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Déborah Medrado destaca importância de o Brasil sediar o Mundial de Ginástica Rítmica

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Quando estiver “gritando e berrando” do lado de fora do tablado do Mundial de Ginástica Rítmica Rio 2025, Déborah Medrado certamente se lembrará de toda uma vida dedicada ao esporte. Desde os 15 anos, quando entrou para a Seleção Brasileira da modalidade, até o ano passado, quando decidiu se aposentar, a capixaba esteve no centro de uma mudança de patamar da ginástica rítmica no Brasil.

Foram sete anos de muito trabalho, junto com as colegas de Seleção e a comissão técnica, até chegar ao ponto em que a ginástica rítmica do Brasil é respeitada no mundo inteiro. Agora, com a realização do Campeonato Mundial de Ginástica Rítmica pela primeira vez na América do Sul, o sentimento de Déborah é de dever cumprido.

Embaixadora do evento, ela não vai estar no tablado, ao lado das amigas, mas a emoção de carregar essa responsabilidade é algo que considera muito especial. ” Ter o campeonato aqui no Brasil é extraordinário, e poder representar o evento dessa forma é algo que eu nunca imaginei”. Ela espera poder contribuir para a modalidade de uma nova forma. “Eu quero ajudar o máximo que posso agora do lado de fora, torcendo e apoiando minhas amigas”, afirmou.

Para sediar um evento dessa magnitude, o país precisa ter um nome consolidado no cenário internacional. Isso mostra que a ginástica rítmica brasileira está entre as melhores do mundo”

Déborah Medrado, ginasta

Entre os dias 20 e 24 de agosto, a Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, vai receber as melhores atletas do mundo. O Ministério do Esporte apoia diretamente o evento, além de fazer a gestão das instalações da Arena Carioca 1.

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Nascida em Serra, no Espírito Santo, Déborah teve um papel fundamental na evolução da ginástica rítmica no Brasil, participando de feitos históricos, como a conquista da primeira medalha em Copa do Mundo e a classificação para duas edições dos Jogos Olímpicos. “O trabalho em grupo foi essencial. Não foi uma construção de um dia para o outro, mas sim o resultado de muitos anos de dedicação”, comentou.

O Campeonato Mundial sendo realizado no Brasil reforça essa trajetória de crescimento. “Para sediar um evento dessa magnitude, o país precisa ter um nome consolidado no cenário internacional. Isso mostra que a ginástica rítmica brasileira está entre as melhores do mundo”, ressaltou.

Ao longo de sua carreira, a ginasta contou com o apoio do programa Bolsa Atleta. Déborah começou a receber a bolsa em 2017, na categoria Estudantil. Ele foi contemplada em seis editais, o último na categoria Olímpica. Na opinião dela, o apoio é essencial para os atletas do país.  “No início, minha família teve que fazer rifas e se endividar para que eu pudesse continuar competindo. O Bolsa Atleta ajudou muito no deslocamento, alimentação e inscrição em competições”, relatou.

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Ela também destacou a importância dos investimentos feitos pelo Ministério do Esporte em infraestrutura, como a recente climatização do Centro de Treinamento da seleção em Aracaju (SE). “Antes, precisávamos treinar com todas as portas fechadas por causa da fita, e o calor era intenso. Agora, as atletas treinam em condições muito melhores”, contou.

O Mundial no Brasil reforça a trajetória de crescimento da ginástica rítmica no país. Foto: Júlio César Guimarães/COB
O Mundial no Brasil reforça a trajetória de crescimento da ginástica rítmica no país. Foto: Júlio César Guimarães/COB

Legado e o fator casa

Um dos maiores legados que o Mundial pode trazer é o aumento do interesse das crianças pelo esporte. “Durante as Olimpíadas, a visibilidade da ginástica cresce muito, e com o Mundial no Brasil, mais meninas terão a chance de conhecer a modalidade de perto”, disse Déborah.

A atleta destacou que muitas pessoas ainda confundem a ginástica rítmica com outras modalidades, como a ginástica artística e o nado sincronizado. “O campeonato será uma grande oportunidade para apresentar o esporte ao público e incentivar novas praticantes.”

Com a realização do Mundial no Rio de Janeiro, a expectativa é de que a torcida brasileira seja um diferencial para as atletas. “Torcer contra não, mas torcer a favor sempre! Energia positiva faz diferença”, afirmou. “Vai ser lindo ver a arquibancada vibrando a cada movimento e incentivando a nossa seleção.”

Assessoria de Comunicação – Ministério do Esporte

Fonte: Ministério do Esporte

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Esportes

Beneficiária do Bolsa Atleta conquista o ouro e se consagra campeã mundial no taekwondo

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A beneficiária do Programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, Maria Clara Pacheco, tornou-se campeã mundial do taekwondo na manhã desta sexta-feira (24.10) ao derrotar a sul-coreana Yu-Jin Kim na categoria até 57 kg, em Wuxi na China. Com o feito histórico, a atleta tira o Brasil de um jejum de vinte anos desde o título de Natália Falavigna, em 2005.

Maria Clara iniciou no Bolsa Atleta em 2017, na categoria de base. Em 2018 passou para a categoria internacional, em 2019 para a nacional, e após dois anos voltou à categoria internacional. Em 2024 tornou-se atleta pódio, a categoria mais alta do programa. Durante quase dez anos como integrante do programa, o Ministério do Esporte já investiu na atleta cerca de R$ 259, 4 mil.

A atleta de 22 anos venceu a final por 2 x 0, com 2 x 2 na primeira parcial e 12 x 10 no segundo. Na primeira luta do torneio venceu a portuguesa Leonor Correia. Depois, ganhou da espanhola Laura Rodriguez Marquina e da norte-americana Faith Dillon. Na semifinal, bateu a chinesa Luo Zongshi, sua adversária das Olimpíadas de Paris e até então campeã mundial, por 4 x 0.

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“Com muito orgulho festejamos a conquista da Maria Clara Pacheco, que, com garra, talento e dedicação, se sagrou campeã mundial de taekwondo. Um feito histórico com o apoio do Programa Bolsa Atleta, que esteve ao seu lado, oferecendo suporte profissional, financeiro e institucional para que ela pudesse treinar, competir e se desenvolver com excelência. A vitória da Maria Clara é também a vitória do Brasil, da política pública que acredita no esporte e investe no sonho dos nossos atletas”, afirmou o ministro do Esporte, André Fufuca.

 “Estou muito feliz e gostaria de agradecer a todos que estavam na torcida. É uma emoção que não consigo explicar. É a primeira vez ganhando um título tão importante, e que era, realmente, o objetivo do ano”, disse a atleta bastante emocionada.

A santista, Maria Clara, conheceu o taekwondo por meio do projeto social NTKD em São Vicente: “Peguei gosto pelo taekwondo e decidi abandonar os outros esportes para me dedicar só a ele”, ressaltou a atleta.

Assessoria de Comunicação – Ministério do Esporte

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Fonte: Ministério do Esporte

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