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Fiscalização ambiental contabiliza incremento na qualidade em 2024

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Finalização do Manual de Fiscalização também foi ganho do período

 

A Superintendência de Auditoria, Fiscalização e Monitoramento Ambiental (Sufam) do Instituto Brasília Ambiental, contabilizou incremento tanto em quantidade quanto em qualidade no trabalho realizado em 2024. Por meio de sua diretoria de fiscalização de poluição sonora (Difis I), por exemplo, atendeu  4.844 reclamações recebidas via Ouvidoria do GDF, lavrou 507 autos de infração e realizou 1.600 fiscalizações sem autuação.

A Difis I fez também 119 atendimentos aos órgãos de controle e ao Ministério Público, 62 à Lei de Acesso à Informação (LAI), e fiscalizou 887 eventos.  A diretoria participou também das operações Carnaval, ENEN, 5º Mandamento, entre outras.

 

A superintendente de Sufam, Simone de Moura, conta que no ano também foi finalizado o Manual de Fiscalização com o detalhamento das possíveis infrações ambientais e as penalidades a serem aplicadas. “O julgamento dos autos de infração foram mais ágeis e aconteceram em até 60 dias, prazo nunca antes alcançado. O percentual de autos anulados também foi reduzido devido ao aperfeiçoamento do preenchimento dos autos e da publicidade dada ao Manual de Fiscalização”, ressalta.

Simone Moura explica que a Superintendência é dividida em cinco diretorias e uma assessoria. “Cada diretoria tem uma temática abordada e a assessoria cuida da distribuição e instrução de processos, assim como organiza as operações que devem ser realizadas de forma conjunta pela Sufam”.

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APPs e UCs – A Difis II, que é responsável pela auditoria e fiscalização nas Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Unidades de Conservação (UCs), desmatamentos e supressões de vegetação que estiverem situadas em área rural, lavrou, em 2024, 184 autos de infração. Fez 161 Relatórios de Auditoria e Fiscalização com Infração (RAF), e 294 sem Infração. Realizou ainda 141 Atendimentos a órgãos de controle e MP, e seis atendimentos à LAI.

 

No período foi realizada também uma operação conjunta da Difis II com o Batalhão de Policiamento Ambiental (BPMA), no Parque Ecológico do Areal, em combate às ocupações irregulares. Por fim, participou das Operações de monitoramento de queimadas e de desocupação da Floresta Nacional (Flona).

Já a Difis III, que é responsável pelas desocupações e desobstruções, realizou  33 operações no ano, com ações de desocupação antrópica em 17 Unidades de Conservação, desconstituindo 107 edificações, removendo 374,6 toneladas de entulho e inservíveis, 1.652 metros de cerca de arame farpados, 850 metros de arame liso, cem metros de muros de alvenaria e 164 árvores exóticas.

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Fauna – A Difis IV, que é responsável pela fiscalização de fauna envolvendo maus tratos, Sistema de Passeriformes (Sispass) e Sistema de Fauna (Sisfauna), além das atividades licenciáveis que envolvem animais de granja e abatedouro, realizou, em 2004, as Operações Granjas, Avicultura e ações mensais, específicas, voltadas às Regiões Administrativas. Ao todo a Diretoria lavrou 171 autos de infração e realizou 618 fiscalizações.

A Difis V, responsável pelas fiscalizações de atos autorizativos emitidos pelo Brasília Ambiental, verificação de poluição hídrica e do solo, supressão de vegetação, danos ambientais associados a parcelamento de solo, entre outras atribuições, realizou no as Operações Parcelado, Com Licença 2022 e Arquivo Morto, além de ter participado das Operações de Monitoramento de queimadas e de desocupação da Flona.

A Diretoria em questão lavrou 160 autos de infração, 166 RAFs com infração, 560 RAFs sem infração, 263 atendimentos a órgãos de controle e MP e 16 à LAI. Recebeu ao todo 193 Ouvidorias e tramitou 2.576 processos no período.

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Cultura

“Fahrenheit – Cantos e Contos de João de Ferro” abre temporada no Espaço Cultural Venâncio Shopping

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Performance imersiva da Cia. YinsPiração propõe uma jornada sensível pelos desafios e estereótipos que cercam o ser homem hoje

A cidade de Brasília recebe, aos sábados e domingos de 7 a 22 de junho, no Espaço Cultural Venâncio Shopping, a nova temporada do espetáculo Fahrenheit – Cantos e Contos de João de Ferro. A performance imersiva, dirigida e escrita por Luciana Martuchelli, reúne dez atores em cena para compartilhar histórias pessoais e coletivas sobre os conflitos e estigmas em torno das masculinidades contemporâneas.

Produzido pela Cia. YinsPiração Poéticas Contemporâneas, o espetáculo retorna ao Brasil após temporadas internacionais e faz parte da celebração de 20 anos do grupo. Os ingressos estão à venda no Sympla por R$ 30 (meia) e R$ 60 (inteira), mais a taxa da plataforma.

Uma arqueologia das masculinidades

Inspirado em obras como João de Ferro, He, de Robert A. Johnson, e textos de Joseph Campbell, a peça se ancora em narrativas dos próprios artistas em cena — homens de diferentes idades, origens e formações, que discutem questões como violência, afetividade, empatia e heranças emocionais.

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Com intimismo e sensibilidade, o espetáculo convida o público a refletir sobre o papel do homem como aliado na construção de uma sociedade mais justa. “As imagens de masculinidades estão desgastadas”, diz o ator Filipe Lima. A proposta é mostrar que é possível ressignificar esse legado e cultivar uma presença masculina consciente, acolhedora e transformadora.

Um chamado à mudança

Para além da crítica, Fahrenheit oferece um convite: olhar para dentro. “O homem é maior que o amor e suas ilhas. Temos que entrar dentro dele como num poço, para sair do fundo como um ramo de água secreta e de verdades submersas”, afirma Luciana Martuchelli.

O projeto nasce da necessidade de rever os modelos ultrapassados e violentos de masculinidade que ainda predominam no imaginário social. A montagem defende que a mudança começa na escuta e na coragem de quebrar padrões impostos historicamente tanto por homens quanto por mulheres.

Histórico e trajetória internacional

Criado em 2006 como um projeto de pesquisa artística e social, Fahrenheit – Cantos e Contos de João de Ferro já passou por festivais na Colômbia, no Equador e no Brasil, com destaque para o Festival de Mujeres por la Paz e o Festival Solos Férteis. A peça alia teatro, mitologia, rituais e psicologia para propor uma reflexão coletiva sobre o que significa ser homem no século XXI.

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A proposta dialoga diretamente com os direitos das mulheres, da diversidade de gênero e com movimentos sociais, ao propor uma nova narrativa masculina baseada em empatia, presença e escuta.

SERVIÇO:

Espetáculo: Fahrenheit – Cantos e Contos de João de Ferro
Data: De 7 a 22 de junho de 2025
Horário: Sábados às 20h e domingos às 19h
Local: Espaço Cultural Venâncio Shopping – Tela Ambulante
SCS Qd. 6 – Venâncio Shopping, Térreo
Duração: 50 a 60 minutos
Classificação indicativa: Livre
Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia) + taxas
Vendas: Sympla – Fahrenheit

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