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Brasil reforça presença na Agritechnica 2025, maior feira agrícola do mundo

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A Agritechnica 2025, considerada a maior feira mundial de máquinas e tecnologias agrícolas, será realizada entre 9 e 15 de novembro, em Hannover, Alemanha. O evento reunirá mais de 2.700 expositores de mais de 50 países sob o tema “Touch Smart Efficiency”, oferecendo aos visitantes acesso a sistemas agrícolas conectados e tecnologias digitais voltadas à eficiência, sustentabilidade e produtividade.

Brasil com delegação expressiva e pavilhões nacionais

O país terá presença significativa, com nove empresas expondo individualmente e dois pavilhões nacionais: o do Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores) e o da ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), reunindo cerca de 22 empresas expositoras, todos com apoio da Apex-Brasil.

“Em termos de área e de número de empresas, tivemos um aumento de cerca de 20% em relação à última edição em 2023”, afirma Brena Baumle, diretora da Bäumle Organização de Feiras, representante oficial da DLG para o Brasil.

Expositores brasileiros destacam oportunidades de negócios

Entre as empresas presentes está a METISSA, com participação contínua desde 2003. Segundo Ademar Willrich, Export Manager da METISSA, a feira é essencial para ampliar presença no mercado europeu, identificar clientes e oportunidades e acompanhar tendências globais.

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Outra participante de destaque é a Tuzzi, que apresentará sistema de acoplamento para tratores até 30% mais leve e robusto. Para César Bonacini, Diretor de Vendas e Engenharia da Tuzzi, a feira representa uma vitrine estratégica para mostrar soluções e acompanhar tecnologias de ponta.

A MEDAL Bombas Hidráulicas, estreante na Agritechnica, levará ao evento o modelo MD360H, mais leve e com maior pressão, além de produtos lançados nos últimos três anos, reforçando o objetivo de expandir presença global e fortalecer parcerias internacionais.

Visitantes têm oportunidades de conexão e negócios

A edição de 2025 deve atrair uma ampla gama de visitantes interessados nas últimas tendências do setor. Na última edição, em 2023, 470.000 visitantes de 149 países participaram do evento, com forte presença internacional, especialmente da Europa e América Latina.

O Brasil confirmou uma delegação de mais de 400 profissionais, reforçando o papel do país como potência agrícola e desenvolvedor de tecnologia. Para Eduardo Marckmann, CEO da Save Farm, a participação como expositor é estratégica e permite networking global e aprendizado sobre inovações do setor.

Programação temática: “7 dias – 7 temas”

A Agritechnica 2025 estreia o conceito de “dias temáticos”, com programação voltada a diferentes públicos a cada dia:

  • Innovation and Press Day – 9 de novembro: produtores de grãos, imprensa e tomadores de decisão conhecem inovações técnicas e tendências do setor.
  • Agribusiness Days – 10 e 11 de novembro: focado em revendedores, prestadores de serviços e grandes propriedades, com oportunidades de negócios exclusivas (ingressos limitados).
  • International Farmers Day – 12 de novembro: tomadores de decisão e investidores exploram tendências adaptadas às necessidades de seus países; destaque para França, Canadá e República Tcheca.
  • Digital Farm Day – 13 de novembro: voltado para tecnologia, robótica, automação, inteligência artificial e agricultura de precisão.
  • Young Professionals Day – 14 de novembro: networking e debates para jovens profissionais e estudantes; inclui a Young Farmers Party.
  • Celebrate Farming – 15 de novembro: homenagem a prestadores de serviços e produtores, com destaque para inovações e debates sobre o futuro do agronegócio.
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A feira funciona como hub global da mecanização agrícola, oferecendo plataforma estratégica de informações, negócios e pesquisa e desenvolvimento para profissionais do setor.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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AGRONEGÓCIO

Ministro Carlos Fávaro recebe representantes da ABCZ e Aprosoja Brasil para diálogo sobre medidas de apoio aos produtores rurais

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu nesta quinta-feira (25) o diretor de Relações Governamentais da Associação dos Criadores de Zebu (ABCZ), Romildo Machadinho, e o diretor executivo da Aprosoja Brasil, Fabrício Rosa, para dialogar sobre o detalhamento da Medida Provisória (MP) nº 1.314/2025, anunciada pelo Governo Federal, para a renegociação de dívidas de produtores rurais prejudicados por secas e enchentes nos últimos anos.

A medida prevê R$ 12 bilhões em recursos, com a expectativa de beneficiar até 100 mil produtores rurais, em especial pequenos e médios agricultores. Também autoriza as instituições financeiras a abrirem, em 2025 e 2026, linhas próprias de crédito rural com recursos livres, ampliando as possibilidades de renegociação de dívidas. O objetivo é dar fôlego ao setor produtivo, com atenção especial aos agricultores enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp).

O ministro Fávaro aproveitou a oportunidade para explicar a medida e enfatizar a importância da iniciativa para apoiar os produtores. “Uma medida fundamental para a continuidade do desempenho do setor no Brasil, porque ela tem dois objetivos muito claros: apoiar a produção agropecuária nas regiões afetadas, fortalecendo quem está no campo e incentivar a ampliação do crédito ao setor pelos bancos”, destacou ele.

Outro ponto importante da reunião foi a Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) nº 5.247, que regulamenta a MP e define os critérios de elegibilidade para que municípios com perdas possam acessar a nova linha de crédito com recursos públicos. Com base nesses parâmetros, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), divulgará a lista dos 1.363 municípios aptos a participar.

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“Uma das nossas maiores preocupações era em relação à renegociação a juros livres, já que a MP 1.314 trata justamente da renegociação de dívidas. O ministro nos tranquilizou ao afirmar que as instituições financeiras não irão aplicar juros impraticáveis, garantindo condições que caibam no bolso do produtor”, enfatizou Machadinho.

Estiveram presentes na reunião o secretário de Política Agrícola do Mapa, Guilherme Campos; o diretor de Política de Financiamento ao Setor Agropecuário, Tiago Dahdah; e o assessor da senadora Professora Dorinha, Nelson Vieira Filho.

RELEMBRE A MEDIDA PROVISÓRIA

GARANTIA – A iniciativa prevê capacidade de alcançar cerca de 96% dos pequenos e médios agricultores que hoje estão inadimplentes ou com dívidas prorrogadas. “Nos últimos anos, secas prolongadas e fortes enchentes causaram grandes perdas aos agricultores, gerando dívidas e travando o crédito para a preparação da nova safra. Por isso, tomei a decisão de darmos mais uma garantia ao setor”, explicou o presidente. Dívidas não renegociadas podem travar o acesso ao Plano Safra, comprometer a produção de alimentos e a capacidade de moderação de preços no mercado.

CRITÉRIOS – Para aderir à renegociação, o produtor precisa comprovar perdas relevantes de safra nos últimos cinco anos e estar localizado em municípios que decretaram estado de calamidade ao menos duas vezes nesse período. O prazo de pagamento dos produtores será de até nove anos, com carência de um ano.

BENEFÍCIOS – O presidente Lula ressaltou que a medida gera benefícios para toda a população. “Com a medida, o produtor recupera crédito e volta a plantar com segurança. O consumidor ganha mais oferta de alimentos e preços mais estáveis, e o Brasil fortalece a agricultura, preserva empregos na cadeia produtiva do campo e aumenta a resiliência do país diante dos eventos climáticos. Tudo com responsabilidade e compromisso de cuidar e apoiar quem produz alimentos no Brasil”, destacou.

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COMO FUNCIONA – O financiamento das renegociações vem do Tesouro Nacional, que repassa os recursos para bancos públicos, privados e cooperativas de crédito, com o BNDES na estruturação. Serão R$ 12 bilhões em recursos diretos do Tesouro, além da entrada de aproximadamente R$ 20 bilhões em recursos próprios dos bancos, estimulados por incentivos tributários.

TAXAS DE JUROS – As taxas de juros serão bem mais baixas que as praticadas no mercado, variando conforme o porte do produtor: cerca de 6% ao ano para pequenos, 8% para médios e 10% para os demais. Os limites de crédito vão de R$ 250 mil no Pronaf até R$ 1,5 milhão no Pronamp e R$ 3 milhões para os demais produtores. A regulamentação das condições será definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), responsável por estabelecer os tetos e parâmetros finais. Já o risco de crédito será integralmente assumido pelas instituições financeiras, sem transferência para o Tesouro.

ESTÍMULOS – Na prática, a medida também cria estímulos para que os bancos renegociem dívidas com recursos próprios, o que deve ajudar a limpar as carteiras de crédito, reduzir a inadimplência e reabrir espaço para novas operações de financiamento no campo. Isso fortalece a agricultura nacional, garante estabilidade no abastecimento e ajuda a conter a inflação dos alimentos.

Informações à imprensa
[email protected]

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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