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Paraná continua líder na produção de carne de frango

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Em 2023, o Paraná, principal produtor de carne de frango do Brasil, registrou crescimento na avicultura, apesar dos desafios sanitários e econômicos enfrentados.

De acordo com informações do Sistema Faep/Senar-PR, a produção de carne de frango no estado aumentou 8% nos três primeiros trimestres do ano em comparação com o mesmo período de 2022, totalizando 3,49 milhões de toneladas.

O setor enfrentou como principal desafio a circulação da gripe aviária, detectada em aves silvestres no litoral paranaense. Apesar disso, o estado manteve o status sanitário de livre de influenza aviária de alta patogenicidade.

Fábio Mezzadri, do Departamento Técnico e Econômico do Senar-PR, atribuiu o crescimento da produção a diversos fatores, incluindo a abertura de novos mercados, a expansão das exportações e o aumento da produtividade.

“Os mercados estão se expandindo, com a China habilitando mais 3 plantas paranaenses para exportar frangos, além da abertura do mercado em Israel. Essa abertura é positiva”, afirmou Mezzadri. “Apesar do momento econômico, os produtores têm investido com cautela, mas não pararam os investimentos na avicultura.”

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Os produtores, ouvidos pelo Canal Rural, destacaram a importância da biosseguridade para o setor. “O desafio sanitário continua, mas os produtores têm se dedicado mais à biosseguridade dentro das granjas”, complementou Mezzadri.

Carlos Eduardo Maia, avicultor, ressaltou a positividade do cenário sanitário no Paraná, mas alertou sobre a importância de manter os cuidados para evitar a entrada do vírus H5N1 nas granjas.

“Saímos de 2023 com uma maior maturidade e experiência pelas adaptações feitas no manejo e na condução do nosso negócio”, afirmou Maia.

Para 2024, o setor avícola paranaense projeta manter o crescimento, esperando aumento nos preços e na rentabilidade. “As perspectivas são favoráveis, esperamos um cenário melhor para 2024”, concluiu Mezzadri.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Cautela dos frigoríficos mantém estabilidade nos preços da carne suína, aponta Safras & Mercado

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O mercado de carne suína manteve-se estável nesta semana, tanto no preço do quilo vivo quanto nos principais cortes no atacado, de acordo com levantamento da Safras & Mercado.

Segundo o analista Allan Maia, os suinocultores relatam que a oferta de animais segue controlada, mas os preços enfrentam resistência para subir devido à postura conservadora dos frigoríficos.

“Os frigoríficos mantêm cautela e monitoram o comportamento do atacado, que segue com pouca variação e perspectivas desafiadoras no curto prazo”, explicou Maia.

Consumo interno fraco limita reajustes, mas exportações ajudam

A redução no poder de compra da população continua sendo um fator de preocupação, segundo o analista, pois pode afetar o consumo doméstico e dificultar a reposição dos estoques até o fim do mês.

Em contrapartida, as exportações de carne suína seguem em ritmo positivo, o que tem ajudado a evitar excesso de oferta no mercado interno e contribuído para a manutenção do equilíbrio nos preços.

Preços do suíno vivo e cortes seguem estáveis nas principais regiões

O levantamento da Safras & Mercado mostra que o quilo do suíno vivo registrou média de R$ 7,91, sem variação na semana.

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No atacado, o pernil manteve média de R$ 13,40, enquanto a carcaça suína foi negociada a R$ 12,49.

Em São Paulo, a arroba suína subiu levemente, de R$ 166,00 para R$ 167,00. Já nas demais regiões, os preços permaneceram estáveis:

  • Rio Grande do Sul: integração a R$ 6,75 e interior a R$ 8,40;
  • Santa Catarina: integração a R$ 6,70 e interior a R$ 8,40;
  • Paraná: mercado livre a R$ 8,50 e integração a R$ 6,90;
  • Mato Grosso do Sul: Campo Grande a R$ 8,05 e integração a R$ 6,70;
  • Goiás: cotação estável em R$ 8,00;
  • Minas Gerais: leve queda no interior, de R$ 8,40 para R$ 8,30, enquanto o mercado independente se manteve em R$ 8,50;
  • Mato Grosso: Rondonópolis a R$ 8,00 e integração a R$ 7,20.
Exportações de carne suína registram alta em outubro

As exportações de carne suína “in natura” continuam sustentando o mercado. Nos 13 primeiros dias úteis de outubro, o Brasil exportou 76,17 mil toneladas, com média diária de 5,86 mil toneladas e receita de US$ 193,41 milhões — o equivalente a US$ 14,87 milhões por dia.

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O preço médio das exportações ficou em US$ 2.538,90 por tonelada, registrando alta de 11,1% no valor médio diário, avanço de 10,8% na quantidade embarcada e leve aumento de 0,3% no preço médio em comparação com outubro de 2024.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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