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Custo de produção do milho em Mato Grosso registra alta em agosto e pressiona margem do produtor

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O custo de produção do milho de segunda safra em Mato Grosso para o ciclo 2025/26 subiu 0,48% em agosto em comparação a julho, alcançando R$ 3.295,32 por hectare, segundo dados divulgados pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

O custo operacional efetivo ficou em R$ 4.782,75 por hectare, alta de 0,33% ante julho, enquanto o custo operacional total (COT) somou R$ 5.372,17 por hectare, registrando aumento de 0,28%.

Preço do milho cobre custos imediatos, mas não despesas totais

O Imea observa que, considerando o preço estimado de custeio da safra e o preço ponderado do milho até agosto de 2025, de R$ 44,42 por saca, os valores atuais cobrem as despesas do custo operacional efetivo.

No entanto, ao comparar com o mesmo período de 2024, houve aumento de 13,92% no custo operacional efetivo, o que indica que o preço do milho já não é suficiente para cobrir integralmente despesas com depreciações e pró-labore.

Produtor enfrenta aperto e depende de produtividade ou valorização do cereal

Segundo o Imea, esse cenário pressiona a margem operacional do produtor, tornando essencial a busca por ganhos de produtividade ou aumento no preço do milho para equilibrar os custos da produção.

“O movimento indica que o produtor enfrenta dificuldades para cobrir integralmente os custos, o que exige atenção redobrada na gestão de despesas e na eficiência produtiva”, finaliza o boletim.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Fonte: Portal do Agronegócio

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Trouw Nutrition alerta para importância do armazenamento correto de grãos na nutrição animal

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O armazenamento de grãos, etapa muitas vezes negligenciada na cadeia de nutrição animal, é determinante para a qualidade da ração e o desempenho produtivo no campo. O alerta é do zootecnista Daniel Miranda, gerente Técnico Global de Micotoxinas da Trouw Nutrition, que enfatiza a necessidade de práticas corretas de estocagem, como aeração adequada, monitoramento constante de temperatura e umidade, e manejo criterioso dos silos.

“A qualidade da ração começa no armazém. Não adianta investir em formulações balanceadas se os ingredientes chegam comprometidos pela má estocagem. O armazenamento precisa ser tratado como uma etapa estratégica, e não secundária”, afirmou Miranda.

Riscos de micotoxinas e deterioração nutricional

Falhas na armazenagem podem comprometer a integridade das matérias-primas, facilitando a proliferação de fungos e a produção de micotoxinas, substâncias tóxicas que afetam a saúde dos animais e impactam a produtividade e a rentabilidade do produtor.

“O silo não é apenas um depósito, mas um ambiente vivo, sujeito à migração de umidade, variações térmicas e atividade microbiológica. Se não forem controlados, esses fatores causam oxidação, perdas nutricionais e formação de compostos tóxicos”, explicou Miranda, destacando as chamadas “perdas invisíveis”, deteriorações imperceptíveis a olho nu, mas que reduzem significativamente o valor nutricional dos grãos.

Mudança de paradigma na cadeia produtiva

O especialista defende uma mudança de mentalidade em toda a cadeia de produção de rações. Segundo ele, tratar a armazenagem como etapa estratégica é essencial para:

  • Manter a integridade dos grãos e subprodutos;
  • Reduzir desperdícios e perdas econômicas;
  • Garantir a segurança e a eficiência nutricional das rações.
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Debate técnico em Campinas reforça o tema

O tema foi abordado na palestra “Do armazém à nutrição: O elo negligenciado na qualidade das rações”, realizada em Campinas (SP), onde Daniel Miranda apresentou dados científicos e observações de campo que comprovam os impactos econômicos e zootécnicos das perdas de ingredientes durante o armazenamento.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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