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Roteiro “Caminho da Fé” é o mais novo integrante oficial da Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso

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O “Caminho da Fé”, um dos mais importantes roteiros de peregrinação religiosa do Brasil, agora faz parte oficialmente da Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso e Conectividade (RedeTrilhas). A Rede, criada pelos ministérios do Turismo; do Meio Ambiente e Mudança do Clima e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) em parceria com voluntários da sociedade civil, conecta paisagens brasileiras e promove a estruturação de destinos, ampliando a visibilidade da oferta turística de natureza nacional.

O novo percurso integrante da RedeTrilhas, que tem 22 anos de história e possui aproximadamente 400 km de extensão, atravessa várias cidades do interior dos estados de São Paulo e de Minas Gerais. O trajeto corta as montanhas da Serra da Mantiqueira em direção ao Santuário Nacional de Aparecida (SP), proporcionando aos trilheiros uma experiência que mistura fé, história e belezas naturais da região.

A inclusão do “Caminho da Fé” na Rede foi oficializada pela portaria 1.328/2025 do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, publicada no último dia 19 de fevereiro. A iniciativa promete fortalecer o turismo religioso e ecológico, atraindo mais visitantes e gerando oportunidades de desenvolvimento local.

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“Cada passo de consolidação da RedeTrilhas é uma notícia boa, que reforça o potencial do Brasil como um destino de ecoturismo de excelência, dado o impacto dessa iniciativa nas atividades econômicas que se desenvolvem no entorno das trilhas de longo percurso. Isso gera trabalho e renda para as comunidades pelas quais as trilhas perpassam”, celebra o ministro do Turismo, Celso Sabino.

Camila Bassi, gestora executiva do Caminho da Fé e secretária-geral da RedeTrilhas, frisou a importância da inclusão oficial do percurso, uma das primeiras rotas peregrinas a aderir à Rede.

“Por dois anos, participamos ativamente do movimento, entendendo como funcionava e promovendo a proposta. Entendemos que fazer parte da política pública RedeTrilhas seria um passo importantíssimo para garantir a perpetuidade do ‘Caminho da Fé’ enquanto trilha de peregrinação já consolidada. Acreditamos que a aprovação dessa política pública nos trará mais apoio e novos incentivos para alcançar o público que ainda não nos conhece, além de promover o Caminho como a trilha de peregrinação referência no Brasil”, avalia Bassi.

Além de natureza, o “Caminho da Fé” tem ainda um forte viés de turismo de base comunitária, devido à presença de várias populações acolhedoras no percurso. Além disso, por estar ligado a diversas cidades, o trajeto é extremamente versátil e acessível a todos os públicos, sejam os que desejam fazê-lo caminhando ou de bicicleta. Caso a escolha seja, por exemplo, pelo roteiro entre os municípios de Águas da Prata e Aparecida, em São Paulo, o percurso totaliza 318 km, distância que, a pé, tem uma duração média de 10 dias. Já pedalando, o tempo médio totaliza 6 dias.

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REDETRILHAS – A estratégia do governo federal é fruto de parcerias entre voluntários da sociedade civil e órgãos públicos. A RedeTrilhas busca criar rotas de visitação que fomentem a integração de diversas paisagens naturais brasileiras, fortalecendo a conservação ambiental e o ecoturismo. Para os que desejam propor novas trilhas, sugestões neste sentido podem ser submetidas ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. Saiba mais AQUI.

Por Cléo Soares

Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo

Fonte: Ministério do Turismo

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Turismo

COP30: painel reforça estratégia nacional de proteção a crianças e adolescentes no turismo

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O enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes no contexto do turismo foi tema do painel “Justiça Protetiva e o Futuro: Estratégias interinstitucionais na prevenção de crimes contra crianças e adolescentes”, realizado nesse sábado (15.11) no estande “Conheça o Brasil”, do Ministério do Turismo, na Green Zone da COP30. O debate em Belém (PA), que reuniu representantes do poder público e especialistas, integrou a agenda ampliada do órgão para fortalecer ações preventivas e reforçar o Movimento Turismo que Protege.

Participaram da conversa a delegada Maria Julia, da Polícia Civil do Pará; Fábia Mussi, representante do Ministério Público, e Flávia Marçal, secretária-executiva de Primeira Infância e Desenvolvimento Infantojuvenil da Prefeitura Municipal de Belém. A mediação coube à delegada federal Erika Sabino, que destacou a urgência de práticas interinstitucionais mais robustas e permanentes. Erika apresentou dados que reforçam a complexidade do tema: apenas 16% dos casos de abuso são cometidos por desconhecidos.

“Durante quase nove anos atuei no Direito, mas foi apenas quando passei a trabalhar diretamente com crianças e adolescentes que compreendi a dimensão real do que acontece com nossas crianças. Muitas vezes dizemos a elas: ‘não fale com estranhos’. Mas a criança não tem a mesma percepção que um adulto. Para ela, o vendedor de pipoca na porta da escola – que sorri, conversa e é gentil – não é um estranho. Ela não consegue identificar o perigo. Na maioria das vezes, o agressor é alguém do convívio, alguém considerado seguro. E mais importante: nem sempre o abuso deixa marcas físicas. A violência sexual pode ocorrer sem dor, sem grito, sem ameaça explícita. Por isso, a rede de proteção é tão essencial”, explicou Erika Sabino.

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A delegada Maria Julia reforçou a necessidade do diálogo para prevenir esses crimes. “É tão importante prevenir e falar, conversar e estar presente na família, para que cada vez mais a gente possa coibir esse crime”, afirmou.

Durante o painel, foram apresentados exemplos práticos de prevenção. Um dos destaques ficou por conta da estratégia “Conversas que Protegem”, desenvolvida em Icoaraci (PA), explicada pela representante do Ministério Público, Fábia Mussi. “A iniciativa promove rodas de diálogo, escuta ativa e atividades educativas com crianças, famílias e comunidades, criando um ambiente de confiança para identificar riscos, orientar sobre direitos e fortalecer a proteção social”, disse Fábia. O projeto evidencia que a prevenção eficaz nasce da proximidade, da educação e da participação comunitária.

“Todos reconhecem que é preciso proteger nossas crianças e adolescentes. A questão é: como fazer isso? Como garantir proteção durante grandes festas, como o Carnaval, ou no período de férias em cidades turísticas? O grande desafio é estruturar metodologias possíveis para cada realidade. Estamos avançando nesse caminho”, pontuou a representante do Ministério Público.

PREPARAÇÃO – Entre as ações especiais no sentido de preparar Belém para COP30, Flávia Marçal apresentou o protocolo especial montada pelo município durante o período do evento climático, com foco no acolhimento e na proteção social, intitulado “Ação e Proteção na COP30”. A operação envolve equipes capacitadas, plantão integrado de atendimento, protocolos de ação unificados e campanhas educativas em áreas de grande circulação. “Belém se tornou uma referência mundial para proteção da criança e do adolescente. Essa foi a primeira COP em que um protocolo como esse acontece, e estou muito orgulhosa disso”, afirmou Marçal.

ADESÃO – A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Belém aderiu ao Movimento Turismo que Protege, criado pelo Ministério do Turismo para ampliar a preservação dos direitos infantojuvenis no setor. A ação foi marcada por uma carta de intenção assinada pelas painelistas e pela ministra do Turismo em exercício, Ana Carla Lopes.

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“Proteger nossas crianças é proteger o futuro do turismo brasileiro. A adesão de Belém mostra que estamos unindo forças para construir destinos onde a infância seja valorizada e mantida longe de qualquer forma de violência”, destacou a ministra Ana Carla Lopes.

TURISMO QUE PROTEGE – O painel reforçou o compromisso do Ministério do Turismo com o Movimento Turismo que Protege, alinhado ao Código de Conduta Brasil, que orienta e sensibiliza prestadores de serviços turísticos inscritos no Cadastur a adotarem práticas de prevenção à exploração sexual de crianças e adolescentes. A adesão ao Código pode ser feita pelo site www.codigodeconduta.turismo.gov.br, onde também estão disponíveis um curso EAD, podcasts e o Manual do Multiplicador, que explica como profissionais devem agir em situações suspeitas e difundir boas práticas.

CANAIS DE DENÚNCIAS – Para denunciar casos de violência, abuso ou exploração sexual contra crianças e adolescentes, podem ser utilizados os seguintes canais:

            •          Disque 100 – Central Nacional de Direitos Humanos. Funciona 24h, inclusive fins de semana e feriados.

            •          Aplicativo Direitos Humanos BR – Permite denúncias anônimas e acompanhamento do caso.

            •          Polícia Militar – 190 (Para situações de emergência)

            •          Delegacias Especializadas e Conselhos Tutelares – Atuam em acolhimento, registro e encaminhamento dos casos.

Por Fábio Marques

Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo

Fonte: Ministério do Turismo

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