BRASÍLIA

AGRONEGÓCIO

Tecnologia e Inovação: Caminhos para Aumentar a Produtividade na Pecuária, Afirma Gerente da CFM Após Tour nos Estados Unidos

Publicado em

A implementação de tecnologias em todas as fases da pecuária se apresenta como essencial para superar desafios como a escassez de mão de obra e, ao mesmo tempo, para alcançar maior eficiência e rentabilidade no setor. Esta é uma das principais conclusões de Tamires Miranda Neto, gerente de pecuária da Agro-Pecuária CFM – uma das maiores fornecedoras de touros Nelore do Brasil – após participar de um tour técnico pelos Estados Unidos, onde visitou propriedades especializadas no melhoramento genético da pecuária de corte, empresas de genética, eventos e instituições do setor.

“Esse intercâmbio de informações e experiências é extremamente enriquecedor, tanto para os profissionais quanto para os negócios. O primeiro tour técnico da CFM aos EUA, realizado em 1999, foi fundamental para a criação do Megaleilão CFM, que revolucionou o modelo brasileiro de comercialização de reprodutores. Vinte e seis anos depois, retornamos aos Estados Unidos em busca de mais aprendizado”, destaca Neto.

O objetivo da viagem foi ampliar a visão sobre o modelo produtivo de fazendas de cria, recria e engorda em um país referência mundial em produtividade. Durante o tour, que cobriu 7.355 quilômetros, foram visitados nove estados e 11 locais, incluindo renomados criatórios, centrais de reprodução e a American Angus Association. O foco não foi apenas adaptar os modelos de negociação observados, mas também absorver o máximo de informações sobre as práticas produtivas aplicadas na pecuária americana.

Leia Também:  FGV: economia recua 0,8% de julho para agosto

Embora algumas práticas observadas nos Estados Unidos não possam ser aplicadas diretamente à realidade brasileira, devido às diferenças climáticas, tecnológicas e culturais, Neto destaca a alta valorização do touro como melhorador genético nos EUA. “A demanda por reprodutores é elevada, principalmente pela compreensão dos pecuaristas americanos sobre a importância da genética para melhorar os resultados, além da baixa taxa de inseminação artificial nas fêmeas, provavelmente devido à escassez de mão de obra”, explica.

Um dos momentos mais marcantes da viagem para Tamires Neto foi o leilão do Schaff Angus Valley, em Saint Anthony, Dakota do Norte, onde foram vendidos 400 touros, com preço médio de US$ 17 mil por animal – o equivalente a 163 arrobas de boi gordo nos Estados Unidos. A venda ocorreu com pagamento à vista, e os touros passaram por uma vistoria prévia organizada por paternidade, um dado essencial para os compradores. “A agilidade do leilão foi impressionante. Cada touro era retirado rapidamente da pista após o lance ser concluído, e outro era imediatamente colocado”, observa Neto.

Leia Também:  No Japão, Fávaro diz que missão é um importante passo para avanços nas relações comerciais

O tour também incluiu visitas ao CUP Lab, em Ames, Iowa, e à Integrated Breeders, em Hearn, Texas. O CUP Lab é especializado em avaliação de carcaças por ultrassonografia, um serviço que ainda apresenta baixa demanda no Brasil devido à falta de incentivo à remuneração por qualidade de carcaça, prática amplamente adotada nos EUA. Já a Integrated Breeders é uma central de reprodução que abriga entre 60 e 80 touros e produz cerca de 500 mil doses de sêmen por ano. “Na Integrated Breeders, discutimos vários assuntos, incluindo um modelo curioso em que o criador leva seu touro até a central, faz a coleta, congela o sêmen e o leva de volta à fazenda no mesmo dia”, comenta Neto.

Para a gerente de pecuária da CFM, além do valioso aprendizado técnico, a viagem também proporcionou a oportunidade de estreitar relações com profissionais comprometidos com a melhoria contínua da produção. “O exemplo dessas empresas e profissionais nos motivou a voltar ao Brasil cheios de novas ideias e com a energia renovada para aprimorar nossas práticas por aqui”, conclui Neto.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

AGRONEGÓCIO

Novos híbridos de tomate ganham espaço no mercado com resistência e qualidade

Published

on

O mercado de tomates híbridos vem registrando crescimento com a chegada de variedades que combinam resistência a doenças, adaptação a diferentes regiões e frutos com alto padrão visual e estrutural. Para os produtores, não basta apenas aumentar a produtividade: é essencial garantir colheitas regulares, mesmo sob condições climáticas adversas, e entregar produtos que conquistem o consumidor pela aparência, durabilidade e sabor.

Turim F1 se destaca entre os híbridos de saladete

O tomate Turim F1, desenvolvido pela TSV Sementes, tem se consolidado como referência para produtores de tomate saladete. Com ampla adaptação ao território nacional, o híbrido apresenta tolerância a doenças que ainda afetam grande parte da produção, como o geminivírus, oferecendo mais estabilidade à lavoura e segurança ao agricultor.

“O Turim se destaca por enfrentar problemas que limitam a produção nacional, conferindo tranquilidade ao agricultor e estabilidade ao cultivo”, afirma Thiago Teodoro, especialista em tomates e pimentões.

Qualidade do fruto impulsiona aceitação no mercado

Além da resistência, o Turim F1 entrega frutos com formato uniforme, brilho intenso e coloração atrativa, características que impactam diretamente nas vendas. A qualidade visual tem se mostrado determinante, especialmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, onde o consumidor valoriza produtos de aparência impecável.

“O consumidor percebe a diferença quando o fruto é de qualidade, e isso reflete nas vendas do Turim, que conquistou rapidamente os produtores dessas regiões”, explica Teodoro.

Resistência a condições climáticas extremas

Outro diferencial do Turim F1 é a elevada tolerância à rachadura, característica importante para períodos de chuvas intensas, quando outros híbridos podem apresentar perda de qualidade. Essa resistência garante uniformidade da produção e preserva a rentabilidade do produtor.

“Manter a consistência do fruto mesmo em momentos críticos é fundamental para assegurar a produtividade e a lucratividade da lavoura”, destaca Teodoro.

Equilíbrio entre produtividade e mercado consumidor

O sucesso do Turim F1 está no equilíbrio entre resistência da planta, sanidade foliar e durabilidade dos frutos, atendendo tanto as demandas do campo quanto do comércio. Segundo Teodoro, híbridos que não combinam produtividade com qualidade do fruto ou sustentabilidade da planta acabam não gerando confiança nem para o produtor nem para o consumidor.

“O Turim oferece um conjunto completo de características, trazendo segurança para o agricultor e satisfação ao consumidor final”, conclui o especialista.

Fonte: Portal do Agronegócio

Leia Também:  Verão 2024-2025 foi o sexto mais quente no Brasil desde 1961

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

politica

DISTRITO FEDERAL

BRASIL E MUNDO

ECONOMIA

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA

Botão WhatsApp - Canal TI
Botão WhatsApp - Canal TI