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Porto do Itaqui registra recorde histórico de movimentação em agosto e ultrapassa 3,8 milhões de toneladas

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O Porto do Itaqui, no Maranhão, alcançou em agosto de 2025 sua maior movimentação mensal de todos os tempos, com 3,85 milhões de toneladas processadas, um aumento de 7% em relação ao mesmo mês de 2024. O desempenho histórico confirma a sequência de crescimento iniciada em julho deste ano.

No acumulado do ano, de janeiro a agosto, o porto movimentou 24,9 milhões de toneladas, registrando alta de 8% frente ao mesmo período do ano anterior e superando em 5% as metas planejadas.

O resultado foi impulsionado principalmente pelos granéis sólidos, que ultrapassaram a marca de 3 milhões de toneladas. A soja se destacou, com crescimento de 9% em relação a 2024, refletindo a expansão da produção agrícola e da exportação.

Outros produtos contribuem para alta histórica

Além da soja, fertilizantes e cobre tiveram desempenhos expressivos, com altas de 21% e 10%, respectivamente. O segmento de granéis líquidos também apresentou crescimento, movimentando 751 mil toneladas em agosto, 12% a mais que o mesmo período do ano passado.

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A presidente em exercício do Porto do Itaqui, Isa Mary Mendonça, destacou a importância do resultado. “O desempenho contínuo do Itaqui reflete a eficiência das operações e o compromisso de profissionais que constroem este porto com excelência todos os dias. Juntos, seguimos conectando o Maranhão ao mundo e fortalecendo nosso papel estratégico”, afirmou.

Movimentação por tipo de carga – agosto 2025
  • Soja: 1.729.798 toneladas (acumulado no ano: 12.506.218; +9% em relação a 2024)
  • Fertilizantes: 448.517 toneladas (acumulado no ano: 2.820.006; +21%)
  • Milho: 591.548 toneladas (acumulado no ano: 1.093.350)
  • Cobre: 81.594 toneladas (acumulado no ano: 611.499; +10%)
  • Ferro gusa: 58.977 toneladas (acumulado no ano: 426.890; +9%)

O resultado reforça a posição do Porto do Itaqui como um dos principais hubs logísticos do país, conectando o Maranhão a mercados internacionais e garantindo eficiência na exportação de produtos estratégicos para a economia brasileira.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Trouw Nutrition alerta para importância do armazenamento correto de grãos na nutrição animal

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O armazenamento de grãos, etapa muitas vezes negligenciada na cadeia de nutrição animal, é determinante para a qualidade da ração e o desempenho produtivo no campo. O alerta é do zootecnista Daniel Miranda, gerente Técnico Global de Micotoxinas da Trouw Nutrition, que enfatiza a necessidade de práticas corretas de estocagem, como aeração adequada, monitoramento constante de temperatura e umidade, e manejo criterioso dos silos.

“A qualidade da ração começa no armazém. Não adianta investir em formulações balanceadas se os ingredientes chegam comprometidos pela má estocagem. O armazenamento precisa ser tratado como uma etapa estratégica, e não secundária”, afirmou Miranda.

Riscos de micotoxinas e deterioração nutricional

Falhas na armazenagem podem comprometer a integridade das matérias-primas, facilitando a proliferação de fungos e a produção de micotoxinas, substâncias tóxicas que afetam a saúde dos animais e impactam a produtividade e a rentabilidade do produtor.

“O silo não é apenas um depósito, mas um ambiente vivo, sujeito à migração de umidade, variações térmicas e atividade microbiológica. Se não forem controlados, esses fatores causam oxidação, perdas nutricionais e formação de compostos tóxicos”, explicou Miranda, destacando as chamadas “perdas invisíveis”, deteriorações imperceptíveis a olho nu, mas que reduzem significativamente o valor nutricional dos grãos.

Mudança de paradigma na cadeia produtiva

O especialista defende uma mudança de mentalidade em toda a cadeia de produção de rações. Segundo ele, tratar a armazenagem como etapa estratégica é essencial para:

  • Manter a integridade dos grãos e subprodutos;
  • Reduzir desperdícios e perdas econômicas;
  • Garantir a segurança e a eficiência nutricional das rações.
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Debate técnico em Campinas reforça o tema

O tema foi abordado na palestra “Do armazém à nutrição: O elo negligenciado na qualidade das rações”, realizada em Campinas (SP), onde Daniel Miranda apresentou dados científicos e observações de campo que comprovam os impactos econômicos e zootécnicos das perdas de ingredientes durante o armazenamento.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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