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Mercado de algodão registra alta nos preços, mas negociações seguem moderadas

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Negociações moderadas no mercado físico de algodão

O mercado físico de algodão apresentou, na última semana, um ritmo moderado de negociações, com a demanda voltada tanto para o produto disponível quanto para contratos futuros. De acordo com análise da Safras Consultoria, as tradings concentraram suas operações em negócios com prazos de até 30 dias, enquanto a indústria manteve atuação cautelosa, operando principalmente no sistema “mão para boca”.

Alta nos preços da pluma em São Paulo e no Mato Grosso

Os preços da pluma de algodão registraram valorização no período. Em São Paulo, a cotação da pluma no CIF (custo, seguro e frete) fechou a quinta-feira (24) em R$ 4,30 por libra-peso, sem incidência de ICMS — alta de 1,18% em relação aos R$ 4,25 registrados na quinta-feira anterior (17).

Em Rondonópolis (MT), a pluma foi negociada a R$ 4,12 por libra-peso, o equivalente a R$ 136,08 por arroba. Na semana anterior, o valor era de R$ 4,07 por libra-peso (ou R$ 134,74 por arroba), o que representa um avanço semanal de 0,99%.

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Caroço de algodão tem valorização expressiva em Mato Grosso

O preço do caroço de algodão disponível em Mato Grosso também apresentou elevação. Segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a média estadual alcançou R$ 1.434,40 por tonelada, representando um aumento semanal de 2,15%.

Em relação ao mesmo período do ano passado, os preços atuais estão 113,48% mais altos. Esse cenário decorre da redução da oferta no mercado, já que muitos vendedores estão com os estoques esgotados. Dessa forma, os poucos que ainda possuem produto disponível conseguem negociar por valores mais elevados. Por outro lado, compradores com maior urgência acabam aceitando os preços praticados.

Cotonicultores priorizam contratos futuros da safra 2024/25

A comercialização antecipada da safra 2024/25 de caroço de algodão tem ganhado força nas últimas semanas. De acordo com o Imea, até março de 2025, 44,96% do volume previsto da próxima safra já havia sido negociado. Esse percentual está 8,49 pontos percentuais acima da média dos últimos cinco anos, o que indica um movimento consistente por parte dos cotonicultores em aproveitar o momento favorável para travar preços futuros.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Controle de Oferta Impede Novas Quedas nos Preços do Arroz

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Análise do Mercado de Arroz

Apesar da lenta movimentação comercial e da baixa liquidez predominantes no mercado de arroz, observam-se sinais de que a pressão baixista, que predominou nas últimas semanas, está chegando ao fim. Essa avaliação é do analista e consultor da Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

Segundo o especialista, embora o comércio continue em ritmo contido, o sentimento predominante entre os agentes de mercado é de que os preços do arroz atingiram um “piso técnico”, com espaço restrito para novas quedas. Além disso, há uma crescente possibilidade de correções positivas no curto e médio prazo.

Fatores que Sustentam o Novo Cenário
Este novo cenário é sustentado principalmente por dois fatores:

Controle de Oferta: Os produtores estão mantendo um controle rigoroso sobre a oferta, com uma postura mais retraída no mercado. Eles estão priorizando o ritmo da colheita e evitando comercializar o arroz a preços considerados pouco remuneradores.

Aumento da Demanda: A demanda das indústrias tem mostrado sinais de crescimento gradual, à medida que os estoques operacionais começam a se esgotar e a regularidade no abastecimento se torna mais desafiadora.

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Avanço da Colheita e Destinação dos Grãos

No campo, a colheita da safra de arroz no Rio Grande do Sul segue em andamento. Até o momento, a colheita já atingiu 85,7% da área semeada, de acordo com dados do Instituto Rio-grandense do Arroz (Irga). As regiões da Fronteira Oeste e Planície Costeira Externa estão entre as mais avançadas, com 95,3% e 95,1% da área colhida, respectivamente. A Planície Costeira Interna alcançou 86,4%, enquanto a Zona Sul chegou a 83,9%. As regiões da Campanha e Região Central estão com 76,3% e 65,5% da área colhida, respectivamente.

No entanto, um dado técnico relevante é que mais de um quinto dos grãos colhidos está sendo destinado à parboilização, em razão da perda de qualidade observada em parte da produção, conforme alertado por Evandro Oliveira.

Preços no Mercado

Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz em casca (58/62% de grãos inteiros, pagamento à vista) no Rio Grande do Sul foi de R$ 77,24 na quinta-feira (24), registrando uma alta de 0,14% em comparação à semana anterior. Em relação ao mês passado, o preço apresentou um recuo de 3,84%. Quando comparado a 2024, a desvalorização é de 26,62%.

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Conclusão

O mercado de arroz enfrenta uma reconfiguração, com fatores internos e externos que limitam o espaço para novas quedas de preços. A combinação do controle da oferta pelos produtores e o aumento da demanda das indústrias pode proporcionar uma estabilidade ou até mesmo recuperação de preços no curto prazo.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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