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Ministério da Saúde anuncia mestrado e debates temas importantes sobre saúde coletiva

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O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (02), durante o Abrascão em Brasília, a abertura do processo seletivo para a sexta turma do Mestrado Profissional em Saúde da Família (PROFSAÚDE). Serão ofertadas 600 vagas, sendo 400 destinadas aos médicos do Programa Mais Médicos e 200 vagas multiprofissionais, distribuídas em 45 Instituições de Ensino Superior (IES) localizadas em todas as regiões do Brasil. O curso é realizado em parceria com a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). As inscrições vão de 05 de janeiro a 06 de março de 2026 e os candidatos deverão atender aos requisitos estabelecidos no edital.

Já a secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde participou da na mesa redonda “Tecnologia e Inovação na Gestão de Emergências em Saúde Pública”. Em sua fala, a secretária reforçou porque o Brasil precisa de uma política de Estado para enfrentar emergências. “A escala das emergências em saúde no mundo está aumentando devido a diversos fatores, como degradação ambiental, urbanização desordenada, viagens facilitadas, comércio internacional, crises humanitárias, mudanças climáticas, entre tantos motivos. O que estamos apresentando aqui é o trabalho de um coletivo de pessoas que pensa no assunto e avalia como podemos nos sair melhor no debate e nas ações. Estamos construindo uma política pública efetiva, segura e baseada em evidências”, pontuou Mariângela.

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A Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), por sua vez, foi a responsável pela mesa-redonda “Monitoramento e Avaliação em Saúde Indígena: desafios para sua implementação no Sasi-SUS e para o enfrentamento à desinformação”. A atividade, coordenada pelo representante Daniel Canavese, apresentou as estratégias estruturantes sobre o tema desenvolvidas pela Sesai, que têm consolidado uma cultura institucional de uso de dados e fortalecimento da gestão da informação. A conferência ainda destacou experiências bem-sucedidas do DSEI Alagoas e Sergipe, que estruturou ações relacionadas diretamente nos pólos-base, fortalecendo a gestão territorial e o diálogo com as equipes de saúde indígena.

A Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (SAES) esteve presente na mesa Rede de Prevenção e Controle do Câncer, contribuindo com debates estratégicos para o fortalecimento das ações de prevenção, controle e cuidado oncológico no SUS. Representando o Departamento de Atenção ao Câncer (DECAN), o diretor José Barreto Carvalheira coordenou a discussão reunindo referências nacionais e internacionais para aprofundar temas como vigilância, promoção da saúde, integração da rede e desafios da abordagem interdisciplinar no enfrentamento ao câncer.

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Também nesta tarde, Rodrigo Oliveira, diretor do Departamento de Expansão das Estratégias de Qualificação da Atenção Especializada, participou do debate “Integração Estratégica entre APS e Atenção Especializada Caminhos para qualificar o Cuidado e Fortalecer o SUS”. O debate aprofundou reflexões sobre organização da rede, integração entre níveis de atenção, qualificação das ofertas assistenciais e estratégias para fortalecer o cuidado no SUS.

Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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Comitê Técnico Assessor de Tuberculose debate estratégias para fortalecer a resposta nacional à doença

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A 3ª Reunião Ordinária do Comitê Técnico Assessor em Tuberculose (CTA-TB) reuniu, nesta quinta-feira (27), em Brasília, especialistas, pesquisadores, gestores e representantes da sociedade civil para discutir avanços e estratégias de enfrentamento da tuberculose no Brasil. O encontro, promovido pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde, teve como foco o aprimoramento das ações de prevenção, diagnóstico e cuidado, com destaque para os desafios relacionados à população privada de liberdade, tuberculose drogarresistente e tratamento preventivo para tuberculose.

A reunião foi aberta pela coordenadora-geral de Vigilância da Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias Não Tuberculosas, Fernanda Dockhorn, que reforçou o papel do comitê no fortalecimento das políticas públicas. “A consolidação das evidências e o alinhamento entre diferentes setores são fundamentais para garantirmos estratégias eficazes de prevenção e cuidado, especialmente em contextos de maior vulnerabilidade”, afirmou.

Entre os principais debates do dia, ganhou destaque o cenário da tuberculose no sistema prisional. Dados apresentados mostram que, entre 2014 e 2019, os casos em pessoas privadas de liberdade triplicaram, passando de cerca de 5 mil para mais de 9 mil notificações. A incidência ultrapassou 1.200 casos por 100 mil pessoas, número muito superior ao observado na população geral. Em 2020, durante a pandemia, houve queda nas notificações, semelhante ao observado na população geral. Em 2024, o número voltou a crescer, superando 7 mil casos — 8,2% de todas as notificações do país.

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O comitê discutiu fatores estruturais que agravam a transmissão da doença nos presídios, como superlotação, insuficiência de exames de raio-X e alta rotatividade, com pessoas chegando a ser transferidas 30 vezes durante o período de cumprimento de pena. Estudos recentes ainda mostram que a infecção latente é elevada nas prisões, com positividade de até 30% em unidades masculinas.

A ampliação do Tratamento Preventivo da Tuberculose (TPT) foi outro eixo central das discussões. O Ministério da Saúde vem ampliando o acesso ao TPT desde 2018, incluindo novos esquemas terapêuticos, e a partir de 2024, autorizando sua prescrição por enfermeiros e farmacêuticos.

Durante a reunião, foram discutidas propostas relacionadas à elaboração de uma recomendação nacional específica para o TPT em pessoas privadas de liberdade e das diretrizes para a sua oferta em contatos de pessoas com TB drogarresistente. Além disso, foram discutidas as diretrizes da terceira fase do Plano Nacional pelo Fim da TB como problema de saúde pública.

O encontro reforçou o compromisso conjunto do Ministério da Saúde e das instituições parceiras com o fortalecimento da vigilância, da prevenção e da assistência, essenciais para avançar nas metas de controle da tuberculose no país.

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João Moraes
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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