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Avanço do greening impulsiona investimentos em tecnologia agrícola no Brasil

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O avanço do greening (HLB) no cinturão citrícola brasileiro tem estimulado produtores e investidores a buscar soluções inovadoras para proteger a produção e assegurar a continuidade de um setor que movimenta bilhões de dólares por ano na economia nacional.

Segundo levantamento da Fundecitrus, a doença já afetou quase 100 milhões de laranjeiras, atingindo 47,63% do cinturão citrícola de São Paulo e do Triângulo/Sudoeste Mineiro. Esse cenário tem elevado o interesse por tecnologias sustentáveis, consideradas essenciais para mitigar riscos e fortalecer a resiliência do setor.

Oportunidade e inovação frente ao desafio do greening

“Estamos diante de um desafio que é, ao mesmo tempo, uma oportunidade. O greening reforça a necessidade de ampliar investimentos em soluções que unem rentabilidade e sustentabilidade, como o uso de insumos, manejo integrado e ferramentas digitais de monitoramento”, afirma Romário Alves, CEO da Sonhagro.

A empresa, referência em consultoria e soluções para produtores rurais, registrou um aumento expressivo na demanda por crédito agrícola destinado a tecnologias que aumentem a eficiência no campo, como controle biológico e sistemas de irrigação de precisão.

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Investimentos sustentáveis atraem fundos e investidores institucionais

Além do impacto ambiental positivo, essas tecnologias têm chamado atenção de fundos e investidores institucionais alinhados às práticas ESG (Ambiental, Social e Governança). “O agro brasileiro se consolida como um dos principais destinos de investimentos sustentáveis do mundo, e o combate às doenças é parte fundamental desse movimento”, acrescenta Alves.

Proteção do suco de laranja e segurança alimentar global

Com o Brasil responsável por mais de 70% das exportações globais de suco de laranja, a proteção contra o greening deixou de ser apenas uma pauta agrícola, tornando-se também uma estratégia de investimento e segurança alimentar em escala global.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Varejo alimentar cresce 4,5% em agosto impulsionado pelo aumento de preços, aponta pesquisa

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Uma pesquisa recente da Rock Encantech, com base em 160 milhões de transações, revela crescimento no varejo alimentar brasileiro em agosto, destacando o impacto dos preços e do comportamento dos consumidores nos resultados do setor.

Alta de 4,5% no varejo em agosto

O levantamento da Rock Encantech indica que o varejo alimentar registrou alta de 4,5% em agosto em comparação com julho. A análise por canais mostra resultados distintos:

  • Supermercados: crescimento de 3,7%, impulsionado pelo aumento de itens por carrinho (+5,9%) e do ticket médio (+4,4%), mesmo com queda de 1,3% na frequência de compras.
  • Atacarejos: avanço de 2,2%, resultado do crescimento na quantidade de produtos por compra (+1%), no ticket médio (+0,8%) e na frequência de idas às lojas (+1,8%).

Além disso, o Índice de Fidelidade e Engajamento do Varejo (IFEV) apresentou 108,7% nos atacarejos e 108,5% nos supermercados, indicando que shoppers fidelizados mantêm maior gasto médio que os não fidelizados.

Fatores que impulsionam o crescimento

Para Fernando Gibotti, vice-presidente de Varejo e Indústria da Rock Encantech, o aumento nos preços tem sido determinante para os resultados. “Apesar da sazonalidade de cinco fins de semana em agosto, que contribuiu para a frequência de compras, o crescimento do setor está diretamente ligado ao aumento do ticket médio”, afirma.

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Panorama histórico do varejo alimentar

Os resultados de agosto seguem a tendência de crescimento observada em julho, quando o setor avançou 4,8% em relação ao mês anterior:

  • Atacarejos cresceram 3,9%, puxados pelo aumento do gasto médio (+1,8%), frequência de visitas (+2,5%) e número de itens por compra (+0,4%).
  • Supermercados avançaram 3,3%, com crescimento no gasto médio (+0,8%) e frequência (+2,5%), mas queda de 1,1% na quantidade de itens por carrinho.

O comparativo anual também evidencia o efeito do aumento de preços: em agosto de 2025, frente a agosto de 2024, os supermercados cresceram 2,9% e os atacarejos recuaram 2,6%, mas o ticket médio e o gasto médio subiram em ambos os canais.

Análise e desafios para o setor

Segundo Gibotti, o desempenho do varejo não pode ser analisado apenas pelos percentuais de crescimento ou retração. “Fatores como inflação, reajustes, política e relações comerciais influenciam diretamente a forma como os produtos chegam ao shopper. Cada varejista precisa compreender o comportamento do consumidor e ajustar estratégias para lidar com imprevistos”, alerta.

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Perspectivas para os próximos meses

Com o crescimento sustentado e o impacto dos preços nos resultados, o setor deve continuar atento às tendências de consumo, ajustando estratégias de marketing, promoções e fidelização para manter o desempenho positivo.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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