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Projeto de Lei propõe isenção de impostos para controles adaptados para PcDs

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Criado a partir da parceria entre a Ablegamers Brasil e a Valfredo Bessa Advogados, o PL foi apresentado pelo Deputado Federal Vinicius Carvalho (Republicanos)

 

Atuando em todas as instâncias para promover o acesso e a inclusão das pessoas com deficiência aos games, a Ablegamers Brasil, auxiliada pelo seu assessor jurídico, Antonio Carlos Araujo, sócio da banca Valfredo Bessa e Grazziano – Advogados, levou ao Deputado Federal Vinicius Carvalho (Republicanos) a necessidade olhar para este público. Foi então elaborado um projeto de lei que propõe a isenção de impostos (IPI, PIS, COFINS e de Importação) para controles, acessórios e jogos voltados a pessoas com deficiência.

O PL 2299/2023 foi apresentado no último dia 2 de maio na Câmara dos Deputados pelo deputado e agora aguarda o despacho do Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), para as comissões temáticas do parlamento.

O projeto é apresentado ao mesmo tempo em que o Senado discute o Marco Legal dos Games, importante para que o mercado de jogos brasileiros possa ter um cenário mais propício para o crescimento. O texto prevê que será livre a fabricação, importação, comercialização e desenvolvimento dos jogos eletrônicos no Brasil, assim como a prestação de serviços de entretenimento vinculados a eles.

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“O cenário dos games é muito amplo e temos que ter sempre em mente a importância de abranger todos que gostam de jogar. Um controle ou acessório voltado para as pessoas com deficiência tem um custo diferente, principalmente por conta da sua personalização, e isso não pode ser um impeditivo para que essa pessoa adquira o produto. Até porque os games são de extrema importância na socialização.”, afirma Christian Rivolta Bernauer, presidente da Ablegamers Brasil.

“Temos que mudar a cultura de que o Brasil não foi feito para as pessoas com deficiência. E o grande exemplo disso é o PL 2299/2023 que visa dar condições para que os equipamentos e acessórios voltados para pessoas com deficiência tenham um custo igual ao custo daqueles que não tenham deficiência. Inclusão é o nome que podemos dar a esse projeto”.

 

Mais informações sobre a AbleGamers podem ser encontradas no site global da ONG. Para acompanhar as novidades do evento, siga a AbleGamers Brasil no Twitter.

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Deputado Ricardo Vale e outros deputados apresentam projeto que revoga lei sobre o “Dia da Memória das Vítimas do Comunismo” no DF

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A Câmara Legislativa do Distrito Federal discute a revogação da Lei nº 7.754/25, que criou o “Dia da Memória das Vítimas do Comunismo” no calendário oficial do DF. O novo projeto de lei, apresentado de forma coletiva, já conta com as assinaturas do vice-presidente da Casa, deputado Ricardo Vale (PT), e dos deputados Chico Vigilante (PT), Gabriel Magno (PT), Fábio Félix (PSOL) e Max Maciel (PSOL).

O objetivo é revogar a lei sancionada recentemente, que institui a data de 4 de junho para ações voltadas à “reflexão sobre os danos causados pelas ditaduras comunistas”. Segundo os parlamentares, a norma é ideológica, sem base na realidade brasileira e contrária aos princípios da educação democrática e plural.

“Essa lei não tem qualquer fundamento histórico no Brasil e representa uma tentativa perigosa de reescrever a nossa história recente. O nosso país nunca teve vítimas do comunismo, mas teve milhares de vítimas da ditadura militar, que perseguiu, torturou e matou em nome do anticomunismo. Revogar essa lei é um ato de respeito à verdade, à memória e à democracia”, afirmou o deputado Ricardo Vale.

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A lei gerou forte reação da sociedade civil, do meio acadêmico e de ex-gestores públicos. Em carta aberta, o ex-secretário de Cultura do DF, Bartolomeu Rodrigues, chamou a criação da data de “lei abjeta” e “agressão à memória das verdadeiras vítimas da ditadura militar”. Ele pediu exoneração do cargo após a sanção da norma.

O Observatório Social de Brasília também se posicionou contra a medida. Em nota assinada por Welder Rodrigues Lima e Onésimo Staffuzza, a entidade afirmou que a lei tem “caráter ideológico e sem relevância para o interesse público”, além de representar “revisionismo histórico perigoso”.

Com o novo projeto, os deputados autores reforçam o compromisso da CLDF com a verdade histórica, o respeito à memória e à democracia, e destacam que o Legislativo deve promover debates baseados em fatos e na realidade do país.

O texto agora segue para análise nas comissões permanentes da Casa antes de ser levado ao plenário para votação.

Assessoria de Comunicação

Deputado Ricardo Vale

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