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Porto de Paranaguá lidera exportações de soja, farelo e frango, consolidando posição no comércio internacional

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Soja: Paranaguá registra recorde em agosto e amplia participação nacional

O Porto de Paranaguá liderou as exportações brasileiras de soja em agosto de 2025, com 2 milhões de toneladas embarcadas, totalizando US$ 845,9 milhões FOB, equivalente a 21,7% de todo o volume exportado pelo país no período.

No acumulado de janeiro a agosto, o porto movimentou 11,3 milhões de toneladas, gerando US$ 4,5 bilhões FOB, superando em US$ 1,2 bilhão o total exportado pelos produtores paranaenses, segundo dados do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

O crescimento é atribuído ao fato de que Paranaguá também opera soja proveniente de outros estados, incluindo Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. “Estamos prontos para atender toda a nossa hinterlândia”, afirma Luiz Fernando Garcia, diretor-presidente da Portos do Paraná.

A China foi o principal destino da soja, respondendo por mais de 90% das exportações, seguida pela Tailândia (2,2%) e Iraque (1,6%). Apesar de um terço do mês ter sido marcado por chuvas, o porto movimentou 7 milhões de toneladas, o maior volume registrado para agosto na média histórica.

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O diretor de Operações Portuárias, Gabriel Vieira, destaca que, mesmo com o aumento dos embarques, não há atrasos significativos na atracação das embarcações.

Frango: Paranaguá consolida liderança global em exportações

O porto também se destacou na exportação de frango congelado, com 185,5 mil toneladas em agosto, representando 49,6% do total nacional. A maior parte do produto vem do Paraná e de parte de Santa Catarina.

No acumulado de 2025, 1,7 milhão de toneladas de frango saíram por Paranaguá, equivalente a 44,4% da exportação nacional, consolidando o porto como maior corredor de exportação de frango do mundo, com valor FOB superior a US$ 2,4 bilhões.

Farelo de soja: expansão e novos mercados internacionais

O farelo de soja também ganhou destaque no mercado internacional, com Paranaguá respondendo por 29,1% da movimentação nacional em 2025, totalizando 4,5 milhões de toneladas. Só em agosto, foram embarcadas 508 mil toneladas.

Os principais destinos do farelo de soja foram Países Baixos, França, Coreia do Sul, Espanha, Indonésia e Alemanha, com a França liderando as importações no mês.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Trouw Nutrition alerta para importância do armazenamento correto de grãos na nutrição animal

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O armazenamento de grãos, etapa muitas vezes negligenciada na cadeia de nutrição animal, é determinante para a qualidade da ração e o desempenho produtivo no campo. O alerta é do zootecnista Daniel Miranda, gerente Técnico Global de Micotoxinas da Trouw Nutrition, que enfatiza a necessidade de práticas corretas de estocagem, como aeração adequada, monitoramento constante de temperatura e umidade, e manejo criterioso dos silos.

“A qualidade da ração começa no armazém. Não adianta investir em formulações balanceadas se os ingredientes chegam comprometidos pela má estocagem. O armazenamento precisa ser tratado como uma etapa estratégica, e não secundária”, afirmou Miranda.

Riscos de micotoxinas e deterioração nutricional

Falhas na armazenagem podem comprometer a integridade das matérias-primas, facilitando a proliferação de fungos e a produção de micotoxinas, substâncias tóxicas que afetam a saúde dos animais e impactam a produtividade e a rentabilidade do produtor.

“O silo não é apenas um depósito, mas um ambiente vivo, sujeito à migração de umidade, variações térmicas e atividade microbiológica. Se não forem controlados, esses fatores causam oxidação, perdas nutricionais e formação de compostos tóxicos”, explicou Miranda, destacando as chamadas “perdas invisíveis”, deteriorações imperceptíveis a olho nu, mas que reduzem significativamente o valor nutricional dos grãos.

Mudança de paradigma na cadeia produtiva

O especialista defende uma mudança de mentalidade em toda a cadeia de produção de rações. Segundo ele, tratar a armazenagem como etapa estratégica é essencial para:

  • Manter a integridade dos grãos e subprodutos;
  • Reduzir desperdícios e perdas econômicas;
  • Garantir a segurança e a eficiência nutricional das rações.
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Debate técnico em Campinas reforça o tema

O tema foi abordado na palestra “Do armazém à nutrição: O elo negligenciado na qualidade das rações”, realizada em Campinas (SP), onde Daniel Miranda apresentou dados científicos e observações de campo que comprovam os impactos econômicos e zootécnicos das perdas de ingredientes durante o armazenamento.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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