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Preços do Café Arábica e Robusta Sofrem Queda com Volatilidade no Mercado Internacional

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Os preços do café apresentaram quedas significativas na manhã desta terça-feira (2), refletindo ajustes técnicos após fortes avanços recentes. No mercado de Nova York, o café arábica registrou recuos superiores a 2% nos contratos futuros mais próximos.

Segundo informações da Reuters, operadores apontam que o mercado estava tecnicamente sobrecomprado, o que torna natural uma correção de curto prazo. Apesar disso, o cenário climático continua sustentando expectativas altistas para o café.

Clima no Brasil mantém mercado sob pressão

O boletim do Escritório Carvalhaes indica que o padrão climático no Brasil permanece imprevisível. Secas, chuvas irregulares e frentes frias, que provocaram geadas e queda de granizo nas principais regiões produtoras, afastam a possibilidade de uma safra recorde em 2026.

Além disso, os estoques continuam em níveis historicamente baixos, tanto em países produtores quanto consumidores, e a pressão das tarifas impostas pelos EUA sobre o café brasileiro contribui para a volatilidade do mercado.

Cotação do café arábica nesta terça

Por volta das 9h40 (horário de Brasília), os contratos futuros do café arábica apresentavam:

  • Setembro/2025: alta de 910 pontos, cotado a 396,85 cents/lbp
  • Dezembro/2025: queda de 1.055 pontos, cotado a 375,55 cents/lbp
  • Março/2026: recuo de 1.110 pontos, cotado a 362,80 cents/lbp
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Café robusta em Londres sofre correção técnica

Na Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres (ICE Futures Europa), o café robusta encerrou a segunda-feira (1º) com fortes perdas, pressionado por correção técnica e realização de lucros após um aumento de 45% em agosto.

Os contratos tiveram os seguintes fechamentos:

  • Setembro/2025: US$ 4.827/tonelada, queda de US$ 174 (3,5%)
  • Novembro/2025: US$ 4.628/tonelada, recuo de US$ 187 (3,88%)
  • Janeiro/2026: US$ 4.513/tonelada, baixa de US$ 21

A liquidez reduzida devido ao feriado nos Estados Unidos (Dia do Trabalho) também contribuiu para a volatilidade no pregão.

Tarifas dos EUA e perspectiva de mercado

O mercado do café robusta continua influenciado pela decisão dos EUA de aplicar uma tarifa de 50% sobre o café brasileiro, interrompendo praticamente o comércio de grãos entre os dois países e pressionando os estoques.

Segundo dados da bolsa, os especuladores aumentaram suas posições líquidas compradas para 5.545 lotes em 26 de agosto, acrescentando 4.479 lotes ao total.

O Rabobank observa que, embora as tarifas mantenham perspectivas de curto prazo otimistas, uma correção acentuada pode ocorrer caso os EUA isentem o café brasileiro ou fechem um acordo comercial com o Brasil.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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AGRONEGÓCIO

Cautela dos frigoríficos mantém estabilidade nos preços da carne suína, aponta Safras & Mercado

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O mercado de carne suína manteve-se estável nesta semana, tanto no preço do quilo vivo quanto nos principais cortes no atacado, de acordo com levantamento da Safras & Mercado.

Segundo o analista Allan Maia, os suinocultores relatam que a oferta de animais segue controlada, mas os preços enfrentam resistência para subir devido à postura conservadora dos frigoríficos.

“Os frigoríficos mantêm cautela e monitoram o comportamento do atacado, que segue com pouca variação e perspectivas desafiadoras no curto prazo”, explicou Maia.

Consumo interno fraco limita reajustes, mas exportações ajudam

A redução no poder de compra da população continua sendo um fator de preocupação, segundo o analista, pois pode afetar o consumo doméstico e dificultar a reposição dos estoques até o fim do mês.

Em contrapartida, as exportações de carne suína seguem em ritmo positivo, o que tem ajudado a evitar excesso de oferta no mercado interno e contribuído para a manutenção do equilíbrio nos preços.

Preços do suíno vivo e cortes seguem estáveis nas principais regiões

O levantamento da Safras & Mercado mostra que o quilo do suíno vivo registrou média de R$ 7,91, sem variação na semana.

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No atacado, o pernil manteve média de R$ 13,40, enquanto a carcaça suína foi negociada a R$ 12,49.

Em São Paulo, a arroba suína subiu levemente, de R$ 166,00 para R$ 167,00. Já nas demais regiões, os preços permaneceram estáveis:

  • Rio Grande do Sul: integração a R$ 6,75 e interior a R$ 8,40;
  • Santa Catarina: integração a R$ 6,70 e interior a R$ 8,40;
  • Paraná: mercado livre a R$ 8,50 e integração a R$ 6,90;
  • Mato Grosso do Sul: Campo Grande a R$ 8,05 e integração a R$ 6,70;
  • Goiás: cotação estável em R$ 8,00;
  • Minas Gerais: leve queda no interior, de R$ 8,40 para R$ 8,30, enquanto o mercado independente se manteve em R$ 8,50;
  • Mato Grosso: Rondonópolis a R$ 8,00 e integração a R$ 7,20.
Exportações de carne suína registram alta em outubro

As exportações de carne suína “in natura” continuam sustentando o mercado. Nos 13 primeiros dias úteis de outubro, o Brasil exportou 76,17 mil toneladas, com média diária de 5,86 mil toneladas e receita de US$ 193,41 milhões — o equivalente a US$ 14,87 milhões por dia.

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O preço médio das exportações ficou em US$ 2.538,90 por tonelada, registrando alta de 11,1% no valor médio diário, avanço de 10,8% na quantidade embarcada e leve aumento de 0,3% no preço médio em comparação com outubro de 2024.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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