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Alta histórica do cacau pressiona indústria de chocolate e impulsiona soluções tecnológicas

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O preço do cacau atingiu R$ 7.470 a saca de 60 kg, o maior patamar da história, representando alta de 78% em pouco mais de um ano. O aumento é resultado de fatores como escassez global, doenças nas lavouras e mudanças climáticas, que elevam a pressão sobre fabricantes de chocolate para reduzir perdas, manter a qualidade sensorial e conservar a competitividade em um mercado sofisticado.

ChocoScope chega ao Brasil para otimizar produção

Nesse contexto, a Pensalab apresenta ao mercado brasileiro o ChocoScope, equipamento desenvolvido pela SOPAT, da Alemanha, que será exibido na Analitica Latin America 2025, em São Paulo. A tecnologia permite monitorar em tempo real parâmetros críticos da produção, como textura, distribuição de partículas e presença de bolhas, sem interromper o processo ou enviar amostras ao laboratório.

Segundo a empresa, a solução pode elevar a eficiência em até 20% em etapas como refino e conchagem, transformando o controle de qualidade em diferencial estratégico e reduzindo desperdícios.

Tecnologia inovadora para controle contínuo

Tradicionalmente, a análise de qualidade na indústria de chocolate depende de coletas manuais e envio de amostras a laboratórios, um processo que pode gerar atrasos e perdas significativas. O ChocoScope utiliza tecnologia foto-óptica endoscópica, que coleta dados diretamente em tanques e tubulações, oferecendo visibilidade contínua do produto durante o processamento.

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A sonda transmite informações sobre tamanho, forma, cor, circularidade das partículas e presença de bolhas, permitindo ajustes imediatos, redução de retrabalho e garantia de consistência sensorial, essencial para a experiência do consumidor.

Benefícios estratégicos e alinhamento com Indústria 4.0

“O mercado brasileiro de chocolates é sofisticado e competitivo. Os consumidores exigem qualidade impecável, e os produtores buscam cada ponto percentual de eficiência”, afirma Rafael Soares, diretor de Produtos e Mercado da Pensalab.

Para Tilo Schmutzler, especialista da SOPAT, o equipamento representa uma transição do controle de qualidade tradicional para uma garantia em tempo real, reduzindo desperdícios, consumo de energia e trabalho manual. Além disso, o ChocoScope está alinhado com os princípios da Indústria 4.0 e sustentabilidade, dois vetores estratégicos em crescimento no setor.

O acesso contínuo a dados detalhados também amplia a capacidade de pesquisa e desenvolvimento, permitindo testes de novas formulações e garantindo padronização sensorial em cada unidade produzida.

“Nossos clientes não adquirem apenas uma sonda; investem em tranquilidade, economia de recursos e vantagem competitiva de longo prazo”, conclui Soares.

Onde conhecer a tecnologia

O ChocoScope será apresentado pela primeira vez no Brasil durante a Analitica Latin America 2025, de 23 a 25 de setembro, no São Paulo Expo, estande B001. Especialistas da Pensalab e SOPAT estarão disponíveis para demonstrar a tecnologia e discutir soluções personalizadas para a indústria de chocolates.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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AGRONEGÓCIO

Cautela dos frigoríficos mantém estabilidade nos preços da carne suína, aponta Safras & Mercado

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O mercado de carne suína manteve-se estável nesta semana, tanto no preço do quilo vivo quanto nos principais cortes no atacado, de acordo com levantamento da Safras & Mercado.

Segundo o analista Allan Maia, os suinocultores relatam que a oferta de animais segue controlada, mas os preços enfrentam resistência para subir devido à postura conservadora dos frigoríficos.

“Os frigoríficos mantêm cautela e monitoram o comportamento do atacado, que segue com pouca variação e perspectivas desafiadoras no curto prazo”, explicou Maia.

Consumo interno fraco limita reajustes, mas exportações ajudam

A redução no poder de compra da população continua sendo um fator de preocupação, segundo o analista, pois pode afetar o consumo doméstico e dificultar a reposição dos estoques até o fim do mês.

Em contrapartida, as exportações de carne suína seguem em ritmo positivo, o que tem ajudado a evitar excesso de oferta no mercado interno e contribuído para a manutenção do equilíbrio nos preços.

Preços do suíno vivo e cortes seguem estáveis nas principais regiões

O levantamento da Safras & Mercado mostra que o quilo do suíno vivo registrou média de R$ 7,91, sem variação na semana.

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No atacado, o pernil manteve média de R$ 13,40, enquanto a carcaça suína foi negociada a R$ 12,49.

Em São Paulo, a arroba suína subiu levemente, de R$ 166,00 para R$ 167,00. Já nas demais regiões, os preços permaneceram estáveis:

  • Rio Grande do Sul: integração a R$ 6,75 e interior a R$ 8,40;
  • Santa Catarina: integração a R$ 6,70 e interior a R$ 8,40;
  • Paraná: mercado livre a R$ 8,50 e integração a R$ 6,90;
  • Mato Grosso do Sul: Campo Grande a R$ 8,05 e integração a R$ 6,70;
  • Goiás: cotação estável em R$ 8,00;
  • Minas Gerais: leve queda no interior, de R$ 8,40 para R$ 8,30, enquanto o mercado independente se manteve em R$ 8,50;
  • Mato Grosso: Rondonópolis a R$ 8,00 e integração a R$ 7,20.
Exportações de carne suína registram alta em outubro

As exportações de carne suína “in natura” continuam sustentando o mercado. Nos 13 primeiros dias úteis de outubro, o Brasil exportou 76,17 mil toneladas, com média diária de 5,86 mil toneladas e receita de US$ 193,41 milhões — o equivalente a US$ 14,87 milhões por dia.

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O preço médio das exportações ficou em US$ 2.538,90 por tonelada, registrando alta de 11,1% no valor médio diário, avanço de 10,8% na quantidade embarcada e leve aumento de 0,3% no preço médio em comparação com outubro de 2024.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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