação de impostos federais. Esse será o primeiro hospital particular no estado da Bahia a oferecer atendimento médico especializado pelo programa à população com diversos tipos de cirurgias. Os pacientes serão encaminhados pelas secretarias municipais ou estaduais de saúde, de acordo com os critérios definidos por suas centrais de regulação, ou seja, os atendimentos serão previamente agendados pelos gestores locais do SUS. 

Neste sábado (15), o diretor nacional do programa Agora Tem Especialistas, do Ministério da Saúde, Rodrigo Oliveira, visitou o Hospital Alagoinhas (HA), no município baiano de mesmo nome, juntamente com autoridades estaduais e municipais. Na ocasião, ele disse que a demanda por cirurgias ortopédicas de alta complexidade partiu do município. 

“Essa demanda foi prontamente atendida pelo hospital, com a inserção de próteses de quadril e joelho. Isso vai contribuir muito não só para reduzir o tempo de espera da população por esse tipo de atendimento médico, mas, também, para reduzir as distâncias percorridas pela grande maioria de pacientes que precisa se deslocar até Salvador (BA) para cuidar da saúde. Assim, o programa do governo federal, realizado em parceria com os estados e municípios, levará mais conforto, segurança e agilidade para os pacientes”, explicou.  

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Pelo Agora Tem Especialistas, o HA deve converter R$ 3,5 milhões em atendimentos para o SUS em créditos financeiros, que serão usados para abatimento de tributos federais a vencer.  Esse volume de recursos, que significa uma média de R$ 500 mil mensais de oferta de atenção especializada, será trocado por uma média de 100 cirurgias por mês em Alagoinhas.   

A unidade hospitalar ofertará para a rede pública atendimentos especializados, como cirurgia geral; cirurgia do sistema osteomuscular (ortopédica); do aparelho geniturinário (urológica); do sistema da visão (oftalmológica); de vias aéreas superiores (otorrinolaringológica); cirurgias da face, cabeça e pescoço; cirurgia do aparelho digestivo, incluindo colectomia (remoção parcial ou total do cólon), pequenas cirurgias de pele, mucosa e tecido subcutâneo; e outras cirurgias por videolaparoscopia.  

Ações para reduzir o tempo de espera no SUS   

O programa Agora Tem Especialistas conta com uma série de ações para aumentar a capacidade do SUS, com o objetivo de reduzir o tempo de espera por consultas, exames e cirurgias em seis áreas prioritárias: oncologia, ginecologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia. 

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A mobilização de toda a estrutura de saúde do Brasil – pública e privada – é a estratégia central do programa, que engloba diferentes frentes de atuação. Entre elas, está a adesão de hospitais privados e filantrópicos, que poderão atender a pacientes do SUS em troca da quitação de dívidas tributárias com o uso dos créditos financeiros gerados a partir da prestação do serviço. 

Sobre o Hospital Alagoinhas 

O Hospital Alagoinhas é o maior de toda a região atendida pela Diretoria Regional de Saúde de Alagoinhas, que engloba 32 municípios em um raio aproximado de 200 quilômetros. A unidade também atende ao público em trânsito nas rodovias, pois está localizada em uma área cortada por duas BRs: a 101, que liga o Norte ao Sul do país, e a 110, que passa pelos municípios de Ribeira do Pombal e Paulo Afonso, conectando toda a região norte da Bahia 

Letícia Belém e Luciana Lima

Fonte: Ministério da Saúde

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