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Parceria entre Ministério da Saúde e Ebserh fortalece a pesquisa clínica em oncologia no SUS

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O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (SECTICS/MS), firmou um Acordo de Cooperação Técnica com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh/MEC) para fortalecer a pesquisa clínica e aplicada em oncologia no Sistema Único de Saúde (SUS).

A iniciativa tem como foco a formação de profissionais de saúde em desenho, implementação e análise de estudos clínicos, além de estimular a criação de um ambiente colaborativo e sustentável de pesquisa multicêntrica no país. O acordo também busca integrar os resultados científicos à prática assistencial, promovendo inovação e melhoria do cuidado oncológico oferecido à população.

Entre as ações estruturantes previstas está o Workshop de Pesquisa Clínica e Aplicada em Oncologia (ON-COLLAB Brasil), que reunirá pesquisadores do Brasil, da América Latina e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOPs) em dezembro de 2025. O curso será imersivo e prático, com mentoria continuada, voltada à execução de estudos nas instituições participantes e para que o participante não somente aprimore suas competências, mas que seu pré-projeto seja aprimorado para fins de execução. As inscrições podem ser feitas no site: https://on-collab-brasil.ebserh.gov.br entre 9 a 29 de outubro.

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De acordo com a secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, Fernanda De Negri, a parceria representa um passo estratégico para consolidar o Brasil como referência em pesquisa clínica multicêntrica. “Ao integrar a rede de hospitais universitários federais da Ebserh ao Programa Nacional de Pesquisa Clínica, o Ministério da Saúde reforça o compromisso com a inovação, a equidade e a qualidade do cuidado oncológico no SUS”, destacou.

O Acordo tem vigência inicial de 12 meses e está alinhado à Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC) 2025. As ações serão realizadas com recursos próprios das instituições e baseadas em princípios de transparência e interesse público.

A parceria entre a Ebserh e a SECTICS/MS contribui com o fortalecimento da pesquisa clínica em oncologia no Brasil, promovendo a capacitação de profissionais, a integração de hospitais universitários em rede e a produção de conhecimento científico de alto impacto social. A cooperação contribui para o aprimoramento do cuidado oncológico, o fortalecimento da base científica, tecnológica e industrial da saúde no Brasil e para a consolidação do SUS como referência em pesquisa clínica, inovação e oferta de tratamentos de qualidade à população.

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Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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Ministério da Saúde investe R$ 25 milhões para ampliar rede Amigo da Criança com foco na redução da mortalidade materna e neonatal

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Para ampliar o cuidado desde o nascimento e reduzir as mortes maternas e neonatais, o Ministério da Saúde anuncia, nesta sexta-feira (24), em Brasília, a habilitação de 18 hospitais da Iniciativa Hospital Amigo da Criança. A medida integra a estratégia nacional de qualificação da atenção à gestante e ao bebê, com aumento do investimento anual de R$ 12 milhões para R$ 25 milhões. O anúncio também foi realizado na Bahia, em Pernambuco e no Paraná.

No Hospital Universitário de Brasília (HUB), o ministro Alexandre Padilha, ressaltou a importância do cuidado com as crianças desde o nascimento. “O Hospital de Brasília é, de fato, um exemplo de hospital amigo da criança. Aqui vemos o cuidado humanizado em cada detalhe, a dedicação das equipes e a formação de profissionais comprometidos com o acolhimento. A pediatria nos ensina muito sobre empatia e escuta, desde se abaixar para falar com a criança até entender o papel da família nesse cuidado. Hoje, junto com o HUB, são mais 18 hospitais que passam a integrar essa rede de acolhimento e humanização no SUS, fortalecendo o presente e o futuro das nossas crianças.”, afirmou.

Atualmente, o Brasil conta com 317 Hospitais Amigo da Criança habilitados em 26 estados e, agora, serão mais 18 novas unidades. Além disso, 56 hospitais passam por atualização de código de habilitação, processo que amplia o escopo da rede de hospitais ao incluir o Cuidado Amigo da Mulher, garantindo a permanência da mãe e do pai junto ao recém-nascido de risco.

Essa atualização reconhece práticas de cuidado humanizado que fortalecem a atenção integral desde o parto até os primeiros dias de vida, etapa fundamental para a redução da mortalidade materna e neonatal. Em 2023, o país registrou 1.325 mortes maternas e 40.025 mortes neonatais. A razão de mortalidade materna chegou a 117 por 100 mil nascidos vivos em 2021 por conta do impacto da pandemia, e o índice passou para 55,3 em 2023. Os números reforçam a importância de ampliar e qualificar a rede de atenção à saúde da mulher e da criança em todo o território nacional.

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Integrada a outras ações do Ministério da Saúde, como a Rede Alyne, lançada em 2024, com a meta de reduzir em 25% as mortes maternas até 2027, e que já investiu mais de R$ 400 milhões na ampliação de exames de pré-natal e no financiamento de leitos e bancos de leite humano, a iniciativa Hospital Amigo da Criança foi criada em 1992, integra a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança e é referência na promoção do aleitamento materno e do cuidado humanizado no parto e no nascimento.

Esses hospitais seguem os “10 passos para o sucesso do aleitamento materno”, definidos pela OMS e pelo Unicef, e cumprem as normas brasileiras de comercialização de alimentos para lactentes.

Avanço no tratamento da hemofilia infantil

O Ministério da Saúde mobiliza o país em defesa da ampliação do uso do medicamento Emicizumabe no Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento de crianças de 0 a 6 anos com hemofilia A. O medicamento já é disponibilizado pelo SUS para outras faixas etárias e tem potencial para beneficiar 1.038 pacientes, reduzindo em mais de 90% os episódios de sangramento, diminuindo hospitalizações, prevenindo sequelas articulares e garantindo mais conforto, segurança e qualidade de vida às crianças e suas famílias.

“Hoje damos mais um passo importante no cuidado às nossas crianças com hemofilia A. Com a mudança no protocolo, será possível oferecer um tratamento mais moderno, seguro e humanizado, com aplicação subcutânea semanal, evitando o sofrimento de procedimentos endovenosos frequentes. Essa medida, somada a novos investimentos em hemocentros e equipamentos, reforça o compromisso do SUS com o tratamento especializado e com a qualidade de vida das crianças e de suas famílias.”, ressaltou o ministro Alexandre Padilha.

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O Emicizumabe é aplicado por via subcutânea, de forma semanal, substituindo o tratamento intravenoso frequente com o Fator VIII recombinante. A proposta de incorporação do Emicizumabe já foi analisada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), que emitiu parecer preliminar favorável à oferta do medicamento. Durante a consulta pública, a sociedade civil e entidades de pacientes enviaram contribuições positivas. O processo segue agora para análise final da comissão, prevista para novembro.

Em apoio à decisão, o Ministério da Saúde promoveu, nesta sexta-feira (24), uma mobilização nacional com a participação de hemocentros, associações de pacientes e profissionais de saúde em seis estados, Pernambuco, Ceará, Paraná, Rio de Janeiro, Pará e Bahia, além do Distrito Federal, reforçando o compromisso do SUS com a inovação, a equidade e o cuidado integral à infância.

Entrega de novo acelerador linear

O Ministério da Saúde anunciou, nesta sexta (24), a entrega de um novo acelerador no município de Guaratinguetá (SP), ampliando o acesso ao tratamento oncológico no SUS. A ação do Programa Agora Tem Especialistas representa R$ 13,1 milhões em investimentos federais e beneficiará mais de 600 pacientes por ano, fortalecendo a capacidade da rede pública de oferecer radioterapia moderna e de qualidade.

O programa Agora Tem Especialistas deve entregar 121 novos aceleradores lineares até o final de 2026.

Edjalma Borges e Isabela Nóbrega
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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