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Certificados digitais ganham força no comércio exterior

Empresas que atuam com importação e exportação investem em soluções de gestão centralizada para garantir segurança jurídica e continuidade operacional

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Certificados digitais ganham força no comércio exterior

O avanço da digitalização nos processos de comércio exterior tem exigido das empresas brasileiras uma atenção cada vez maior à gestão de certificados digitais. Em um cenário marcado por exigências legais rigorosas e operações sensíveis, o controle eficiente desses certificados tornou-se um fator estratégico para garantir segurança jurídica, continuidade operacional e conformidade com órgãos públicos e parceiros internacionais.

De acordo com um relatório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), o Brasil alcançou um recorde de US$ 301,65 bilhões na corrente de comércio exterior no primeiro semestre de 2025. O resultado, impulsionado pelo fortalecimento de mercados estratégicos, representa o melhor desempenho desde 2022 e reforça a relevância do setor para a economia nacional. Com o crescimento das exportações, aumentam também os desafios operacionais enfrentados pelas empresas que atuam nesse segmento, especialmente no que diz respeito ao uso e controle de credenciais eletrônicas.

Esses documentos são utilizados diariamente em processos críticos, como o acesso ao Portal Único Siscomex, assinatura da Declaração Única de Exportação (DUE) e da Declaração Única de Importação (DUIMP), peticionamentos eletrônicos junto à Receita Federal, ANVISA e MAPA, além da assinatura de contratos e documentos em transações internacionais, incluindo operações de câmbio. Também são empregados em protocolos estaduais, como os da Secretaria da Fazenda (SEFAZ), para emissão de documentos fiscais eletrônicos relacionados à movimentação de mercadorias.

Apesar da importância desses procedimentos, o especialista José Luiz Vendramini, sales account manager da Redtrust na América Latina, afirma que muitas empresas ainda operam com certificados armazenados localmente nas máquinas dos colaboradores. Segundo ele, esse modelo descentralizado pode dificultar o gerenciamento, aumentar a dependência operacional e expor os processos a falhas humanas, ausências e extravios. “O grande desafio está no controle eficiente desses certificados. A falta de gestão centralizada compromete a segurança jurídica da empresa e pode gerar prejuízos diretos”.

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A ausência de uma solução estruturada para o gerenciamento dos certificados digitais também pode acarretar riscos operacionais e jurídicos relevantes. Entre eles, o gerente de contas destaca o uso indevido ou não autorizado dos certificados, a falta de rastreabilidade das assinaturas eletrônicas, o risco de vencimento por falta de acompanhamento e a responsabilização da empresa em casos de fraude ou assinaturas indevidas. “Como o certificado digital tem o mesmo peso legal de uma assinatura física, qualquer falha no controle pode comprometer os responsáveis legais, a companhia, a validade jurídica dos documentos e paralisar operações essenciais”, explica.

Para mitigar esses riscos, empresas têm buscado soluções tecnológicas que permitam a centralização e o controle granular das assinaturas digitais. A Redtrust, por exemplo, oferece uma plataforma que permite que apenas usuários autorizados acessem os documentos, com registros auditáveis de cada uso e alertas automáticos sobre vencimentos iminentes. “Isso garante conformidade com normas técnicas e exigências legais, além de permitir que as empresas sigam suas rotinas com mais segurança e previsibilidade”, destaca o executivo.

No setor de comércio exterior, funcionalidades específicas têm se mostrado especialmente relevantes. A centralização dos certificados em um repositório seguro elimina a necessidade de instalação local, facilitando o acesso remoto por filiais ou equipes externas. O controle de permissões personalizado permite que a empresa defina quem pode utilizar cada certificado, em quais momentos e para quais finalidades.

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Além disso, a gestão remota e segura possibilita que colaboradores em home office ou outras unidades utilizem os certificados com segurança, desde que autorizados. “A auditoria detalhada e os relatórios de uso ajudam a acompanhar o histórico completo de utilização, enquanto os alertas automáticos evitam vencimentos e acessos indevidos”, afirma Vendramini.

Essas funcionalidades contribuem diretamente para a agilidade nos registros aduaneiros, redução de riscos operacionais e eficiência na gestão do ciclo de vida dos certificados digitais. Em um ambiente regulatório complexo e dinâmico, como o do comércio exterior, esses fatores podem ser determinantes para o sucesso das operações.

Apesar dos avanços, o gerente de contas da Redtrust afirma que o nível de maturidade digital das empresas brasileiras ainda varia significativamente. “Percebemos uma evolução importante, especialmente em grandes empresas e grupos multinacionais. Contudo, muitas companhias de médio porte ainda mantêm modelos tradicionais de controle, como certificados instalados localmente e ausência de ferramentas de auditoria”.

“A tendência é que cada vez mais empresas busquem soluções modernas, seguras e padronizadas para garantir a continuidade operacional e reduzir riscos legais”, conclui.

Para saber mais, basta acessar: https://redtrust.com/pt-br/

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STV implementará a plataforma de comunicações seguras da Post-Quantum e firma cooperação estratégica para oferecer segurança de nova geração

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A STV Group a.s. (“STV”), uma das empresas de defesa que mais crescem no mundo, assinou um acordo de licença plurianual para utilizar a inovadora plataforma de comunicações quânticas seguras da Post-Quantum, além de um Acordo de Cooperação Estratégica para acelerar sua implementação na Europa, na OTAN e em mercados internacionais de defesa. Com o avanço da computação quântica ameaçando tornar a criptografia tradicional obsoleta, o movimento posiciona a STV na vanguarda da revolução cibernética, fornecendo a governos, forças de defesa e empresas resiliência de nova geração contra ataques do tipo “colha agora, decifre depois” (“Harvest Now, Decrypt Later”).

Ao combinar a plataforma modular testada pela OTAN da Post-Quantum com suas próprias soluções de defesa de classe mundial, a STV estabelece um novo padrão global em comunicações seguras e confiança digital. Juntas, as duas empresas estão entregando sistemas avançados eàprova de futuro para proteger dados confidenciais e operações críticas – garantindo que, mesmo na era quântica, as comunicações entre aliados permaneçam impenetráveis.

A parceria representa um salto decisivo ao unir o histórico de inovação em defesa da STVàexpertise pioneira da Post-Quantum, criando sistemas de proteção de comunicações e dados que superam os padrões atuais da indústria.

JUDr. Pavel Kudrhalt, CEO da STV, declarou: “Esta iniciativa não se trata apenas de adquirir tecnologia, mas de formar um ecossistema seguro e completo para o futuro. Nossos clientes exigem garantia total da cadeia de suprimentos, desde a fabricação e transporteàprova de adulteração até a implementação e o monitoramento. Diante da crescente ameaça dos ataques do tipo ‘colha agora, decifre depois’, as defesas quânticas seguras deixaram de ser opcionais. A plataforma da Post-Quantum não apenas lidera o setor, ela permite que a STV seja a primeira a redefinir os próprios padrões de confiança digital em soluções de defesa. Ao incorporar essa tecnologia ao nosso portfólio, estamos oferecendo aos aliados da OTAN, parceiros da União Europeia e clientes nacionais a proteção mais robusta possível para a era quântica – seja para proteger cadeias de comando e controle, operar drones críticos de missão ou empregar munições em comunicações de campo”.

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Rikky Hasan, CEO da Post-Quantum, acrescentou: “A visão e a liderança da STV em inovação de defesa fazem dela o parceiro ideal. Juntas, estamos lançando uma nova geração de soluções quânticas seguras, projetadas para proteger os dados mais sensíveis do mundo contra os adversários de hoje e as ameaças quânticas de amanhã. Nossa abordagem modular de Identidade, Transmissão e Criptografia, já comprovada em ambientes da OTAN, oferece a forma mais rápida e flexível de integração ao portfólio mundial da STV. Trata-se de um feito importante para ambas as empresas e um passo decisivo para a cibersegurança global”.

Essa aliança marca o início de uma nova era: uma em que plataformas resilientes a ameaças quânticas deixam de ser opcionais para se tornarem essenciais. Unidas por uma missão comum de proteger o futuro, STV e Post-Quantum lideram o avanço rumo a um mundo onde as comunicações críticas permanecem seguras, mesmo diante do poder disruptivo da computação quântica.

Sobre a STV

A STV Group a.s. é uma das empresas de defesa que mais crescem na Europa, fornecendo soluções avançadas de segurança e defesa para governos, aliados da OTAN e parceiros comerciais no mundo todo. Sediada na República Tcheca, a empresa combina engenharia de ponta e uma visão ousada para o futuro da segurança.

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Com base em um século de tradição industrial, a STV Group tornou-se o principal produtor tcheco de munições, sistemas de permanência (“loitering systems”), plataformas blindadas e serviços integrados de ciclo de vida. O grupo também é líder europeu em descarte ecológico e desmilitarização de munições excedentes, reafirmando seu compromisso com a segurança e a sustentabilidade. Com tecnologias testadas pela OTAN e parcerias internacionais, a STV Group é reconhecida pela capacidade de entregar soluções resilientes e preparadas para o futuro, que mantêm as nações seguras em um cenário de ameaças emergentes.

Sobre a Post-Quantum

A Post-Quantum lidera a transição para a era quântica ao modernizar a criptografia mundial. Sua plataforma “quantum-safe” protege organizações em todo o seu ecossistema digital com software modular voltado a Identidade, Transmissão e Criptografia – projetado para ser interoperável, criptograficamente ágil e retrocompatível.

Já confiável para a OTAN, provedores de infraestruturas críticas nacionais e grandes instituições financeiras, a Post-Quantum tem um histórico comprovado na proteção de dados críticos de missão. A empresa é a inventora do NTS-KEM (hoje conhecido como Classic McEliece, no concurso da NIST) e autora do padrão IETF Hybrid Post-Quantum VPN, que se tornou referência global em conectividade segura. Com suas tecnologias pioneiras, a Post-Quantum garante que o mundo permaneça um passoàfrente das ameaças quânticas.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

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Fonte: BUSINESS WIRE

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