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Irrigação pode triplicar o valor da terra e aumentar produtividade em propriedades rurais

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O uso de sistemas de irrigação em propriedades rurais não apenas aumenta a produtividade, mas também pode multiplicar o valor da terra. Especialistas do setor afirmam que uma propriedade irrigada pode ter o preço do hectare pelo menos três vezes maior do que áreas sem tecnologia, devido à infraestrutura disponível e ao potencial de produção mais eficiente.

Cristiano Trevizam, diretor comercial da Lindsay, líder global em irrigação, explica que a tecnologia oferece valorização tanto para venda quanto para arrendamento, já que envolve estruturas completas, como outorga de uso da água, disponibilidade de energia elétrica e sistemas de distribuição de água, tornando a propriedade mais atrativa para investidores e produtores.

Projetos de irrigação aumentam produtividade e permitem múltiplas safras

Segundo Trevizam, projetos bem estruturados podem aumentar a produtividade das lavouras em mais de 30% e possibilitar até três safras por ano, permitindo a diversificação de culturas e a ampliação da rentabilidade do produtor.

“Com mais eficiência, é possível produzir mais em menos espaço, evitando a expansão sobre novas áreas e contribuindo para a preservação de áreas de proteção ambiental”, destaca o executivo.

A tecnologia é aplicável a propriedades de diferentes tamanhos, desde pequenas fazendas de até 15 hectares até grandes propriedades com mais de 300 hectares, oferecendo segurança contra a irregularidade das chuvas e longos períodos de seca.

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Irrigação como ferramenta de gestão e sustentabilidade

Além de aumentar a produção, a irrigação proporciona controle sobre níveis de água, automação de equipamentos e monitoramento do solo e condições climáticas, permitindo decisões mais precisas para cada cultivo.

“Se a planta recebe a quantidade de água ideal no momento certo, o crescimento é mais consistente e o produto final apresenta qualidade superior, diferenciando-se no mercado. Toda a eficiência da produção é beneficiada com a utilização correta desses recursos”, explica Trevizam.

A adoção de irrigação, portanto, não só melhora a produtividade e a rentabilidade, como agrega valor econômico à propriedade, tornando-a mais competitiva no mercado de terras e arrendamentos.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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AGRONEGÓCIO

Varejo alimentar cresce 4,5% em agosto impulsionado pelo aumento de preços, aponta pesquisa

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Uma pesquisa recente da Rock Encantech, com base em 160 milhões de transações, revela crescimento no varejo alimentar brasileiro em agosto, destacando o impacto dos preços e do comportamento dos consumidores nos resultados do setor.

Alta de 4,5% no varejo em agosto

O levantamento da Rock Encantech indica que o varejo alimentar registrou alta de 4,5% em agosto em comparação com julho. A análise por canais mostra resultados distintos:

  • Supermercados: crescimento de 3,7%, impulsionado pelo aumento de itens por carrinho (+5,9%) e do ticket médio (+4,4%), mesmo com queda de 1,3% na frequência de compras.
  • Atacarejos: avanço de 2,2%, resultado do crescimento na quantidade de produtos por compra (+1%), no ticket médio (+0,8%) e na frequência de idas às lojas (+1,8%).

Além disso, o Índice de Fidelidade e Engajamento do Varejo (IFEV) apresentou 108,7% nos atacarejos e 108,5% nos supermercados, indicando que shoppers fidelizados mantêm maior gasto médio que os não fidelizados.

Fatores que impulsionam o crescimento

Para Fernando Gibotti, vice-presidente de Varejo e Indústria da Rock Encantech, o aumento nos preços tem sido determinante para os resultados. “Apesar da sazonalidade de cinco fins de semana em agosto, que contribuiu para a frequência de compras, o crescimento do setor está diretamente ligado ao aumento do ticket médio”, afirma.

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Panorama histórico do varejo alimentar

Os resultados de agosto seguem a tendência de crescimento observada em julho, quando o setor avançou 4,8% em relação ao mês anterior:

  • Atacarejos cresceram 3,9%, puxados pelo aumento do gasto médio (+1,8%), frequência de visitas (+2,5%) e número de itens por compra (+0,4%).
  • Supermercados avançaram 3,3%, com crescimento no gasto médio (+0,8%) e frequência (+2,5%), mas queda de 1,1% na quantidade de itens por carrinho.

O comparativo anual também evidencia o efeito do aumento de preços: em agosto de 2025, frente a agosto de 2024, os supermercados cresceram 2,9% e os atacarejos recuaram 2,6%, mas o ticket médio e o gasto médio subiram em ambos os canais.

Análise e desafios para o setor

Segundo Gibotti, o desempenho do varejo não pode ser analisado apenas pelos percentuais de crescimento ou retração. “Fatores como inflação, reajustes, política e relações comerciais influenciam diretamente a forma como os produtos chegam ao shopper. Cada varejista precisa compreender o comportamento do consumidor e ajustar estratégias para lidar com imprevistos”, alerta.

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Perspectivas para os próximos meses

Com o crescimento sustentado e o impacto dos preços nos resultados, o setor deve continuar atento às tendências de consumo, ajustando estratégias de marketing, promoções e fidelização para manter o desempenho positivo.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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