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Café inicia semana com volatilidade no mercado interno e externo diante de preocupações com oferta

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O mercado de café abre a semana marcado por cautela entre produtores no Brasil e movimentos divergentes nas bolsas internacionais. Enquanto a Bolsa de Nova York (ICE Futures US) opera em alta, o dólar recua frente ao real, fator que limita a disposição dos produtores em negociar, resultando em um ritmo mais lento nas praças brasileiras.

Negócios no mercado físico seguem limitados

Na sexta-feira (5), as negociações internas foram instáveis, com retração dos compradores, principalmente para cafés de qualidade inferior, segundo a Consultoria Safras & Mercado. No Sul de Minas, porém, a movimentação foi maior, ainda que com preços mais baixos.

  • Sul de Minas: arábica bebida boa (15% catação) entre R$ 2.300,00 e R$ 2.310,00 a saca (ante R$ 2.330,00/2.340,00).
  • Cerrado Mineiro: arábica bebida dura (15% catação) estável em R$ 2.340,00/2.350,00 a saca.
  • Zona da Mata (MG): arábica rio tipo 7 (20% catação) em R$ 1.760,00/1.790,00 a saca, frente aos R$ 1.810,00/1.815,00 anteriores.
  • Vitória (ES): conilon tipo 7 entre R$ 1.380,00 e R$ 1.390,00 (ante R$ 1.425,00/1.435,00); tipo 7/8 em R$ 1.375,00/1.385,00 (de R$ 1.420,00/1.430,00).
ICE Futures e relatório da CFTC mostram pressão especulativa

Na Bolsa de Nova York, o contrato dezembro/2025 do arábica subia 0,80%, cotado a 376,65 centavos de dólar por libra-peso. O último fechamento havia sido de 373,65 centavos, em queda de 0,33%.

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Dados divulgados pela Commodity Futures Trading Commission (CFTC), até 2 de setembro, indicaram aumento da posição líquida comprada dos fundos e especuladores para 34.986 contratos, contra 31.274 da semana anterior. Já as empresas comerciais apresentavam posição líquida vendida de 37.500 contratos, enquanto pequenos especuladores mantinham posição líquida comprada de 2.514 contratos.

O total de contratos em aberto no mercado futuro de arábica somava 170.009, alta de 8.784 lotes na semana.

Produção brasileira em queda pressiona oferta

A Conab revisou sua estimativa de safra para 2025/26, prevendo 55,2 milhões de sacas de café. Apesar da colheita de 96% da área até o fim de agosto, a falta de chuvas entre o fim de 2024 e o início de 2025 reduziu em 11,2% a produção de arábica em relação à safra anterior. Já o robusta deve apresentar crescimento expressivo de 37,2% na mesma base comparativa.

Segundo relatório da Hedgepoint, os preços também refletem o recuo dos estoques certificados de arábica, além da tarifa de 50% imposta pelos EUA ao café brasileiro. “A demanda por robusta pode ganhar força nos próximos meses diante da arbitragem e da escassez de arábica”, aponta o documento.

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Cotações divergentes no arábica e robusta

Por volta das 9h20 (horário de Brasília), o arábica operava em alta:

  • Setembro/25: +135 pontos, a 386,95 cents/lbp.
  • Dezembro/25: +315 pontos, a 376,80 cents/lbp.
  • Março/26: +315 pontos, a 364,45 cents/lbp.

Já o robusta apresentava variação mista:

  • Setembro/25: alta de US$ 94, a US$ 4.562/tonelada.
  • Novembro/25: queda de US$ 8, a US$ 4.301/tonelada.
  • Janeiro/26: recuo de US$ 1, a US$ 4.237/tonelada.
Cenário financeiro global influencia mercado

O câmbio também contribuiu para o tom de cautela no Brasil. O dólar comercial recuava 0,12%, cotado a R$ 5,4082, enquanto o Dollar Index caía 0,10%, a 97,663 pontos.

Nos mercados internacionais, as bolsas asiáticas fecharam em alta — Xangai (+0,38%) e Japão (+1,45%). Na Europa, Paris (+0,47%), Frankfurt (+0,39%) e Londres (+0,09%) também avançavam. Já o petróleo WTI para outubro subia 2,14%, cotado a US$ 63,20 o barril.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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AGRONEGÓCIO

Zoetis reforça cuidados estratégicos na entrada de confinamento para aumentar saúde e produtividade do gado

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A entrada no confinamento é um dos períodos mais críticos da pecuária de corte intensiva. Nessa fase, os bovinos enfrentam desafios como transporte, mudança de ambiente, formação de novos lotes e transição para dietas ricas em concentrados. Todos esses fatores exigem atenção redobrada dos produtores para garantir a saúde, o bem-estar e o desempenho zootécnico desde os primeiros dias.

Manejo estratégico é essencial para proteção e desempenho

Para que o confinamento alcance seu potencial produtivo, o manejo de entrada deve ser conduzido de forma estratégica, com protocolos sanitários e nutricionais bem definidos. A avaliação clínica dos animais na chegada permite identificar desvios de escore corporal, sinais de doenças e outras condições que possam comprometer a performance futura.

Principais desafios sanitários na fase de entrada

Entre os riscos mais relevantes estão:

  • Doença Respiratória Bovina (DRB): causa mortalidade e redução de ganho de peso; estudos indicam perdas médias de 14 kg em animais acometidos, chegando a 23 kg em lotes acompanhados por 28 dias, impactando eficiência alimentar, tempo de permanência e rentabilidade.
  • Doença de casco: compromete a locomoção, reduz consumo de ração e afeta o bem-estar geral.
  • Verminose e coccidiose: prejudicam o trato gastrointestinal, reduzindo desenvolvimento e aumentando custos de produção.
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Confinamento Protegido: prevenção desde o primeiro dia

Para reduzir riscos, a Zoetis apresenta o conceito de Confinamento Protegido, que prioriza a proteção do rebanho logo na entrada do sistema intensivo. Por meio de protocolos sanitários estratégicos, os bovinos mantêm saúde e bem-estar, podendo expressar todo o seu potencial genético de ganho de peso, aumentando produtividade e rentabilidade.

“Cada detalhe na fase de entrada faz diferença no desempenho final do lote. Protocolos preventivos bem estruturados protegem contra os principais desafios sanitários, reduzindo perdas e permitindo que os animais expressem todo seu potencial produtivo. Prevenir antes da entrada é a chave para transformar saúde em rentabilidade”, afirma Daniel Miranda, Gerente de Produto da linha de terminação de bovinos da Zoetis.

Soluções Zoetis para fase crítica de confinamento

Entre as ferramentas destacadas:

  • Cydectin®: endectocida à base de moxidectina, controla parasitas internos e externos com ação prolongada e amplo espectro.
  • Bovishield Gold One Shot®: vacina que protege contra os principais agentes do complexo da DRB.
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Benefícios de protocolos de entrada bem estruturados

Investir em protocolos preventivos garante:

  • Adaptação eficiente ao confinamento
  • Potencialização do ganho médio diário
  • Melhor conversão alimentar
  • Redução de perdas ao longo do ciclo
  • Maior retorno sobre o investimento

“Quando o produtor inicia o confinamento com foco em prevenção, ele não apenas assegura resultados econômicos, mas também contribui para uma pecuária mais eficiente, sustentável e preparada para os desafios futuros”, conclui Daniel Miranda.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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