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“Famílias LGBT+ existem! Direitos, Inclusão e Diversidade” é o tema da 30ª Parada LGBT+ de Goiânia

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A concentração ocorre neste domingo (14/09), a partir das 12h, na Praça Cívica. A passeata seguirá pelas avenidas Araguaia, Paranaíba e Tocantins, às 18h. A expectativa da organização é reunir milhares de pessoas

A parada LGBT+ de Goiânia atua em duas grandes frentes: a luta por direitos sociais, para que haja direitos iguais para todos e também no combate ao preconceito, à discriminação e à violência. Segundo dados da ONG internacional “Transgender Europe”, o Brasil é campeão mundial de violência contra a comunidade LGBT+ há 16 anos consecutivos. O estado de Goiás tem registrado aumento nos casos de homofobia, racismo e misoginia, de acordo com o Anuário da Segurança Pública (2023/2024). A parada LGBT+ tem a função de mostrar essa realidade para a população, como ainda cobrar melhorias do poder público.

O tema “Famílias LGBT+ existem! Direitos, Inclusão e Diversidade” da 30ª Parada foi escolhido de maneira coletiva, entre os que promovem e apoiam a mobilização. Cerca de 40 artistas se apresentarão no evento: DJs, drag queens, cantores, dançarinos, animadores, grupos de danças e performers. Eles se apresentarão em seis trios elétricos. As apresentações terão início às 12h, na Praça Cívica e prosseguirão até às 17h, momento em que os trios elétricos serão desligados para a celebração de um casamento simbólico, a ser presidido por um juiz do Tribunal de Justiça de Goiás. Por volta das 18h, a multidão sairá em passeata.

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Segundo o fundador da Associação da Parada de Goiás, Marcos Silvério, o casamento sempre foi um símbolo muito associado à família, que é justamente o tema da 30ª Parada LGBT+. “Embora pessoas LGBT+ não precisem, necessariamente, aderir aos princípios da heteronormatividade para viver e ser feliz, sabemos que muitas delas acalentam o sonho do matrimônio e hoje é possível, que casais e pessoas LGBT+ celebrem suas uniões. Sem dúvida será um dos momentos mais emocionantes da manifestação”, completa.

A parada é articulada pela Associação da Parada LGBT+ de Goiás (PARADA-GO), em parceria com outras 15 ONGs, militantes e ativistas e tem o apoio de entidades governamentais de Goiás e do município de Goiânia. A parada será totalmente custeada por uma emenda impositiva do vereador Fabrício Rosa (PT). Segundo a organização, a escolha do tema: “Famílias LGBT+ existem! Direitos, Inclusão e Diversidade” é mais do que simbólica, ela é política.

 

Saúde

A parada LGBT+ contará também com a distribuição de materiais informativos e insumos de prevenção das IST/AIDS, Sífilis e Hepatites Virais. Na concentração será feita a aplicação de testes rápidos para estas infecções e outras atividades que visam à saúde; além de outras ações ligadas aos direitos humanos e cidadania da população LGBT+. Haverá ainda espaços de direitos humanos, cidadania, espaço acessível para PCD, meio ambiente e coleta seletiva, além de um espaço kids.

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Serviço

Assunto: 30ª Parada LGBT+ de Goiânia

Quando: domingo (14/09), a partir das 12h

Onde: Praça Cívica (Rua 82, nº 400, Centro)

Mais informações: @paradagoias

Entrada franca!

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Segundo episódio da série Crua será lançado com a artista Carla Santana

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A artista Carla Santana é a convidada do segundo episódio da série “Crua”, que será lançado na próxima terça-feira, dia 16 de setembro de 2025, às 12h, no Instagram e Youtube @crua_arte. Idealizada e dirigida por Ana Pimenta e João Marcos Latgé, a série Crua terá cinco episódios, que serão lançados semanalmente nas plataformas digitais. O primeiro episódio, com o artista Ronald Duarte foi lançado na semana passada. Depois de Carla Santana, haverá episódios com os artistas Marcelo Conceição, arorá e Eleonora Fabião. O projeto é apresentado pelo Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Política Nacional Aldir Blanc.

No segundo episódio, Carla Santana nos mostra seu ateliê e o início da preparação de tintas e pigmentos naturais utilizados em seu trabalho, produzidos artesanalmente por ela e sua equipe a partir de minérios brutos coletados em Minas Gerais. “Quis mostrar uma parte do processo de ateliê que não é vista ou as pessoas pouco imaginam: a preparação das tintas e dos pigmentos naturais que utilizo. Essa etapa, onde há quebra, peneira, misturas, é como um confronto com a matéria que constitui a minha obra. Um tempo antes da escultura, antes da pintura. O convite para participar do projeto chega em um momento em que estou experimentando novas cores e texturas. Até aqui, vinha trabalhando com a argila, que é mais fluída; agora, estou refinando pedras, o que representa outro grau de proximidade com a matéria. É uma mudança importante, parte da minha pesquisa atual com os materiais. Acabei de voltar de uma viagem de pesquisa pelo interior de Minas Gerais, e a série também capta o trabalho com as pedras e os minerais coletados por lá”, diz a artista.

A cada semana, sempre às terças-feiras, um novo episódio será lançado com um artista diferente. O formato segue apenas algumas regras: câmera fixa, enquadramento frontal e centralizado, luz natural, som direto, edição sem cortes, com duração de 2 minutos. Os artistas têm liberdade para se expressarem da maneira como quiserem, sem regras ou roteiros. Os cenários são sugeridos pelos próprios artistas, podendo ser o ambiente de trabalho ou qualquer outro espaço significativo para eles.  “Crua pretende ser uma janela para o mundo de cada artista”, afirmam os diretores.

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O terceiro episódio da série será lançado no dia 23 de setembro com o artista Marcelo Conceição. Em seguida, será a vez de arorá, no dia 30 de setembro e Eleonora Fabião, no dia 7 de outubro.

Crua é um projeto original, enraizado em vertentes do cinema documental nacional, com referências no cinema de Eduardo Coutinho, sobretudo em filmes como Jogo de cena (2007), As canções (2011) e Últimas conversas (2015); nas videocabines de Sandra Kogut, projeto dos anos 1990, que convidava transeuntes a gravarem um depoimento de 30 segundos em vídeo, sem qualquer orientação quanto ao tema; e mais notadamente nos screen tests de Andy Warhol, que nos anos 1960 filmou vários de seus amigos artistas em estúdio, sempre em close-up frontal e com a duração aproximada de 3 minutos (equivalente a um rolo de filme).

SOBRE A ARTISTA

Carla Santana (São Gonçalo, 1995) pesquisa o barro, a terra e seus pigmentos em diferentes dimensões materiais e sensíveis. A artista atravessa seu próprio corpo também como corpo social, evidenciando camadas históricas, sociais e culturais que a constituem. Por meio de pinturas e esculturas, Santana permeia as noções de casa, abrigo e espaço comunal. Desde 2023, sua obra integra o acervo da Pinacoteca de São Paulo. Realizou exposições individuais na Galeria Quadra, São Paulo (2023); Galeria Carpintaria, Rio de Janeiro (2022); e no Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, Niterói (2019). Integrou coletivas na Galeria Carpintaria, Rio de Janeiro (2024); Instituto Inclusartiz, Rio de Janeiro (2024); Instituto MECA, Niterói (2024); Auroras, São Paulo (2022) e Tanya Bonakdar, Nova York, EUA, em parceria com a Carpintaria, Rio de Janeiro (2021). Vive e trabalha em Niterói. Mais informações sobre a artista: https://quadra.me/artistas/carla-santana/

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SOBRE OS DIRETORES

Ana Pimenta (Rio de Janeiro, 1996) é produtora cultural formada pela UFF, com intercâmbio acadêmico em Culture Management na Vilnius University (2020), Lituânia. Atua na elaboração e gestão de projetos, com foco em exposições e livros de arte. Foi produtora na galeria Nara Roesler Rio e integrou a equipe de exposições realizadas no Sesc Pinheiros, Futuros (antigo Oi Futuro Flamengo), Sesc Belenzinho, CCBB Rio de Janeiro, entre outros espaços. Co-editou com Clara Gerchman o livro “Rubens Gerchman: recordes de um legado” (Afluente, 2024) e foi assistente editorial dos livros “Volume 3: Raul Mourão” (Automatica Edições, 2022), “Arte Bra: Eleonora Fabião” (Automatica Edições, 2021). Está cursando o mestrado em Artes Visuais na EBA-UFRJ.

 

João Marcos Latgé (1996) é natural de Niterói, RJ. Formado em Cinema pela PUC-Rio e mestre em Artes Visuais pelo PPGAV/EBA-UFRJ. Em 2018, durante intercâmbio acadêmico na Filmakademie Baden-Württemberg (Ludwigsburg, Alemanha), realizou o curta-metragem Ghost story sobre o Cais do Valongo. O filme foi exibido no FURORE Internationales Festival für junges Theater no mesmo ano. Já trabalhou na produção de festivais de cinema como Anima Mundi (2019) e Festival do Rio (2019 e 2021). Desde 2021 atua como realizador de vídeos independente, atendendo a artistas visuais e galerias de arte contemporânea. Já filmou nomes como Luiz Zerbini, Iole de Freitas, Lucia Laguna, Ana Almeida, Vik Muniz, Josh Callaghan, entre outros.

 

Serviço: Lançamento do 2° episódio da série Crua, com Carla Santana

Dia 16 de setembro de 2025, às 12h

Instagram e no YouTube @crua_arte

Gratuito

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