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Mercado do milho segue com baixa liquidez no Brasil, mas preços avançam em Chicago e B3

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Negociações travadas nos estados do Sul e Centro-Oeste

O mercado de milho segue operando com pouca liquidez em boa parte do país. Nos estados do Sul, as negociações permanecem lentas e restritas a pequenas indústrias e granjas locais, de acordo com dados da TF Agroeconômica.

No Rio Grande do Sul, as indicações de compra variam entre R$ 67,00 e R$ 70,00 por saca, enquanto as pedidas se mantêm firmes de R$ 70,00 a R$ 72,00. No porto, o preço futuro para fevereiro de 2026 está em R$ 69,00/saca.

Em Santa Catarina, os produtores mantêm posições firmes, pedindo valores próximos de R$ 80,00/saca, enquanto as indústrias resistem em pagar acima de R$ 70,00/saca. No Planalto Norte, os negócios giram entre R$ 71,00 e R$ 75,00/saca, com mercado praticamente parado.

Já no Paraná, a liquidez também é reduzida. As variações regionais mostram leve oscilação nas cotações: Curitiba (R$ 66,66; -0,79%), Londrina (R$ 56,62; -0,52%) e Cascavel (R$ 56,22; +0,14%).

No Mato Grosso do Sul, o cenário é semelhante, com negócios pontuais entre R$ 48,00 e R$ 52,00/saca, especialmente em Dourados. A demanda externa enfraquecida e a resistência dos produtores em aceitar preços menores têm mantido o mercado travado.

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Cotações do milho sobem na B3 e em Chicago

Os preços futuros do milho abriram em alta nesta quarta-feira (22) tanto na Bolsa Brasileira (B3) quanto na Bolsa de Chicago (CBOT).

Na B3, por volta das 9h42 (horário de Brasília), o contrato novembro/25 era cotado a R$ 68,50 (+0,01%), o janeiro/26 a R$ 71,35 (+0,07%) e o março/26 a R$ 72,91 (+0,14%).

No mercado internacional, o dezembro/25 em Chicago estava em US$ 4,21/bushel (+1,25 ponto), enquanto o março/26 subia para US$ 4,35/bushel (+1,25 ponto). De acordo com o portal Farm Futures, o movimento foi impulsionado por compras técnicas após o contrato de dezembro atingir a mínima de US$ 4,1850 na terça-feira. A expectativa é de uma semana de volatilidade moderada, sem grandes movimentos de alta ou baixa.

Demanda interna sustentada pelo etanol e ração animal

Na terça-feira (21), o mercado futuro encerrou com variações mistas, refletindo ajustes técnicos e influência do cenário externo. Segundo a TF Agroeconômica, os contratos de curto prazo passaram por correções após a leve queda em Chicago, mas o mercado físico segue firme, sustentado pela demanda interna de etanol e ração animal.

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê uma safra 1,8% menor do que a atual, o que deve manter o equilíbrio entre oferta e demanda nos próximos meses.

Nos fechamentos do dia 21, o contrato novembro/25 encerrou a R$ 68,50, com leve baixa diária, mas alta semanal acumulada de R$ 0,70. O janeiro/26 caiu R$ 0,27 no dia, mas subiu R$ 1,02 na semana, e o março/26 fechou a R$ 72,78, também com valorização acumulada na semana.

Em Chicago, o dezembro/25 avançou 0,18% (US$ 4,23/bushel) e o março/26 subiu 0,11% (US$ 4,37/bushel), influenciados pela realização de lucros após cinco sessões consecutivas de alta. Apesar das preocupações com doenças e produtividade nos EUA, o mercado aposta em uma colheita recorde e exportações 61% superiores ao mesmo período de 2024.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Cautela dos frigoríficos mantém estabilidade nos preços da carne suína, aponta Safras & Mercado

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O mercado de carne suína manteve-se estável nesta semana, tanto no preço do quilo vivo quanto nos principais cortes no atacado, de acordo com levantamento da Safras & Mercado.

Segundo o analista Allan Maia, os suinocultores relatam que a oferta de animais segue controlada, mas os preços enfrentam resistência para subir devido à postura conservadora dos frigoríficos.

“Os frigoríficos mantêm cautela e monitoram o comportamento do atacado, que segue com pouca variação e perspectivas desafiadoras no curto prazo”, explicou Maia.

Consumo interno fraco limita reajustes, mas exportações ajudam

A redução no poder de compra da população continua sendo um fator de preocupação, segundo o analista, pois pode afetar o consumo doméstico e dificultar a reposição dos estoques até o fim do mês.

Em contrapartida, as exportações de carne suína seguem em ritmo positivo, o que tem ajudado a evitar excesso de oferta no mercado interno e contribuído para a manutenção do equilíbrio nos preços.

Preços do suíno vivo e cortes seguem estáveis nas principais regiões

O levantamento da Safras & Mercado mostra que o quilo do suíno vivo registrou média de R$ 7,91, sem variação na semana.

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No atacado, o pernil manteve média de R$ 13,40, enquanto a carcaça suína foi negociada a R$ 12,49.

Em São Paulo, a arroba suína subiu levemente, de R$ 166,00 para R$ 167,00. Já nas demais regiões, os preços permaneceram estáveis:

  • Rio Grande do Sul: integração a R$ 6,75 e interior a R$ 8,40;
  • Santa Catarina: integração a R$ 6,70 e interior a R$ 8,40;
  • Paraná: mercado livre a R$ 8,50 e integração a R$ 6,90;
  • Mato Grosso do Sul: Campo Grande a R$ 8,05 e integração a R$ 6,70;
  • Goiás: cotação estável em R$ 8,00;
  • Minas Gerais: leve queda no interior, de R$ 8,40 para R$ 8,30, enquanto o mercado independente se manteve em R$ 8,50;
  • Mato Grosso: Rondonópolis a R$ 8,00 e integração a R$ 7,20.
Exportações de carne suína registram alta em outubro

As exportações de carne suína “in natura” continuam sustentando o mercado. Nos 13 primeiros dias úteis de outubro, o Brasil exportou 76,17 mil toneladas, com média diária de 5,86 mil toneladas e receita de US$ 193,41 milhões — o equivalente a US$ 14,87 milhões por dia.

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O preço médio das exportações ficou em US$ 2.538,90 por tonelada, registrando alta de 11,1% no valor médio diário, avanço de 10,8% na quantidade embarcada e leve aumento de 0,3% no preço médio em comparação com outubro de 2024.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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