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Cia Theatron exibe “O Jogo da Virada” em Campo Grande

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Circulação leva emoção e reflexão ao público sul-mato-grossense

A Cia Theatron chega a Campo Grande (MS) para mais uma apresentação gratuita da circulação do espetáculo “O Jogo da Virada”. É neste sábado (8/11), às 18h, na Vila Morena, capital de Mato Grosso do Sul. A turnê nacional já passou por Goiânia (GO), Goianira (GO), Rio Branco (AC) e Viçosa (MG), levando arte e reflexão a diferentes regiões do país. Dirigido por Arilton Rocha e estrelado por Kleber Alves e Danila Mello, o espetáculo é realizado com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), por meio do Ministério da Cultura.

Com 50 minutos de duração, “O Jogo da Virada” mistura teatro e conscientização financeira ao narrar a história de Rui, que se deixa envolver pelas apostas online, e Raquel, sua esposa, que enfrenta o impacto emocional e econômico dessa escolha. A peça evidencia como o vício afeta não apenas o casal, mas também seu círculo familiar, mostrando que atitudes aparentemente pequenas podem desencadear grandes mudanças na vida.

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Para o ator Kleber Alves, dar vida a Rui foi um desafio que exigiu mergulhar fundo na mente de quem enfrenta uma dependência. “Realizei várias pesquisas sobre pessoas que lidam com vícios e as consequências físicas e emocionais da abstinência. Embora Rui não enfrente um vício químico, ele vive uma dependência real, das apostas online. Quis trazer para o personagem essa sensação de vazio”, explica.

Ele ressalta ainda que a trajetória de Rui é um espelho para muitos brasileiros. “A história do personagem pode e deve servir de alerta. Ele se envolve com o mundo das apostas, afunda em dívidas e sofrimento, mas descobre que há saída, que é possível pedir ajuda e recomeçar. Quantas pessoas hoje não estão vivendo exatamente isso? A mensagem é clara: mesmo quando tudo parece perdido, existe um caminho de reconstrução,” argumenta o ator.

Cia Theatron

Cia Theatron surgiu em 2024, com o propósito de aproximar arte e educação, por meio do teatro. O primeiro espetáculo, “Família Pitanga” realizado com o apoio do Instituto Sicoob, abordou de forma leve e pedagógica os desafios da educação financeira nas famílias brasileiras. Já nesse segundo, “O Jogo da Virada” amplia esse compromisso ao tratar, com sensibilidade e impacto, a relação entre o ser humano e os jogos de azar. A companhia também promove oficinas e ações culturais, que incentivam reflexões e mudanças de atitudes.

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À frente da Cia Theatron está Arilton Rocha, conhecido como Ton, ator, diretor e educador com mais de 30 anos de trajetória dedicados à arte e à formação de público. Especialista em Cinema Educação pela UEG, em Metodologia do Ensino pela UFG e Teatro e Educação pelo IFNMG. Ton conduz o trabalho da companhia com a convicção de que o teatro é uma poderosa ferramenta de transformação social.

Serviço

Assunto: “O Jogo da Virada” | Circulação da Cia Theatron
Quando: sábado (08/11), às 18h
Onde: Vila Morena – Altos da Avenida Afonso Pena, Campo Grande (MS)
Classificação: 12 anos
Duração: 50 minutos
Mais informações: @ciatheatron
Entrada gratuita!

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Cerca de 291 mil clínicas médicas devem passar por reestruturação fiscal até 2027

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De acordo com a diretora da Brasís Contabilidade, Cristiane Almeida, as mudanças impactam diretamente na lucratividade das organizações

Nos próximos dois anos, cerca de 291 mil clínicas médicas registradas no Brasil devem passar por uma reestruturação fiscal completa. Com a implementação da nova Reforma Tributária, que vigora à partir de 2027, o setor precisará correr para amenizar os impactos fiscais e planejar novas estratégias de mercado.

Em um cenário onde a má gestão implica no encerramento das atividades de 54% das clínicas brasileiras, segundo dados do Sebrae, as mudanças no regime tributário podem se tornar mais uma dor de cabeça. Com o fim dos antigos tributos – PIS/PASEP, Cofins, ICMS e ISSQN – a chegada do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e IS (Imposto Seletivo) tem gerado dúvidas e incertezas aos administradores da saúde.

Para reverter esse quadro, a diretora da Brasís Contabilidade e especialista em assessoria de pequenas empresas, Cristiane Almeida, destaca que o novo regime tributário já vigora em 174 países e é reconhecido como o modelo mais eficiente de tributação sobre o consumo. Trata-se do IVA (Imposto sobre Valor Adicionado), que integra subdivisões como o IBS e o CBS.

“Com a Reforma Tributária, o país passará à aderir ao IVA, facilitador que está subdividido em IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços). Isso significa que, na ‘esfera municipal’ o ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) será substituído pelo IBS; enquanto na ‘esfera federal’, a Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) será substituído pelo CBS. Entendendo isso, fica mais fácil relacionar qual imposto estaremos nos referindo; no entanto, há pontos de atenção no que diz respeito às clínicas médicas”, explica.

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Cristiane revela que, com a entrada da nova tributação, a categoria estará sob a Lei Complementar nº 214 de 2025. A medida estabelece que os serviços de saúde terão alíquota reduzida de 60%, “ou seja, as clínicas pagarão apenas cerca de 40% do IBS e CBS”. Na prática, isso reduz o custo de acesso e garante a viabilidade econômica desses negócios.

Por outro lado, a diretora da Brasís revela que as mudanças na forma de contratação da mão de obra e o aumento da alíquota efetiva podem impactar diretamente na lucratividade das clínicas. Esses fatores, segundo a profissional, tendem a pressionar a conformidade entre as operações financeiras e a tributação, reduzindo a margem de lucro, “especialmente se não houver o repasse adequado dos custos aos clientes e a ausência de um planejamento contábil”, comenta.

Para Cristiane, não definir diretrizes estratégicas significa expor a clínica aos riscos da má gestão, entre elas: custos altos de readequação em sistemas; operações internas e conformidade fiscal; perdas em aproveitamento de créditos dos insumos utilizados; precificação incorreta; perdas potenciais de insumos não elegíveis a crédito; e possibilidade de baixa margem de operacional com baixos repasses do SUS.

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“Esse é o momento de otimizar resultados e traçar rotas para chegar em 2027 com o pé direito. Nesses casos, especialmente para as clínicas, é recomendado adotar uma consultoria contábil para avaliar o regime tributário (Lucro Presumido, Lucro Real, Simples Nacional), estruturar o setor financeiro e contábil; e melhorar controle de despesas dedutíveis. Emitir nota fiscal de todas as receitas para evitar fiscalização digital, garantir que o sistema de gestão esteja em conformidade com a contabilidade, planejar o fluxo de caixa (entradas e saídas), revisar a estrutura societária e considerar uma nova sociedade com natureza jurídica de  cooperativas ou associação médica. Essas são dicas para minimizar os impactos fiscais que se seguem pelos próximos dois anos”, conclui.

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