BRASÍLIA

AGRONEGÓCIO

Exportações de grãos devem ficar até 17% maiores que 2024, prevê Anec

Publicado em

As exportações brasileiras de soja, milho e farelo de soja seguem firmes e devem encerrar agosto com resultados expressivos, segundo a nova projeção da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). O volume total embarcado pode alcançar entre 18,74 milhões e 19,33 milhões de toneladas, superando em até 17% o registrado no mesmo mês do ano passado.

O destaque fica para a soja em grão, cuja estimativa subiu para uma faixa entre 8,50 milhões e 9,09 milhões de toneladas — crescimento de 10,3% sobre agosto de 2024. Embora o ritmo seja inferior ao pico de julho, quando o Brasil exportou 12 milhões de toneladas, o resultado mantém o país como protagonista global no fornecimento da oleaginosa.

O milho também apresenta desempenho robusto. A previsão passou de 7,58 milhões para 7,97 milhões de toneladas, alta de 24,1% frente ao mesmo mês do ano anterior, impulsionada pela intensificação da janela de exportação da segunda safra.

No caso do farelo de soja, a revisão foi ainda mais significativa: de 1,74 milhão para 2,27 milhões de toneladas, avanço de 30,5% em relação à estimativa da semana passada e de 8,1% sobre agosto de 2024.

Leia Também:  Aprobio celebra B15 e diz que cronograma do biodiesel volta aos trilhos

Entre 3 e 9 de agosto, os embarques de soja somaram 2,24 milhões de toneladas, liderados pelos portos de Santos, Paranaguá, São Luís/Itaqui e Rio Grande. O milho registrou 1,15 milhão de toneladas, com destaque para Santarém, Santos e Rio Grande. Já o farelo de soja atingiu 284 mil toneladas, puxado por Santos, Paranaguá e Rio Grande.

Para a semana seguinte, de 10 a 16 de agosto, o line-up indica embarques ainda mais fortes: 2,34 milhões de toneladas de soja, 2,18 milhões de toneladas de milho e 639 mil toneladas de farelo.

Com esses números, o acumulado de janeiro a agosto deve atingir entre 88,26 milhões e 88,85 milhões de toneladas de soja, 15,62 milhões de toneladas de farelo e 17,60 milhões de toneladas de milho. A Anec observa que as estimativas podem variar até o fim do mês, a depender de condições climáticas, logísticas e operacionais nos portos, mas o cenário indica um segundo semestre aquecido para o agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

AGRONEGÓCIO

Zoetis reforça cuidados estratégicos na entrada de confinamento para aumentar saúde e produtividade do gado

Published

on

A entrada no confinamento é um dos períodos mais críticos da pecuária de corte intensiva. Nessa fase, os bovinos enfrentam desafios como transporte, mudança de ambiente, formação de novos lotes e transição para dietas ricas em concentrados. Todos esses fatores exigem atenção redobrada dos produtores para garantir a saúde, o bem-estar e o desempenho zootécnico desde os primeiros dias.

Manejo estratégico é essencial para proteção e desempenho

Para que o confinamento alcance seu potencial produtivo, o manejo de entrada deve ser conduzido de forma estratégica, com protocolos sanitários e nutricionais bem definidos. A avaliação clínica dos animais na chegada permite identificar desvios de escore corporal, sinais de doenças e outras condições que possam comprometer a performance futura.

Principais desafios sanitários na fase de entrada

Entre os riscos mais relevantes estão:

  • Doença Respiratória Bovina (DRB): causa mortalidade e redução de ganho de peso; estudos indicam perdas médias de 14 kg em animais acometidos, chegando a 23 kg em lotes acompanhados por 28 dias, impactando eficiência alimentar, tempo de permanência e rentabilidade.
  • Doença de casco: compromete a locomoção, reduz consumo de ração e afeta o bem-estar geral.
  • Verminose e coccidiose: prejudicam o trato gastrointestinal, reduzindo desenvolvimento e aumentando custos de produção.
Leia Também:  Embarques de açúcar nos portos brasileiros superam 1,2 milhão de toneladas
Confinamento Protegido: prevenção desde o primeiro dia

Para reduzir riscos, a Zoetis apresenta o conceito de Confinamento Protegido, que prioriza a proteção do rebanho logo na entrada do sistema intensivo. Por meio de protocolos sanitários estratégicos, os bovinos mantêm saúde e bem-estar, podendo expressar todo o seu potencial genético de ganho de peso, aumentando produtividade e rentabilidade.

“Cada detalhe na fase de entrada faz diferença no desempenho final do lote. Protocolos preventivos bem estruturados protegem contra os principais desafios sanitários, reduzindo perdas e permitindo que os animais expressem todo seu potencial produtivo. Prevenir antes da entrada é a chave para transformar saúde em rentabilidade”, afirma Daniel Miranda, Gerente de Produto da linha de terminação de bovinos da Zoetis.

Soluções Zoetis para fase crítica de confinamento

Entre as ferramentas destacadas:

  • Cydectin®: endectocida à base de moxidectina, controla parasitas internos e externos com ação prolongada e amplo espectro.
  • Bovishield Gold One Shot®: vacina que protege contra os principais agentes do complexo da DRB.
Leia Também:  Confinamento de bovinos: análise financeira do primeiro giro e perspectivas para o segundo em 2025
Benefícios de protocolos de entrada bem estruturados

Investir em protocolos preventivos garante:

  • Adaptação eficiente ao confinamento
  • Potencialização do ganho médio diário
  • Melhor conversão alimentar
  • Redução de perdas ao longo do ciclo
  • Maior retorno sobre o investimento

“Quando o produtor inicia o confinamento com foco em prevenção, ele não apenas assegura resultados econômicos, mas também contribui para uma pecuária mais eficiente, sustentável e preparada para os desafios futuros”, conclui Daniel Miranda.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

politica

DISTRITO FEDERAL

BRASIL E MUNDO

ECONOMIA

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA

Botão WhatsApp - Canal TI
Botão WhatsApp - Canal TI