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Diarreia em bezerros: tratamento rápido é essencial para reduzir mortalidade e prejuízos

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A diarreia neonatal é uma das enfermidades mais frequentes e preocupantes na criação de bovinos de corte e de leite. Responsável por altas taxas de mortalidade nas primeiras semanas de vida, a doença compromete o desenvolvimento dos bezerros, reduz o desempenho zootécnico e provoca prejuízos econômicos significativos.

Segundo a médica-veterinária Marcella Vilhena, gerente de marketing da Syntec, o problema é multifatorial, envolvendo agentes infecciosos — como vírus, bactérias e protozoários —, além de falhas de manejo, como colostragem inadequada, condições de higiene precárias e estresse ambiental.

Identificação precoce é crucial

Os primeiros sinais clínicos exigem atenção imediata. Entre os sintomas estão:

  • Fezes líquidas
  • Desidratação
  • Apatia e fraqueza
  • Perda de apetite
  • Febre, em casos graves

A reidratação, oral ou intravenosa, é a medida inicial mais importante para evitar a morte por desidratação, principal causa de óbito em casos de diarreia neonatal.

“A prioridade é restaurar o equilíbrio hídrico e eletrolítico do organismo. Felizmente, existem soluções específicas no mercado que ajudam a estabilizar rapidamente o quadro. Quando há infecção bacteriana associada, o uso de antibióticos deve ser realizado com prescrição e acompanhamento veterinário”, orienta Marcella Vilhena.

Controle e prevenção no rebanho

Além do tratamento imediato, medidas de contenção são essenciais para impedir a propagação da doença:

  • Isolamento de animais doentes
  • Monitoramento constante do rebanho
  • Intensificação da higienização de instalações, utensílios e equipamentos
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A prevenção é considerada a estratégia mais eficaz. Garantir colostro de qualidade nas primeiras horas de vida fortalece a imunidade dos bezerros, reduzindo significativamente o risco de infecções. A vacinação das vacas prenhes contra os principais agentes causadores de diarreia neonatal também é recomendada.

Produtos específicos para tratamento

Para auxiliar os produtores no manejo da diarreia em bezerros, a Syntec disponibiliza o Sulfatrox, antibiótico que combina Sulfadiazina e Trimetoprima. O produto é indicado para tratar infecções respiratórias, gastrointestinais, geniturinárias e outros processos bacterianos em bovinos e equinos.

Com diagnóstico precoce, tratamento adequado e manejo sanitário eficiente, é possível garantir o crescimento saudável dos bezerros, proteger a saúde do rebanho e preservar a produtividade e o retorno econômico da fazenda.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Varejo alimentar cresce 4,5% em agosto impulsionado pelo aumento de preços, aponta pesquisa

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Uma pesquisa recente da Rock Encantech, com base em 160 milhões de transações, revela crescimento no varejo alimentar brasileiro em agosto, destacando o impacto dos preços e do comportamento dos consumidores nos resultados do setor.

Alta de 4,5% no varejo em agosto

O levantamento da Rock Encantech indica que o varejo alimentar registrou alta de 4,5% em agosto em comparação com julho. A análise por canais mostra resultados distintos:

  • Supermercados: crescimento de 3,7%, impulsionado pelo aumento de itens por carrinho (+5,9%) e do ticket médio (+4,4%), mesmo com queda de 1,3% na frequência de compras.
  • Atacarejos: avanço de 2,2%, resultado do crescimento na quantidade de produtos por compra (+1%), no ticket médio (+0,8%) e na frequência de idas às lojas (+1,8%).

Além disso, o Índice de Fidelidade e Engajamento do Varejo (IFEV) apresentou 108,7% nos atacarejos e 108,5% nos supermercados, indicando que shoppers fidelizados mantêm maior gasto médio que os não fidelizados.

Fatores que impulsionam o crescimento

Para Fernando Gibotti, vice-presidente de Varejo e Indústria da Rock Encantech, o aumento nos preços tem sido determinante para os resultados. “Apesar da sazonalidade de cinco fins de semana em agosto, que contribuiu para a frequência de compras, o crescimento do setor está diretamente ligado ao aumento do ticket médio”, afirma.

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Panorama histórico do varejo alimentar

Os resultados de agosto seguem a tendência de crescimento observada em julho, quando o setor avançou 4,8% em relação ao mês anterior:

  • Atacarejos cresceram 3,9%, puxados pelo aumento do gasto médio (+1,8%), frequência de visitas (+2,5%) e número de itens por compra (+0,4%).
  • Supermercados avançaram 3,3%, com crescimento no gasto médio (+0,8%) e frequência (+2,5%), mas queda de 1,1% na quantidade de itens por carrinho.

O comparativo anual também evidencia o efeito do aumento de preços: em agosto de 2025, frente a agosto de 2024, os supermercados cresceram 2,9% e os atacarejos recuaram 2,6%, mas o ticket médio e o gasto médio subiram em ambos os canais.

Análise e desafios para o setor

Segundo Gibotti, o desempenho do varejo não pode ser analisado apenas pelos percentuais de crescimento ou retração. “Fatores como inflação, reajustes, política e relações comerciais influenciam diretamente a forma como os produtos chegam ao shopper. Cada varejista precisa compreender o comportamento do consumidor e ajustar estratégias para lidar com imprevistos”, alerta.

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Perspectivas para os próximos meses

Com o crescimento sustentado e o impacto dos preços nos resultados, o setor deve continuar atento às tendências de consumo, ajustando estratégias de marketing, promoções e fidelização para manter o desempenho positivo.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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