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Paraná lidera retomada das exportações brasileiras de carne de frango após fim de barreiras sanitárias

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O mercado internacional de carne de frango voltou a se abrir para o Brasil com a retirada de barreiras sanitárias e a retomada gradual das compras. Nesse movimento, o Paraná desponta como protagonista, consolidando sua posição de maior produtor nacional e principal responsável pelas exportações do setor.

Paraná garante escala e qualidade na retomada

Segundo Roberto Kaefer, presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), a resposta do setor foi rápida e eficiente diante das restrições impostas pela gripe aviária.

“O Paraná puxa essa retomada porque tem escala, qualidade e logística para cumprir contratos em qualquer cenário, garantindo segurança alimentar nos mercados globais”, afirmou Kaefer.

Reorganização sanitária fortalece confiança no Brasil

A retomada ocorre em paralelo a um processo global de reorganização sanitária. Após casos pontuais de gripe aviária registrados no Rio Grande do Sul, países começaram a suspender restrições impostas anteriormente.

O Brasil segue como o maior exportador mundial de carne de frango, apesar de os Estados Unidos liderarem a produção global — com foco no atendimento ao mercado interno.

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Mercados internacionais liberam compras

A União Europeia reconheceu o Brasil como área livre de gripe aviária e já retomou as importações. Além dela, Chile, Namíbia, Macedônia do Norte e Arábia Saudita também removeram barreiras. Outros sete países — Argentina, Cuba, Emirados Árabes Unidos, Filipinas, Índia, Mauritânia e Uruguai — reabriram suas portas para a proteína brasileira.

De acordo com Kaefer, a agenda agora mira novos avanços com a China, com uma missão oficial marcada para o dia 22 de setembro, no Rio Grande do Sul.

Distância do Paraná reforça credibilidade

Kaefer lembrou ainda que o registro da gripe aviária ocorreu no município de Montenegro (RS), a mais de 1.100 km do Paraná, o que não comprometeu a produção paranaense.

“Nossas plantas seguiram aptas, com sanidade comprovada e controles em dia. Mantivemos conformidade plena e estamos prontos para atender à retomada dos mercados”, destacou.

Paraná responde por 40% das exportações brasileiras

Os dados confirmam a relevância do estado: o Paraná concentra cerca de um terço da produção nacional de carne de frango e mais de 40% das exportações do Brasil.

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Em 2024, as indústrias locais embarcaram 2,17 milhões de toneladas, o equivalente a 16% do comércio global da proteína, segundo informações do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR).

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Varejo alimentar cresce 4,5% em agosto impulsionado pelo aumento de preços, aponta pesquisa

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Uma pesquisa recente da Rock Encantech, com base em 160 milhões de transações, revela crescimento no varejo alimentar brasileiro em agosto, destacando o impacto dos preços e do comportamento dos consumidores nos resultados do setor.

Alta de 4,5% no varejo em agosto

O levantamento da Rock Encantech indica que o varejo alimentar registrou alta de 4,5% em agosto em comparação com julho. A análise por canais mostra resultados distintos:

  • Supermercados: crescimento de 3,7%, impulsionado pelo aumento de itens por carrinho (+5,9%) e do ticket médio (+4,4%), mesmo com queda de 1,3% na frequência de compras.
  • Atacarejos: avanço de 2,2%, resultado do crescimento na quantidade de produtos por compra (+1%), no ticket médio (+0,8%) e na frequência de idas às lojas (+1,8%).

Além disso, o Índice de Fidelidade e Engajamento do Varejo (IFEV) apresentou 108,7% nos atacarejos e 108,5% nos supermercados, indicando que shoppers fidelizados mantêm maior gasto médio que os não fidelizados.

Fatores que impulsionam o crescimento

Para Fernando Gibotti, vice-presidente de Varejo e Indústria da Rock Encantech, o aumento nos preços tem sido determinante para os resultados. “Apesar da sazonalidade de cinco fins de semana em agosto, que contribuiu para a frequência de compras, o crescimento do setor está diretamente ligado ao aumento do ticket médio”, afirma.

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Panorama histórico do varejo alimentar

Os resultados de agosto seguem a tendência de crescimento observada em julho, quando o setor avançou 4,8% em relação ao mês anterior:

  • Atacarejos cresceram 3,9%, puxados pelo aumento do gasto médio (+1,8%), frequência de visitas (+2,5%) e número de itens por compra (+0,4%).
  • Supermercados avançaram 3,3%, com crescimento no gasto médio (+0,8%) e frequência (+2,5%), mas queda de 1,1% na quantidade de itens por carrinho.

O comparativo anual também evidencia o efeito do aumento de preços: em agosto de 2025, frente a agosto de 2024, os supermercados cresceram 2,9% e os atacarejos recuaram 2,6%, mas o ticket médio e o gasto médio subiram em ambos os canais.

Análise e desafios para o setor

Segundo Gibotti, o desempenho do varejo não pode ser analisado apenas pelos percentuais de crescimento ou retração. “Fatores como inflação, reajustes, política e relações comerciais influenciam diretamente a forma como os produtos chegam ao shopper. Cada varejista precisa compreender o comportamento do consumidor e ajustar estratégias para lidar com imprevistos”, alerta.

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Perspectivas para os próximos meses

Com o crescimento sustentado e o impacto dos preços nos resultados, o setor deve continuar atento às tendências de consumo, ajustando estratégias de marketing, promoções e fidelização para manter o desempenho positivo.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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