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BB lança linha de crédito de R$ 20 bilhões para renegociar dívidas rurais

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O Banco do Brasil lançou nesta terça-feira (21.10) uma nova linha de crédito destinada à renegociação de dívidas rurais, ampliando o acesso ao financiamento para produtores com compromissos superiores a R$ 3 milhões e que não foram contemplados por programas públicos recentes.

A iniciativa prevê a liberação de até R$ 20 bilhões em novos financiamentos, com opções de taxas pré-fixadas a partir de 16,6% ao ano e pós-fixadas a partir de CDI mais 2,9% ao ano. O público-alvo são produtores já habituados a operar com taxas de mercado, especialmente em municípios não atendidos por medidas provisórias anteriores.

Entre os diferenciais desta linha está a possibilidade de, no primeiro ano do contrato, pagar apenas os juros, evitando o acúmulo do saldo devedor principal. Na modalidade pós-fixada, o produtor pode se beneficiar de eventuais quedas da Selic dentro do prazo de até nove anos de operação, reduzindo o custo total do financiamento.

O Banco do Brasil informou que a avaliação das taxas finais considera fatores como o risco de crédito e as garantias oferecidas por cada cliente. Com esta medida, o objetivo institucional é ampliar o atendimento, fortalecer a sustentabilidade financeira do agro nacional e oferecer alternativas viáveis de regularização em um momento de desafios para o setor.

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Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Preços do boi gordo sobem em parte do país com escalas de abate mais curtas

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O mercado físico do boi gordo registrou reação positiva nos preços ao longo da semana em importantes estados produtores, como Pará, Tocantins, Goiás e Mato Grosso do Sul. A alta é resultado do encurtamento das escalas de abate e da redução na oferta de animais prontos, conforme análise de Fernando Iglesias, da Safras & Mercado.

Em São Paulo, os preços permanecem estáveis, com frigoríficos de grande porte ainda bem abastecidos e sustentados pela oferta de animais provenientes de parcerias comerciais.

Cotações da arroba do boi gordo por estado

Os valores da arroba do boi gordo a prazo, apurados em 22 de outubro, apresentaram variações positivas em várias praças de comercialização:

  • São Paulo (Capital): R$ 315,00/@ — alta de 1,61% frente aos R$ 310,00 da semana anterior.
  • Goiás (Goiânia): R$ 305,00/@ — avanço de 1,67% sobre os R$ 300,00 da última semana.
  • Minas Gerais (Uberaba): R$ 305,00/@ — aumento de 1,67% frente aos R$ 300,00 da semana anterior.
  • Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 330,00/@ — alta de 1,54% ante os R$ 325,00 da semana passada.
  • Mato Grosso (Cuiabá): R$ 300,00/@ — estabilidade em relação à semana anterior.
  • Rondônia (Vilhena): R$ 290,00/@ — valorização de 3,57% frente aos R$ 280,00 do último fechamento.
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Essas variações refletem ajustes pontuais de oferta e demanda regionais, com frigoríficos buscando recompor estoques diante da maior restrição de abates.

Mercado atacadista mantém preços firmes com aumento do consumo

No mercado atacadista, os preços da carne bovina permanecem firmes, sustentados pela melhora na reposição entre o atacado e o varejo. Segundo Iglesias, a movimentação tende a se intensificar nas próximas semanas com o pagamento do 13º salário, contratações temporárias e o início das confraternizações de fim de ano, fatores que aumentam a circulação de dinheiro e o consumo de proteína animal.

  • Traseiro bovino: R$ 25,00/kg — estável frente à semana anterior.
  • Dianteiro bovino: R$ 18,20/kg — alta de 1,10% em relação aos R$ 18,00/kg da última semana.
Exportações de carne bovina seguem em ritmo forte

As exportações brasileiras de carne bovina — nas modalidades fresca, congelada ou refrigerada — somaram US$ 1,108 bilhão em outubro (até o dia 22), segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

O volume embarcado atingiu 201,3 mil toneladas, com média diária de 15,5 mil toneladas, e preço médio de US$ 5.506,30 por tonelada. A receita média diária ficou em US$ 85,3 milhões.

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Em comparação com outubro de 2024, os embarques registraram:

  • Alta de 48,9% no valor médio diário;
  • Ganho de 26,1% na quantidade exportada;
  • Aumento de 18,1% no preço médio.

O desempenho reforça o forte apetite internacional pela carne brasileira, sustentado por um câmbio competitivo e pela boa demanda da China e do Oriente Médio.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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