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Suco de uva gaúcho conquista reconhecimento internacional e busca expansão de mercado

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O suco de uva produzido no Rio Grande do Sul recebeu destaque internacional e está ganhando espaço no mercado nacional, segundo especialistas reunidos em painel realizado na quarta-feira (4/09) no Pavilhão Internacional da Expointer, em Esteio. O encontro contou com representantes do Laboratório de Referência Enológica (Laren/Seapi), da Embrapa Uva e Vinho, da Seapi e do Instituto Consevitis-RS.

Reconhecimento internacional do suco brasileiro

A pesquisadora Fernanda Spinelli, do Laren/Seapi, explicou que o Brasil conseguiu ajustar os padrões internacionais de suco de uva junto à Organização Internacional da Uva e do Vinho (OIV). Antes, o padrão mínimo de sólidos solúveis era de 16 Brix, medida de concentração de açúcares, o que não contemplava a realidade brasileira.

“No Brasil, nossas uvas, da espécie Vitis ofusca, atingem cerca de 14 Brix devido às características de clima e solo. Por meio de estudos técnicos e diplomacia, conseguimos reduzir o padrão no Codex Alimentarius, tornando-o mais inclusivo”, afirmou Spinelli. Ela destacou que 50% da produção de uva no Rio Grande do Sul é voltada para suco.

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O Codex Alimentarius é um conjunto de normas internacionais criado pela FAO e OMS para garantir a qualidade e segurança dos alimentos e facilitar o comércio global.

Pesquisa e desenvolvimento de cultivares

Durante o painel, Henrique Pessoa dos Santos, da Embrapa Uva e Vinho, ressaltou os esforços de pesquisa voltados ao melhoramento de cultivares tradicionais, como Isabel, Niagara e Bordô. “Desde 1987, a Embrapa desenvolve programas de melhoramento que fortalecem a vitivinicultura da região sul”, afirmou.

Marketing e expansão para novos mercados

O Consevitis-RS está investindo em campanhas de marketing para aumentar o consumo do suco gaúcho no Brasil. Segundo Cristina Carniel, diretora de marketing da instituição, a iniciativa inclui até mascotes e busca atrair consumidores de outras regiões, especialmente do Sudeste.

“O suco de uva é um produto único e de grande importância para a cadeia produtiva do Rio Grande do Sul. Nosso objetivo é ampliar o consumo nacional e apresentar a qualidade do suco gaúcho a novos públicos”, explicou.

Setor mostra profissionalismo e potencial de crescimento

O diretor do Departamento de Defesa Vegetal (DDV/Seapi), Ricardo Felicetti, destacou que o reconhecimento internacional e as ações de expansão refletem o amadurecimento do setor. “O trabalho integrado entre pesquisadores, empresários e produtores demonstra o profissionalismo e o potencial para conquistar novos mercados e públicos”, afirmou.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Zoetis reforça cuidados estratégicos na entrada de confinamento para aumentar saúde e produtividade do gado

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A entrada no confinamento é um dos períodos mais críticos da pecuária de corte intensiva. Nessa fase, os bovinos enfrentam desafios como transporte, mudança de ambiente, formação de novos lotes e transição para dietas ricas em concentrados. Todos esses fatores exigem atenção redobrada dos produtores para garantir a saúde, o bem-estar e o desempenho zootécnico desde os primeiros dias.

Manejo estratégico é essencial para proteção e desempenho

Para que o confinamento alcance seu potencial produtivo, o manejo de entrada deve ser conduzido de forma estratégica, com protocolos sanitários e nutricionais bem definidos. A avaliação clínica dos animais na chegada permite identificar desvios de escore corporal, sinais de doenças e outras condições que possam comprometer a performance futura.

Principais desafios sanitários na fase de entrada

Entre os riscos mais relevantes estão:

  • Doença Respiratória Bovina (DRB): causa mortalidade e redução de ganho de peso; estudos indicam perdas médias de 14 kg em animais acometidos, chegando a 23 kg em lotes acompanhados por 28 dias, impactando eficiência alimentar, tempo de permanência e rentabilidade.
  • Doença de casco: compromete a locomoção, reduz consumo de ração e afeta o bem-estar geral.
  • Verminose e coccidiose: prejudicam o trato gastrointestinal, reduzindo desenvolvimento e aumentando custos de produção.
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Confinamento Protegido: prevenção desde o primeiro dia

Para reduzir riscos, a Zoetis apresenta o conceito de Confinamento Protegido, que prioriza a proteção do rebanho logo na entrada do sistema intensivo. Por meio de protocolos sanitários estratégicos, os bovinos mantêm saúde e bem-estar, podendo expressar todo o seu potencial genético de ganho de peso, aumentando produtividade e rentabilidade.

“Cada detalhe na fase de entrada faz diferença no desempenho final do lote. Protocolos preventivos bem estruturados protegem contra os principais desafios sanitários, reduzindo perdas e permitindo que os animais expressem todo seu potencial produtivo. Prevenir antes da entrada é a chave para transformar saúde em rentabilidade”, afirma Daniel Miranda, Gerente de Produto da linha de terminação de bovinos da Zoetis.

Soluções Zoetis para fase crítica de confinamento

Entre as ferramentas destacadas:

  • Cydectin®: endectocida à base de moxidectina, controla parasitas internos e externos com ação prolongada e amplo espectro.
  • Bovishield Gold One Shot®: vacina que protege contra os principais agentes do complexo da DRB.
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Benefícios de protocolos de entrada bem estruturados

Investir em protocolos preventivos garante:

  • Adaptação eficiente ao confinamento
  • Potencialização do ganho médio diário
  • Melhor conversão alimentar
  • Redução de perdas ao longo do ciclo
  • Maior retorno sobre o investimento

“Quando o produtor inicia o confinamento com foco em prevenção, ele não apenas assegura resultados econômicos, mas também contribui para uma pecuária mais eficiente, sustentável e preparada para os desafios futuros”, conclui Daniel Miranda.

Fonte: Portal do Agronegócio

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