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Conheça o curta vencedor da etapa on-line do Festival Taguá de Cinema

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A produção amazonense Mata-Gato foi a grande vencedora pelo voto popular, e segue para mostra competitiva do festival

O público assistiu e decidiu: o grande vencedor da etapa on-line do Festival Taguá de Cinema é o curta-metragem amazonense Mata-Gato, dirigido por André Cunha. A obra foi escolhida por 1.372 espectadores, que acessaram o site do festival e assistiram aos filmes que concorreram pela vaga na mostra competitiva, além do prêmio de R$ 1 mil.

André comemora o destaque dado pelo público do Taguá. “É muito importante para o cinema do Norte receber visibilidade e reconhecimento do público”, celebra o cineasta. O curta tem como tema os bichinhos que muita gente tem em casa: os gatos. No entanto, a trama não é bobinha e surpreende o espectador. “Por mais que seja terror, traz uma mensagem de preocupação ambiental e com a saúde pública, ao mesmo tempo que fala da terceira idade, solidão e violência”, detalha Cunha.

Outros curtas também se destacaram entre os mais de 300 inscritos para a competição on-line, oriundos de todas as regiões do país. O segundo lugar mais votado foi a produção pernambucana Em Vigília, com 471 votos, com direção de Analice Bezerra. Garrote, também do Amazonas, ficou em terceiro lugar, com 420 votos, curta comando por Bruno Pantoja.

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Também foram destaques os filmes João Parapeito (RJ), Ver. Amarelo. Vermelho (SP), O Dilema de Antônia (SP), Oitavo Anjo (DF), Medo Monstro (PE), PX Origens (PE) e Cinemas de Verdade (RJ). Todos os curtas que participaram da etapa on-line continuam disponíveis no site do festival, nas categorias documentário, ficção, experimental, animação, infantil e produções do Distrito Federal.

Festival Taguá de Cinema 

Em 2025, o Festival Taguá propõe um retorno às origens do audiovisual como instrumento de expressão e crítica social. A programação vai reunir  produções que transitam entre ficção, documentário, animação e experimentais, revelando a pluralidade estética e política que marca o cinema brasileiro contemporâneo.

Segundo William Alves, idealizador do evento, “as inscrições deste ano superaram e muito as nossas expectativas, atingimos o nosso limite máximo de 500 filmes, seis dias antes de encerrarmos. O que  confirma o alcance nacional e o vigor da produção independente”.

De acordo com a organização do evento, as obras vieram de todas as regiões: Sudeste (219), Nordeste (117), Centro-Oeste (71), Sul (71) e Norte (23). Entre os estados com maior número de participações estão São Paulo (104), Rio de Janeiro (66) e Distrito Federal (44), consolidando o festival como um dos mais abrangentes do país.

Os dados revelam ainda a diversidade temática das criações contemporâneas: infância e juventude (154 filmes), questões de gênero (144) e movimentos sociais (136) estão entre os assuntos mais presentes nas telas. Outros temas, como racismo, patrimônio cultural e especulações sobre o futuro, também ganham destaque, reafirmando o compromisso do festival com a diversidade de olhares e com o enfrentamento das desigualdades.

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O evento ocorre entre os dias 19 a 22 de novembro, no Cine Teatro do Centro de Ensino Médio Taguatinga Norte ( CEMTN), com exibições presenciais, debates, mostras especiais e encontros.

Conheça o Festival 

Criado em 1998, o Festival Taguatinga de Cinema consolidou-se como um espaço de resistência e experimentação no Distrito Federal. Ao longo de quase três décadas, transformou telas em trincheiras e filmes em ferramentas de transformação, valorizando narrativas vindas das periferias, dos quilombos, das aldeias e das ruas, territórios onde o cinema nasce como gesto político e poético.

“O Festival segue fiel à sua essência: ser território de resistência, de vozes plurais e da arte feita longe dos grandes centros. E, como sempre, dá protagonismo ao público”, finaliza William.

Serviço – 18º Festival Taguá de Cinema

Data: 19 a 22 de novembro
Local: CineTeatro do CTNM, Taguatinga Norte (DF)
Entrada gratuita
Mais informações: https://festivaltaguatinga.com.br/

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Cultura

Homenagem a Vladimir Carvalho reúne admiradores no Cine Brasília

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Sessão de curta e relançamento de livro celebram o legado do documentarista paraibano, um dos grandes nomes do cinema brasileiro

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal e o Coletivo Editorial Maria Cobogó promovem, no dia 5 de novembro, uma homenagem ao cineasta Vladimir Carvalho, um ano após sua morte. O evento acontece no Cine Brasília, cuja sala de exibição leva o nome do documentarista, e contará com a exibição do curta Vladimir Carvalho – Cinema e Memória, produzido pelo Sesc-DF em parceria com a jornalista Marcia Zarur. O filme traz a última entrevista concedida por Vladimir, registrada dias antes de seu falecimento, em 24 de outubro do ano passado, vítima de um infarto.

Nascido em Itabaiana (PB), Vladimir Carvalho viveu em Brasília por mais de cinco décadas. Professor da Universidade de Brasília (UnB) até sua aposentadoria, foi presença marcante no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e um dos principais incentivadores da valorização da cultura local e do cinema nacional.

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“Vladimir colocou todo o talento para discutir a cidade e para valorizá-la em suas criações. Celebramos um legado de criatividade, talento e amor ao cinema, à cultura e a Brasília”, destaca o secretário de Cultura, Cláudio Abrantes.

A jornalista Marcia Zarur, que participou da produção do curta, reforça a importância da homenagem: “Esta celebração é uma forma de manter viva a memória de Vladimir e chamar a atenção para o rico acervo do Cinememória, que deve ganhar um local de exposição permanente na Casa da América Latina, no Setor Comercial Sul”.

O Cinememória, acervo reunido por Vladimir ao longo de cinco décadas, preserva equipamentos históricos — como câmeras, moviolas e projetores —, além de fotos, cartazes, livros e documentos que narram a trajetória do cinema mundial e, especialmente, do cinema brasiliense. Durante a gravação do curta, o cineasta apresentou algumas de suas relíquias, como a câmera usada na 2ª Guerra Mundial e a Moviola utilizada por Glauber Rocha em Terra em Transe e por Joaquim Pedro de Andrade em Macunaíma.

“Ele tinha um amor imenso por esse museu que construiu, e o maior desejo de Vladimir era que o acervo permanecesse em Brasília. Ele certamente está feliz, porque estamos conseguindo realizar esse sonho”, completa Marcia.

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Serviço – Homenagem a Vladimir Carvalho

📍 Local: Cine Brasília
📅 Data: 05 de novembro de 2025
🕡 Horário: A partir das 18h30
🎟️ Entrada gratuita
🎬 Programação: Exibição do curta Vladimir Carvalho – Cinema e Memória e relançamento do livro Vladimir Carvalho, da coleção Mestres Cobogós

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