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Importações chinesas de milho e trigo registram quedas acentuadas em agosto, diz Gacc

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As importações da China de milho totalizaram apenas 40 mil toneladas em agosto de 2025, queda de 90,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo dados do Departamento de Alfândegas da China (Gacc). Em valores, as compras somaram US$ 8,66 milhões.

No acumulado de janeiro a agosto, a China importou 880 mil toneladas de milho, recuo de 92,9% ante o mesmo período de 2024.

Já as importações de trigo atingiram 230 mil toneladas em agosto, volume 44,8% inferior ao registrado no oitavo mês de 2024. O valor total importado foi de US$ 70,58 milhões, enquanto no acumulado anual as compras somaram 2,60 milhões de toneladas, queda de 75,2%.

Soja mantém leve crescimento nas importações

Ao contrário de milho e trigo, as compras chinesas de soja registraram avanço de 1,1% em agosto, totalizando 12,28 milhões de toneladas, com valor de US$ 5,45 bilhões. No acumulado dos oito meses, o volume chegou a 73,31 milhões de toneladas, alta de 4% em relação ao ano passado.

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As importações de óleo de soja foram de 100 mil toneladas em agosto, aumento de 113,9% na comparação anual, mas no acumulado do ano houve queda de 8,6%, totalizando 190 mil toneladas.

O óleo de palma registrou compras de 340 mil toneladas no mês, alta de 16,5% ante agosto de 2024, mas com queda de 13,8% no acumulado anual (1,59 milhão de toneladas).

Algodão, lácteos e açúcar apresentam desempenho misto

As importações de algodão somaram 70 mil toneladas em agosto, recuo de 51,6%, com volume anual acumulado de 590 mil toneladas, baixa de 72,6%.

No setor de lácteos, foram importadas 200 mil toneladas, queda de 7,8%, mas no acumulado do ano, as compras somaram 1,82 milhão de toneladas, avanço de 4%.

O açúcar registrou importações de 830 mil toneladas, alta de 7,5% em agosto, com volume acumulado de 2,61 milhões de toneladas, crescimento de 5,1% no ano.

Fertilizantes e carnes: tendências distintas

As importações de fertilizantes totalizaram 840 mil toneladas em agosto, queda de 20,2%, e no acumulado do ano somaram 8,46 milhões de toneladas, recuo de 6,8%.

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No setor de carnes, a China importou 260 mil toneladas de carne bovina e miúdos, aumento de 10,7% em agosto, mas 1,83 milhão de toneladas no acumulado do ano, queda de 4,2%.

As compras de carne suína somaram 80 mil toneladas em agosto, recuo de 12,5%, enquanto no acumulado anual houve crescimento de 1,8%, totalizando 710 mil toneladas.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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AGRONEGÓCIO

Trouw Nutrition alerta para importância do armazenamento correto de grãos na nutrição animal

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O armazenamento de grãos, etapa muitas vezes negligenciada na cadeia de nutrição animal, é determinante para a qualidade da ração e o desempenho produtivo no campo. O alerta é do zootecnista Daniel Miranda, gerente Técnico Global de Micotoxinas da Trouw Nutrition, que enfatiza a necessidade de práticas corretas de estocagem, como aeração adequada, monitoramento constante de temperatura e umidade, e manejo criterioso dos silos.

“A qualidade da ração começa no armazém. Não adianta investir em formulações balanceadas se os ingredientes chegam comprometidos pela má estocagem. O armazenamento precisa ser tratado como uma etapa estratégica, e não secundária”, afirmou Miranda.

Riscos de micotoxinas e deterioração nutricional

Falhas na armazenagem podem comprometer a integridade das matérias-primas, facilitando a proliferação de fungos e a produção de micotoxinas, substâncias tóxicas que afetam a saúde dos animais e impactam a produtividade e a rentabilidade do produtor.

“O silo não é apenas um depósito, mas um ambiente vivo, sujeito à migração de umidade, variações térmicas e atividade microbiológica. Se não forem controlados, esses fatores causam oxidação, perdas nutricionais e formação de compostos tóxicos”, explicou Miranda, destacando as chamadas “perdas invisíveis”, deteriorações imperceptíveis a olho nu, mas que reduzem significativamente o valor nutricional dos grãos.

Mudança de paradigma na cadeia produtiva

O especialista defende uma mudança de mentalidade em toda a cadeia de produção de rações. Segundo ele, tratar a armazenagem como etapa estratégica é essencial para:

  • Manter a integridade dos grãos e subprodutos;
  • Reduzir desperdícios e perdas econômicas;
  • Garantir a segurança e a eficiência nutricional das rações.
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Debate técnico em Campinas reforça o tema

O tema foi abordado na palestra “Do armazém à nutrição: O elo negligenciado na qualidade das rações”, realizada em Campinas (SP), onde Daniel Miranda apresentou dados científicos e observações de campo que comprovam os impactos econômicos e zootécnicos das perdas de ingredientes durante o armazenamento.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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